30 de jun. de 2016

Urgente será alterado o procedimento de finalização de inventário do SNGPC


Fonte:http://anfarmag.campaignsender.com.br/ver_mensagem.php?id=H%7C723%7C273724%7C146730402229234300

Decisão judicial permite manipulação de cosméticos sem receita

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região confirma decisão favorável em ação civil pública proposta pelo CRF-SP no sentido de permitir aos farmacêuticos a manipulação de cosméticos independentemente de prescrição médica, anulando determinadas obrigações constantes na RDC nº 67/2007.

A decisão favorável aos farmacêuticos ocorreu em primeira e segunda instâncias, negando provimento a recursos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que teve objetivo de reformar a sentença, por conta deste órgão exigir a prescrição de profissional habilitado para as preparações magistrais. O tribunal entendeu ser ilegal a exigência, uma vez que a resolução criou obrigação não prevista em lei em sentido estrito.

No texto da sentença, destacamos o trecho “Nota-se, assim, que o dever de captar receitas existe tão somente para os medicamentos e não para os correlatos e cosméticos. No exercício da competência conferida pela Lei n.º 9.782/99, a Anvisa editou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 67/2007, cujo anexo 4, na definição de preparação magistral, passou a exigir prescrição de profissional habilitado para toda e qualquer preparação magistral, incluindo cosméticos e correlatos, ferindo, portanto, o princípio da legalidade insculpido no Texto Maior, uma vez que extrapolou o exercício do poder regulamentar que lhe foi conferido por lei”.


Assessoria de Comunicação CRF-SP

Fonte: http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/7602-sentenca-favoravel.html

 

Número de mortos por H1N1 no Brasil sobe para 1.121, segundo boletim

Em uma semana, foram registradas 118 novas mortes pelo vírus. País já tem maior número de mortos por vírus desde pandemia de 2009.

Desde o início do ano até o dia 18 de junho, 1.121 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 118 novas mortes pelo vírus.

No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos pelo vírus.

Ao todo, foram notificados 5.871 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 657 novos casos de SRAG por H1N1 no país.

Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 110 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 41,7% do total no país.

Vírus chegou antes do previsto
Este ano, o vírus chegou antes do previsto, atingindo uma população vulnerável por ainda não ter tomado a vacina.

Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Número de mortes por H1N1 por estado
São Paulo: 475
Rio Grande do Sul: 132
Paraná: 112
Mato Grosso do Sul: 59
Goiás: 56
Rio de Janeiro: 46
Espírito Santo: 43
Santa Catarina: 42
Minas Gerais: 30
Bahia: 24
Pará: 23
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 13
Paraíba: 11
Ceará: 10
Rio Grande do Norte: 7
Mato Grosso: 7
Alagoas: 5
Amapá: 4
Amazonas: 4
Acre: 2
Maranhão: 1

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/numero-de-mortos-por-h1n1-no-brasil-sobe-para-1121-segundo-boletim.html

Diretor do CRF-RJ Dr. José Roberto Lannes Abib participou hoje dia 30 de Junho do projeto Diretoria em Ação.

Diretoria em Ação é um projeto da atual diretoria, que tem a finalidade de aproximar o farmacêutico do seu conselho.
Hoje, além de discutir os avanços e dificuldades diárias, demonstramos aos colegas que tanto o Conselho Federal de Farmácia e os CRFs, vem lutando diariamente para alavancar, aprimorar e qualificar os nossos profissionais em todas às áreas de atuação.
Que o apoio e o trabalho de todos os colegas é de fundamental importância nesta caminhada.

Segue abaixo a lista dos farmacêuticos que receberam carteira hoje.

 

