A pílula do dia seguinte não é um método anticoncepcional para uso frequente. Geralmente, indicamos o uso da PDS em 2 situações:
1. Se você teve relação sexual vaginal sem a proteção de nenhum método anticoncepcional (camisinha, DIU, pílula, implante, diafragma…) nas últimas 120 horas.
2. Se você nas últimas 120 horas teve relações sexuais e usou um método anticoncepcional de forma incorreta ou se o mesmo sabidamente apresentou falhas. Isto inclui as seguintes situações:
– Camisinha que estourou, que foi usada de modo incorreto ou que saiu do pênis durante o ato sexual.
– Mulher que normalmente toma pílulas anticoncepcionais contendo estrogênio e progesterona e se esqueceu de tomar a pílula por dois dias seguidos.
– Mulher que normalmente toma pílulas anticoncepcionais contendo apenas progesterona (chamada de minipílula) e atrasou sua tomada em mais de três horas.
– Mulher que normalmente usa injeções de acetato de medroxiprogesterona (também chamado de Depo-Provera®) e atrasou sua injeção mais do que duas semanas.
– Mulher que normalmente usa adesivos anticoncepcionais e os retirou antes ou depois do tempo programado.
– Diafragma ou preservativo feminino que se rompeu ou saiu do lugar.
– DIU que saiu acidentalmente.
Atenção: a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência e assim deve ser encarada. Devemos ter todo o cuidado para não banalizar o uso da pílula do dia seguinte, não só porque ela não é tão efetiva quanto os métodos de controle de natalidade tradicionais, como também porque a dose de hormônios contida na mesma é mais elevada do que nos anticoncepcionais comuns, podendo causar efeitos colaterais graves se usada repetidamente.
Se você repetidamente se encontra em uma das situações acima, que indicam o uso da pílula do dia seguinte, é porque está fazendo tudo errado. Procure seu ginecologista para receber orientações sobre controle de natalidade.
Fonte: http://www.mdsaude.com/2012/08/pilula-dia-seguinte.html
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