19 de jul. de 2015

Oswaldo Cruz apresenta nova configuração de laboratórios

O IOC possui, agora, uma nova composição que conta com 72 laboratórios

Comissão avaliadora foi formada por especialistas de diversas instituições

Divulgação

Os Laboratórios de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atuam na geração de conhecimento, produtos e serviços na área biomédica para atender às necessidades da saúde da população brasileira. Para acompanhar as novas abordagens científicas e corresponder aos desafios que surgem a cada dia, o IOC possui, agora, uma nova composição, que conta com 72 laboratórios. O cenário atualizado da unidade é resultado do processo de credenciamento avaliado por renomados especialistas de diversas instituições e referendado pelo Conselho Deliberativo, instância máxima de decisão no Instituto. A nova configuração entrou em vigor no início do mês.

Dentre as novidades estão a criação do Laboratório de Entomologia Médica e Forense e do Laboratório de Estudos Integrados em Protozoologia e a incorporação do Laboratório de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintoses ao Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Além disso, o nome do Laboratório de Transmissores de Hematozoários foi alterado para Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários, o Laboratório de Bioquímica de Peptídeos passou a se chamar Laboratório de Bioquímica Experimental e Computacional de Fármacos, assim como o Laboratório de Transmissores de Leishmanioses mudou para Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Díptera e Hemíptera e o Laboratório de Toxoplasmose agora se chama Laboratório de Toxoplasmose e outras Protozooses.

Para o diretor do IOC, Wilson Savino, as mudanças são resultado de um importante exercício de planejamento estratégico para as diversas atividades realizadas pelo Instituto.

"Gostaria de agradecer a todos os membros da Comissão de Avaliação, da Diretoria e da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação que trabalharam de forma conjunta para que esse processo resultasse em um cenário atualizado do conjunto dos Laboratórios de Pesquisa do Instituto”, destacou.

A Comissão Avaliadora, formada por especialistas de diversas instituições de pesquisa brasileiras, teve como objetivo avaliar critérios específicos das propostas de credenciamento. Erney Camargo, professor sênior da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Comissão, explicou que cada membro do grupo ficou responsável pela análise de oito propostas, aproximadamente. “Este tipo de avaliação tem o propósito de orientar as atividades desenvolvidas pela instituição. Não existiu, em momento algum, um espírito ‘policial’ da Comissão. Pelo contrário, a ideia sempre foi avaliar os laboratórios, analisar como a instituição está evoluindo e sugerir algumas correções de rumo quando necessárias”, comentou Camargo.

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