Melissa de Oliveira Silva

Ramon Bussedi Garcia

Sandro Pinheiro da Costa

Carina Dias Ferreira de Andrade

Paulo Cesar Rodrigues Fermiano Junior

Susilene Maria Limongi Franco Couto

Pamela Santos Madureira

Aline Borges Souki

Aline Jesus de Oliveir


Quadrilha de falsos enfermeiros que furtava pacientes é presa

Três indiciadas e um homem foram localizados na Vila Cicma, em Adamantina. Com o grupo, havia R$ 15 mil em dinheiro e equipamentos de uso na saúde.
A Polícia Militar prendeu quatro pessoas que se passavam por profissionais da saúde para praticar furtos em residências. As três mulheres e um homem foram abordados nesta quarta-feira (29), na Vila Cicma, em Adamantina, e com eles havia mais de R$ 15 mil em dinheiro.
Segundo o tenente Eder Mazzini Bressan, a PM recebeu a informação de que mulheres estavam se passando por enfermeiras e praticando crimes nas regiões de Dracena, Ribeirão Preto (SP), Araçatuba (SP) e em cidades do Mato Grosso do Sul. "Esse grupo abordava geralmente idosos e, enquanto algumas simulavam atendimento, o restante furtava pertences das vítimas", explicou.
Por volta das 12h, os policiais receberam a informação de que havia três mulheres e um homem, todos de camisetas brancas, em um GM Cruze, com placas de Minas Gerais (MG). A PM fez a abordagem e com o grupo havia R$ 15.380 em dinheiro, equipamentos utilizados por profissionais da saúde e um caderno com dados dos "pacientes". "Eles anotavam o nome, a idade, a pressão arterial e se tinha alguma doença. Era como se fosse um atendimento", disse o tenente.
Em contato com outras unidades da Polícia Militar, os policiais de Adamantina foram informados de que, no município de Três Fronteiras (MS), um idoso teria sido vítima em uma ação semelhante do grupo. "Eles teriam subtraído R$ 15 mil desse senhor. Indagados, eles confessaram o crime", afirmou Bressan.
Eles foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil, onde a prisão foi ratificada. "Duas das três mulheres já eram procuradas da Justiça. Eles são da região de Ribeirão Preto. Por enquanto, não sabemos se há mais pessoas envolvidas com o grupo, mas já recebemos informações de que existem mais vítimas que foram lesadas com esse mesmo modus operandi", pontuou o tenente.
As mulheres, de 22, 24 e 34 anos, e o homem, de 24, vão responder por associação criminosa e furto qualificado. A mulher mais velha também apresentou documento falsificado e também foi indiciada pelo crime.
Fonte: http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2016/06/quadrilha-de-falsos-enfermeiros-que-furtava-pacientes-e-presa.html

29 de jun. de 2016

Consulta farmacêutica no SUS Curitiba muda perfil de uso de medicamentos

Saúde

A inserção de consultas farmacêuticas no dia a dia das unidades básicas de saúde e de outros equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba tem garantido mais clareza aos pacientes sobre o uso correto de medicamentos, maior humanização no atendimento, valorização profissional e maior adesão e eficácia aos tratamentos recomendados. Desde que o Programa de Qualificação dos Serviços Farmacêuticos (QualifarSUS) foi implantado na capital paranaense, em abril de 2014, o número de atendimentos farmacêuticos aumentou 1.071%. Foram 5.145 consultas em 2015 contra 439 em 2012 – total 11 vezes maior.

A dona de casa Selma Weck, 65 anos, está entre os pacientes que já passaram pelo atendimento farmacêutico. Diabética e hipertensa, ela usa diariamente 10 medicamentos, entre comprimidos, insulina e inalantes. “A consulta foi muito boa para mim. Minha saúde está melhor e tenho mais disposição. Eu não estava tomando os remédios direito, pulava medicação. Não sentia nada, mas estava errado e poderia fazer mal”, relata Selma, que é usuária da unidade básica de saúde Cajuru.

Após a consulta, Selma foi encaminhada para avaliação nutricional, mudou hábitos alimentares e, em menos de um ano, já pôde deixar de tomar um medicamento. “Avaliamos a real necessidade de consumir os fármacos e evitar sobredoses, já que alguns medicamentos interagem entre si ou com alimentos. Assim, aplicamos nossos conhecimentos na rede do SUS e nos aproximamos dos pacientes, dando orientações sobre a melhor forma de tomar os medicamentos”, afirma a coordenadora de Atenção Farmacêutica da Secretaria Municipal de Curitiba (SMS), Beatriz Patriota, que também atende Selma.

Com Curitiba como piloto, o QualifarSUS é um projeto federal voltado para a qualificação do serviço farmacêutico nos equipamentos de saúde. Faz parte da iniciativa identificar pacientes que tenham dificuldades no uso de medicamentos para que sejam orientados pelos profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Além de avaliar os remédios usados, o farmacêutico orienta o paciente sobre os horários mais adequados para ingerir os remédios e a melhor forma de armazená-los. E também contribui com a logística, o controle e a distribuição dos fármacos na rede da SMS.

Dentro do projeto, para estarem qualificados para a consulta farmacêutica e integrados com o restante da equipe da saúde, os profissionais foram capacitados e tiveram o auxílio de consultores. Desde abril de 2013, 35 farmacêuticos do SUS Curitiba realizaram 10.260 consultas em unidades básicas, centros de especialidade, unidades de pronto atendimento e Maternidade Bairro Novo.

Exemplo

“A consulta farmacêutica praticamente não existia antes desta gestão. O trabalho farmacêutico ficava mais restrito à logística de distribuição dos medicamentos. Curitiba conseguiu integrar esses e outros profissionais às equipes de atenção e fazer com que todos trabalhem em conjunto. A cidade conseguiu criar um modelo inovador que tem sido usado como exemplo em todo o país, com reconhecimento em eventos científicos no Brasil e no exterior”, afirma o secretário municipal da saúde, César Monte Serrat Titton.

A última homenagem ao trabalho farmacêutico desenvolvido nas unidades de saúde de Curitiba ocorreu em 20 de junho, quando a farmacêutica da SMS Marina Yoshie Miyamoto foi laureada pelos conselhos federal e regional de Farmácia em sessão solene na Assembleia Legislativa do Paraná. “Essa homenagem não é só minha. É de todos os farmacêuticos, gestores e trabalhadores da SMS. Com a implantação do QualifarSUS, hoje falamos em trabalhar em equipe de forma intersetorial e multiprofissional. Isso é muito difícil acontecer e é isso que acontece nas nossas unidades de saúde”, diz Marina, que está na rede de saúde há oito anos e fez a primeira consulta farmacêutica em 2014.

Outros avanços

Além da implantação do QualifarSUS, a SMS tem trabalhado em outras frentes para aprimorar a assistência farmacêutica em Curitiba. Foram realizadas melhorias na estrutura das farmácias em unidades básicas e unidades de pronto atendimento e na logística da rede, trazendo maior controle e eficácia no controle, distribuição e armazenamento dos fármacos. A secretaria também garantiu a continuidade do trabalho desenvolvido nos Comitês de Uso Racional de Medicamentos (Curame) para detectar necessidades, priorizar ações relacionadas a medicamentos e discutir a atuação multiprofissional na rede.

Fonte: http://m.curitiba.pr.gov.br//noticias/consulta-farmaceutica-no-sus-curitiba-muda-perfil-de-uso-de-medicamentos/40085#.V3Ll3YkND8w.facebook

Hospital é investigado por cobrar a mais por remédio

A Secretaria-Executiva da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) instaurou processo investigatório contra o Hospital São Francisco de Assis, de Santa Maria (RS) por indícios de superfaturar os preços de medicamentos e insumos utilizados nos procedimentos por paciente na prestação de serviços.

A Secretaria-Executiva da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) instaurou processo investigatório contra o Hospital São Francisco de Assis, de Santa Maria (RS) por indícios de superfaturar os preços de medicamentos e insumos utilizados nos procedimentos por paciente na prestação de serviços.

A Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, veda aos hospitais o exercício do comércio de medicamentos ou insumos e a Orientação Interpretativa CMED nº 5, de 12 de novembro de 2009, permite aos estabelecimentos de saúde apenas o reembolso do valor despendido com a aquisição de medicamentos, sendo vedada a utilização do Preço Máximo ao Consumidor. Ou seja, nenhum hospital ou clínica pode cobrar a mais pelos medicamentos fornecidos aos pacientes.

A medida da CMED foi tomada após a 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS) condenar o Hospital, que já recorreu, ao pagamento de multa, por má-fé processual, fundamentada no superfaturamento de valores na prestação de serviços, inclusive medicamentos, ao cobrar preço superior ao que consta das notas fiscais de aquisição.

De acordo com o juiz federal responsável pelo caso, a conduta praticada pelo hospital desobedece às normas legais. Além do pagamento de multa, o hospital infrator foi intimado a reemitir as notas fiscais, considerando o valor de aquisição dos insumos e medicamentos utilizados pelo paciente.

“A denúncia foi encaminhada à CMED pelo próprio Juiz Federal que decidiu o processo na esfera judicial. É a primeira denúncia que recebemos de suposta infração praticada por hospitais tão bem instruída, por estar acompanhada de cópia dos autos judiciais e toda a documentação que comprova a prática, inclusive as notas fiscais de compra pelo hospital”, declarou Maria Ilca da Silva Moitinho, Secretária-Executiva Substituta da CMED.

Confirmados os indícios de infração em relação aos medicamentos envolvidos no processo, a Secretaria-Executiva da CMED vai instaurar um Processo Administrativo para apurar o descumprimento das normas de regulação econômica, ficando o infrator sujeito também ao pagamento de multa administrativa que pode chegar a R$ 8,8 milhões, com base na Lei nº 10.742, de 6 de outubro de 2003, que adota as mesmas penalidades do CDC.

O que é a CMED?

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED foi criada pela  Lei nº 10.742, de 6 de outubro de 2003, com os objetivos de adotar, implementar e coordenar atividades relativas à regulação econômica do mercado de medicamentos  e sua composição foi estabelecida pelo Decreto nº 4.766, de 26 de junho de 2003, que determina que sua Secretaria-Executiva seja exercida pela Anvisa.  Na prática as competências da CMED compreendem o controle e monitoramento dos preços de medicamentos, a fiscalização e a punição dos laboratórios, distribuidores, farmácias e drogarias que não obedecem o limite do preço fábrica – PF e do preço máximo ao consumidor – PMC. Cabe ainda destacar que a CMED regulamenta o Coeficiente de Adequação dos Preços – CAP, desconto mínimo aplicável em compras públicas de determinados medicamentos listados em Comunicados ou adquiridos por força de demandas judiciais.

A Câmara é composta pelos seguintes Ministros de Estado, que, em conjunto, formam o Conselho de Ministros: da Saúde, que o preside; Chefe da Casa Civil da Presidência da República; da Justiça; da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A Secretaria–Executiva, que exerce a primeira instância decisória do órgão, compete à Anvisa. Secretários dos citados Ministérios formam o Comitê Técnico-Executivo, a segunda e última instância decisória do órgão em processos administrativos de infração.

Fonte:http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/hospital-e-investigado-por-cobrar-a-mais-por-remedio/219201?p_p_auth=KihiTa2H&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3DKihiTa2H%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-3%26p_p_col_count%3D4

TCU manda Petrobras rescindir contrato do Benefício Farmácia

Fantástico revelou rombo de R$ 6 milhões ao mês em compras fraudadas. Petrobras informou que pedirá acesso a documentos e fará investigação.

Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (29) que a Petrobras rescinda, em até 15 dias, o contrato com a empresa ePharma para prestação do Benefício Farmácia, um programa de pagamento de remédios aos funcionários.

O Fantástico revelou, no último domingo (26), que, no programa de compra de remédios, mais de 13 mil receitas foram fraudadas num período de seis meses - e até cachorro teve a conta bancada pelos cofres da Petrobras.

Há dez anos a Petrobras mantém esse programa, que paga ou reembolsa o gasto de funcionários com medicamentos. O benefício envolve 300 mil pessoas e gera um gasto mensal de cerca de R$ 20 milhões.

De acordo com a reportagem, o cálculo é que 30% se referem a compras fraudadas de remédio, o que representa um rombo de cerca de R$ 6 milhões por mês.

Em nota, a Petrobras informou que entrará com pedido judicial para ter acesso aos documentos relativos às fraudes e que, depois disso, promoverá investigação e eventuais punições. Veja a íntegra da nota da Petrobras ao fim da reportagem.

G1 não conseguiu contato com a ePharma.

Providências
O TCU também determinou que a Petrobras adote providências para apurar casos de abuso na aquisição de medicamentos por beneficiários e que aplique as devidas sanções quando houver comprovação de fraude ou má-utilização do benefício.

Além disso, o tribunal determinou que a estatal informe, em 90 dias, sobre as providências adotadas para a reformulação do benefício e realização de licitação para contratar nova empresa de gerenciamento do programa.

O TCU recomendou, ainda, que a Petrobras assuma a prestação do Benefício Farmácia e o reembolso das compras pendentes até a conclusão das negociações referente ao acordo coletivo de trabalho.

Leia a íntegra da nota da Petrobras:

"Esclarecimento sobre Benefício Farmácia

Tendo em vista a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), a Petrobras entrará com pedido judicial para que a empresa Global garanta acesso a todos os documentos que envolvem as 13 mil operações citadas na investigação. A partir dessa documentação, todos os casos serão investigados e eventuais punições aplicadas.

É preciso que a Companhia tenha acesso a documentos como receita médica, dia em que a compra foi realizada e cópias das carteiras de usuários do benefício farmácia para que possa avançar nas apurações. Atualmente, esses dados não estão disponíveis para a Petrobras. Nos casos citados em matéria veiculada no início dessa semana, a Petrobras conseguiu identificar três usuários e já deu início às apurações.

A Petrobras informa ainda que, em conformidade com a decisão do TCU, pretende alterar a forma de prestação do benefício farmácia, concentrando as operações na área de recursos humanos da Companhia.

O benefício farmácia funcionou a partir de 2006 e foi significativamente ampliado depois do acordo coletivo de 2013. O programa pressupõe a participação dos empregados mediante desconto mensal de um valor determinado do contracheque. Ao longo dos seis meses de contrato com a empresa Global, em função dos diversos problemas ocorridos, a Petrobras aplicou as punições contratualmente previstas em valores que se aproximaram de R$ 2,9 milhões."

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/06/tcu-manda-petrobras-rescindir-contrato-do-beneficio-farmacia.html

Congresso de Diabetes debaterá relação do farmacêutico e a DM

O CRF-SP promoverá durante o 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, realizado pela Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), que ocorrerá de 29 a 31 de julho, um simpósio sobre a Farmácia em D.M. (diabetes mellitus).
O simpósio ocorrerá no dia 31 (domingo), das 8h às 10h30 e contará com a presença do coordenador da Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas do CRF-SP, dr. Paulo Caleb Santos, do diretor-tesoureiro do CRF-SP, dr. Marcos Machado e do membro do Grupo Técnico de Diabetes do conselho, dr. José Vanilton.

Programação do evento: 

Coordenador: Prof. Dr. Paulo Caleb J. L. Santos

8h - 8h30
Exames laboratoriais no diabetes mellitus
Prof. Dr. Paulo Caleb J. L. Santos

8h30 - 9h 
Testes rápidos e farmácia estabelecimento de saúde 
Dr. Marcos Machado 

9h - 9h30
O farmacêutico e a DM
Dr. José Vanilton

9h30 - 10h00
Debate

Clique aqui para se inscrever no 21º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes 

Fonte: http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/7560-anad.html

Prazo para sacar abono salarial de 2015 termina amanhã

Até a semana passada, cerca de 1,38 milhão ainda não havia feito saque. Benefício do PIS/Pasep é de um salário mínimo.
Termina na quinta-feira (30) o prazo para os trabalhadores sacarem o abono salarial do PIS/Pasep. Até a última sexta-feira, cerca de 1,38 milhão de pessoas ainda não havia feito o saque. Outros 22,2 milhões de trabalhadores já havia retirado o benefício, num total de R$ 18,4 bilhões.

Para ter direito ao abono salarial de 2015, o trabalhador precisa:
- estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
- ter recebido remuneração mensal média de até 2 salários mínimos em 2014;
- ter exercido trabalho remunerado por pelo menos 30 dias em 2014;
- ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais

Como sacar o PIS/Pasep
- Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos terminais de autoatendimento da Caixa ou em uma Casa Lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o beneficiado pode receber o abono em qualquer agência da Caixa mediante apresentação de um documento de identificação.

- Já os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação. 

- As informações sobre o direito ao saque também podem ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207, da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.

O valor equivale a um salário mínimo vigente na data de pagamento, atualmente em R$ 880. Os recursos que não forem sacados retornam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

PIS e Pasep
O governo lembrou que o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são contribuições sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do Seguro-Desemprego e Abono Salarial.

De acordo com o Ministério do Trabalho, o PIS é destinado aos funcionários de empresas privadas regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Pasep é devido aos servidores públicos.

Segundo os números oficiais, em todo o Brasil foram identificados 23,6 milhões de trabalhadores com direito a receber o abono salarial de 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2016/06/prazo-para-sacar-abono-salarial-de-2015-termina-amanha.html

SALÃO DO AUTOMÓVEL 2016 ACONTECERÁ EM NOVEMBRO NO SÃO PAULO EXPO

Além das mudanças de infraestrutura, para esta 29º edição do salão estão sendo anunciadas novidades na própria organização do evento. “Nossa meta é vender antecipadamente 70% do total de ingressos (em 2014 foram 30%) e para 2018 muito provavelmente nem teremos bilheteria no local”, diz Almeida. Sem dar detalhes, a organizadora afirma que estão previstas campanhas nas redes sociais – no Facebook o Salão do Automóvel possui 300 mil fãs – além de facilidades como uma ação com aplicativo Waze para que o visitante encontre o local digitando no aplicativo de geolocalização apenas o nome ‘Salão do Automóvel 2016’.

A interação do público com os automóveis por meio de test-drive oferecidos pelas marcas também tende a aumentar. “Queremos mais que dobrar os 18 mil testes feitos em 2014 e chegar a 40 mil. A maior capacidade do estacionamento  nos permite fazer isso”, diz o vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Hoje sete montadoras já estão confirmadas e a expectativa da organizadora é chegar a 15 marcas no total.

João Paulo Picolo, diretor do portfólio automotivo da Reed Exhibitions Alcantara Machado, durante coletiva em que foi anunciado que o Salão do Automóvel de 2016 será no São Paulo Expo (Foto: Divulgação / Comodo Jr)

Questionado sobre a repercussão da mudança de local do evento para as montadoras, Almeida afirma que o movimento, discutido com todos os envolvidos, foi bem-aceito. “Um fator positivo é que aumentamos o intervalo do evento em relação ao Salão de Paris, o que dá mais tempo para as empresas trazerem seus lançamentos”, diz.

Até o momento 27 marcas expositoras confirmaram presença e a expectativa é chegar a 35 no total, repetindo os 547 veículos expostos da última edição. Em relação ao público são esperadas as 750 mil pessoas registradas na última edição.

29ª Salão Salão Internacional do Automóvel de São Paulo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km: 1,5, São Paulo, Capital
Data: de 10 a 20 de novembro de 2016

Valor dos ingressos
Primeiro dia (10/11): R$ 40,00
Demais dias da semana: R$ 70,00
Sábado, domingo, feriados e a segunda-feira (14/11): R$ 95,00
Último domingo (20/11): R$ 70,00
Meia entrada para estudantes

Questionado sobre a repercussão da mudança de local do evento para as montadoras, Almeida afirma que o movimento, discutido com todos os envolvidos, foi bem-aceito. “Um fator positivo é que aumentamos o intervalo do evento em relação ao Salão de Paris, o que dá mais tempo para as empresas trazerem seus lançamentos”, diz.

Até o momento 27 marcas expositoras confirmaram presença e a expectativa é chegar a 35 no total, repetindo os 547 veículos expostos da última edição. Em relação ao público são esperadas as 750 mil pessoas registradas na última edição.

29ª Salão Salão Internacional do Automóvel de São Paulo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km: 1,5, São Paulo, Capital
Data: de 10 a 20 de novembro de 2016

Valor dos ingressos
Primeiro dia (10/11): R$ 40,00
Demais dias da semana: R$ 70,00
Sábado, domingo, feriados e a segunda-feira (14/11): R$ 95,00
Último domingo (20/11): R$ 70,00
Meia entrada para estudantes

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/#/noticia/Noticias/noticia/2016/03/salao-do-automovel-2016-acontecera-em-novembro-no-sao-paulo-expo.html

Por que o início da venda de maconha preocupa farmácias uruguaias

Em meio a ressalvas de farmacêuticos, temores de segurança e promessas de lucros, o Uruguai colocará em prática no próximo mês a venda de maconha em farmácias.

 

Em 25 de julho, "com uma margem de erro de dez dias para mais ou para menos", a cannabis para uso recreativo será ofertada nos estabelecimentos, afirmou à BBC Brasil Milton Romani, secretário-geral da Junta Nacional de Drogas.

O órgão interministerial é o responsável por levar adiante a política concebida no governo de José Mujica, e que tem continuidade na gestão do atual presidente, Tabaré Vázquez.

Essa é a terceira e última etapa da implantação da lei, aprovada em 2013, que determina a estatização da maconha recreativa nas etapas de produção, distribuição e venda. 

As duas primeiras fases, já implementadas, foram a liberação do cultivo doméstico e da criação dos clubes canábicos, mediante registro nos órgãos governamentais.

Em meados de julho, o país dará início ao registro de consumidores que desejam obter a droga nas farmácias - o procedimento será realizado nos Correios do país e será feito por meio do registro das impressões digitais dos interessados. 

E, no final do mês, 50 estabelecimentos em todo o território darão início à venda, em sistema experimental. A maioria dos postos de distribuição se concentrará em Montevidéu e em Canelones, departamento (Estado) vizinho à capital.

Para adquirir, o usuário não precisará dizer o nome nem mostrar nenhum documento. Apenas deverá passar os dedos por uma máquina de leitura de impressões digitais, que informará ao farmacêutico que a pessoa possui o registro.

Poderão ser comprados 10 gramas por semana - o limite para cada consumidor é de 40 gramas por mês.

Desconfiança e lucro

O Ircca (Instituto de Regulação e Controle da Cannabis) assinou um acordo de adesão com as entidades que representam donos de farmácias, incluindo as duas principais redes do setor, para a venda nesta etapa inicial ou depois que o sistema estiver totalmente implantado. 

Há resistências por parte de algumas empresas e de farmacêuticos à frente dos estabelecimentos, que manifestam temores especialmente quanto à segurança das farmácias - sobretudo em regiões onde o narcotráfico é mais atuante.

O governo oferece aos comerciantes uma margem de lucro de 30% sobre o preço básico de venda, e os empresários do setor estão negociando remunerações extras para os farmacêuticos à frente dos lugares que vendam maconha.

A princípio, esses profissionais - que terão a responsabilidade de controlar o estoque no estabelecimento - rechaçaram a função.

Cálculos do governo estimam que o comércio aumentará a renda dos estabelecimentos em US$ 2 mil (cerca de R$ 6,8 mil) por mês. A droga chegará às farmácias por US$ 0,90 por grama (aproximadamente R$ 3) e será vendida ao consumidor por US$ 1,17 por grama (cerca de R$ 4).

"Em farmácias do interior, surgiu a questão de que muitos donos temem que o consumidor frequente não queira adquirir seus medicamentos ao lado de um 'maconheiro' que esteja ali no balcão, no mesmo momento. Isso vem aparecendo. E também há uma certa desconfiança, muita gente acha que não vamos implantar o sistema", diz o secretário-geral. 

"Se as farmácias continuarem conosco, muito bem. Se não, usaremos outro sistema de distribuição. Vamos cumprir a lei. Em Washington e no Colorado, há o livre mercado. Nós não estamos de acordo com isso. Queremos que a venda seja regulada e controlada, e que se crie uma relação confiável entre o usuário e os provedores."

A atual etapa de implantação da lei é considerada a mais complexa por vários fatores: segurança, logística, adesão de farmácias e por causa da mudança cultural exigida de boa parte dos frequentadores de farmácias no Uruguai. 

Mas o principal desafio consiste em se tornar a modalidade de acesso à droga que deverá ser procurada pela maioria dos consumidores do país. 

De acordo com levantamento da Associação de Estudos de Cannabis do Uruguai, 80% dos consumidores de maconha no país (128 mil pessoas) deverão utilizar essa opção de compra. Segundo estimativas oficiais, há um total de 160 mil usuários regulares no Uruguai.

"Nosso enfoque é de saúde e de proteção de direitos. Primeiro, deixamos de estigmatizar o usuário. Obviamente que o consumo traz seus riscos, mas sabemos também que há consumidores de cannabis que não apresentam grandes problemas. E, se há problemas, é preferível que haja uma relação transparente com o Estado, e não persecutória", diz Romani. 

"Não estamos regulando a cannabis porque se trate de um doce. Estamos regulando justamente porque se trata de uma droga perigosa. O controle penal proibicionista vem gerando mais danos do que a própria droga em si."

Nova licitação

A colheita dos primeiros lotes já está sendo realizada pelas empresas ICCorp e Simbiosys, vencedoras da licitação para essa etapa inicial. 

Como essa produção não será suficiente para abastecer o mercado local, o governo deverá selecionar, mediante uma segunda licitação, novas companhias interessadas em plantar, colher e processar maconha no país. 

"Vamos proceder de forma paulatina. É a primeira vez que se faz isso no mundo. Nosso temor é que, por ter pressa, cometamos erros e não possamos avançar depois. O que começa agora será um plano piloto", diz o secretário-geral.

A maconha será vendida como uma "variedade vegetal com índice psicoativo". Romani afirma que a droga não poderá estar exposta dentro das farmácias, e que haverá três variedades de cannabis, que serão oferecidas por grau de intensidade.

A venda será permitida apenas a maiores de 18 anos, uruguaios ou estrangeiros com mais de dois anos de residência no país e que tenham registro prévio efetuado nos Correios.

Desde 1974, é permitida no Uruguai a posse de qualquer tipo de droga para consumo próprio.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36627956


Diretoria em Ação chega a Nova Friburgo em 30 de junho

Diretoria em Ação que acontecerá, no dia 30 de junho, em Nova Friburgo, das 12h às 14h, e contará com a presença do diretor secretário-geral do CRF-RJ, Dr. José Roberto Lannes Abib.
 Na ocasião, o secretário-geral entregará carteiras aos novos profissionais e promover um encontro com os farmacêuticos da região. Com o objetivo de esclarecer dúvidas ouvir reclamações e sugestões dos colegas e empresas.
Os últimos encontros do Diretoria em Ação foram em Nova Iguaçu, dia 9 de junho e em Macaé, dia 16 de junho, fique ligado nas próximas atividades.

28 de jun. de 2016

Cadastre a sua empresa no PAF - Programa de Assistência ao Farmacêutico do Rio de Janeiro

O Programa de Assistência ao Farmacêutico do Rio de Janeiro (PAF-RJ) beneficia os profissionais inscritos no conselho com descontos e benefícios na aquisição de produtos/serviços. Além dos farmacêuticos também vão ser benefíciados os técnicos em patologia e funcionários do CRF-RJ.


Cadastro de empresas:
As empresas que possuem interesse em participar do PAF-RJ devem ler atentamente o Edital 1, em caso de farmácia, ou Edital 2, para as demais empresas, e clicar no link abaixo para preencher o formulário de solicitação de credenciamento. 

Clique aqui para solicitar o credenciamento de sua empresa no PAF

Editais de chamamento:

Edital 02 - (Convênio Geral)

Edital 01 - (Descontos em medicamentos)

Fonte:http://crf-rj.org.br/paf.html

27 de jun. de 2016

“Existem medicamentos que tem sua absorção prejudicada quando administrados juntamente com leite? Se positivo, quais são?”

Leite é um alimento complexo do ponto de vista nutricional, ou seja, é composto por gordura, vitaminas, proteínas, íons, etc. 
E, devido a esses vários componentes, sua interação com medicamentos ocorre de diversas maneiras. Para descrever essa interação é preciso entender que há envolvimento de fatores ligados ao medicamento e ligados ao leite.  

A respeito do leite, ele pode causar prejuízo na ação de medicamentos de duas formas: 
 
O primeiro meio de interferência se dá de forma indireta: o leite, quando ingerido, por ser um alimento, faz com que o organismo produza substâncias, como suco gástrico e enzimas digestivas, para a sua digestão. Alguns medicamentos podem ter seu principio ativo destruído por essas substâncias produzidas ou ter sua taxa de absorção pelo organismo alterada e estas duas alterações prejudicam a ação do medicamento no paciente. 
 
O segundo meio de interferência ocorre de forma direta: o leite é conhecido por ser fonte de cálcio, que é um íon. O cálcio pode reagir quimicamente com alguns princípios ativos de medicamentos, em uma reação chamada de quelação. De uma forma bem simples é como se o íon “grudasse” ao principio ativo formando um complexo que não é absorvido ou metabolizado pelo organismo e assim não é observado o efeito esperado do medicamento. Outros nutrientes, também presentes no leite, podem reagir quimicamente com o medicamento e causar os mesmos problemas. 

Já em relação ao medicamento, a interação prejudicial com o leite pode ser devido ao próprio princípio ativo responsável pelo efeito farmacológico ou ligada a um componente presente na formulação do medicamento. Ou seja, o leite pode não interagir com o princípio ativo, mas com outro componente presente no medicamento. 

Pode-se resumir as formas de interação prejudicial entre o leite e os medicamentos como foram descritas acima. Essas situações ocorrem com um número muito grande de medicamentos, ficando impossível listar todos aqui e gravar cada um para, no dia-a-dia, saber qual pode ser ingerido acompanhado ou não de leite ou qualquer outro alimento. Para exemplificar: a ciprofloxacina, a tetraciclina, a ampicilina, a ranitidina e a digoxina são alguns medicamentos que não podem ser tomados com leite. 
 
Além do leite, outros alimentos como refrigerante e café também podem prejudicar a ação de medicamentos no organismo. Diante dessa variedade de possibilidades, a melhor recomendação é tomar seu medicamento com um copo de água cheio. Seguindo as orientações dadas pelo farmacêutico, médico ou bula do medicamento sobre qual a melhor condição tomar seu medicamento: em jejum, no intervalo das refeições ou durante elas, por exemplo. 
 
Tomar medicamentos com água é a melhor opção, porque ela não é tão complexa do ponto de vista de componentes como o leite, assim, não interage diretamente com o medicamento e não leva à produção de substâncias digestivas pelo organismo. 

Recomenda-se o copo cheio para que o medicamento seja conduzido melhor até o estômago, não tendo muito contato com o esôfago - o esôfago é o órgão que conduz o alimento da boca ao estômago - e, dependendo da natureza do medicamento esse pode machucar tal órgão. A água também facilita o medicamento se dissolver diminuindo irritações ao estômago e contribuindo para sua absorção. 

Fonte: http://www.phresponde.com/2011/08/medicamento-vs-leite.html?m=1