30 de ago. de 2016

No Dia Internacional do Farmacêutico, dia 25 de setembro, será realizada uma grande ação integrada entre diversos países da América Latina, para unir forças contra a dengue, a chikungunya e a zika

A campanha Farmacêuticos em Ação – todos contra o Aedes aegypti será intensificada no Brasil e lançada simultaneamente na Argentina, Costa Rica, Paraguai, Uruguai e Venezuela, em uma iniciativa do Fórum Farmacêutico das Américas (FFA), com apoio da Fundação Internacional Farmacêutica (FIP) e Fundação FIP. A ideia surgiu com a repercussão positiva da campanha brasileira, lançada em março, com grande adesão dos farmacêuticos e da população. 
O objetivo da iniciativa é transformar cada farmacêutico desses países em um agente de combate ao mosquito e cada farmácia em um posto avançado contra o mosquito Aedes aegypti. No Brasil, a campanha é desenvolvida pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), os conselhos regionais e as entidades parceiras – Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácias Comunitárias (SBFFC), Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh).

Além do apelo institucional, as entidades se estão se mobilizando nesta data porque todos esses países continuam registrando casos de dengue, chikungunya e zika, com tendência de o problema se agravar, em função do período chuvoso que se aproxima. Será uma ocasião tanto para os farmacêuticos celebrarem os avanços da profissão como para reafirmarem, à sociedade, a importância da atuação profissional. 

Farmácias e farmacêuticos estão sendo orientados a se mobilizar e contribuir com a prevenção e controle das três doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Os farmacêuticos podem, além de oferecer a orientação correta aos pacientes, identificar pessoas com sinais e sintomas sugestivos, encaminhando os casos suspeitos, prescrevendo terapias adequadas, quando pertinente, e acompanhando pacientes em tratamento. Ações como estas que podem ser potencializadas com a adesão das farmácias. 

Mas a participação é livre às entidades farmacêuticas, às universidades, às entidades representativas da sociedade civil organizada, à defesa civil, aos órgãos públicos e organizações governamentais e a todos que quiserem participar. A proposta é que farmacêuticos, estudantes de Farmácia e entidades ligadas à profissão busquem promover ou pelo menos participar de ações em locais públicos voltadas ao combate da dengue, da chikungunya e zika. “Vamos todos sair às ruas contra o mosquito Aedes aegypti”, conclama Josélia Frade, diretora de Prática Profissional do Comitê Executivo do FFA e representante do Brasil na entidade.

Para respaldar os participantes da campanha, o CFF desenvolveu um hotsite (www.cff.org.br/farmaceuticoemacao), um folder e um guia de bolso, com informações para a população e para os farmacêuticos. O material está disponível em português e foi traduzido para o espanhol para utilização nos demais países membros do FFA. 

“Somos cerca de 200 mil farmacêuticos no Brasil e o país conta com 90 mil farmácias. Podemos, de fato, formar um exército capaz de apoiar à sociedade, no enfrentamento de uma epidemia tão dramática, que se tornou uma preocupação mundial”, reforça o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João. “Não podemos nos furtar ao papel fundamental do farmacêutico na prevenção das doenças e na promoção da saúde. Participar dessa luta também é nossa obrigação como cidadãos. Contamos com sua colaboração!”
fonte: http://www.cff.org.br/noticia.php?id=4009&titulo=25+DE+SETEMBRO+%3F+MOBILIZA%C3%87%C3%83O+INTERNACIONAL

Pacientes reclamam da falta de médicos na UPA de São Gonçalo, RJ Remédios são economizados porque estoque está quase zerado. Único médico do plantão não conseguia atender pacientes que chegavam.

Funcionários e pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Colubandê, de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, reclamam da falta de remédios e de médicos na unidade.
Como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (30), funcionários dizem que os remédios para uso interno estão tendo que ser economizados porque o estoque está quase zerado. No último fim de semana, pacientes contaram que a UPA funcionou em esquema de restrição. Quem chegou ao local com algum caso de emergência não conseguia atendimento porque só havia um médico na unidade e ele ficou responsável por cuidar das pessoas que já estavam internadas.

Os funcionários alegam que essa é uma prática comum nessa UPA, já que só há um médico e ele atende de tarde ou de noite. Os dentistas da UPA também foram demitidos em junho. Eles estão sem salário e com os benefícios atrasados. Quem administra a UPA do Colubandê é a Organização Social Lagos-Rio, a mesma que administra as UPAs de Marechal Hermes, Ricrardo de Albuquerque. Ao todo, 10 UPAs são administradas por essa OS.
fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/08/pacientes-reclamam-da-falta-de-medicos-na-upa-de-sao-goncalo-rj.html

Preso grupo que retirava e revendia remédios de farmácias públicas de SP

Os remédios de alto custo eram retirados por meio de falsificação de receitas e exames. 

O golpe gerou prejuízo de R$ 2,1 milhões aos cofres do Estado.
Três pessoas foram condenadas por participação em um esquema de falsificação de documentos para retirar remédios de alto custo de farmácias públicas do Estado de São Paulo. O golpe foi aplicado em dez cidades e provocou um prejuízo de R$ 2,1 milhões aos cofres do Estado de SP.
Fonte: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/08/preso-grupo-que-retirava-e-revendia-remedios-de-farmacias-publicas-de-sp.html

29 de ago. de 2016

Pacientes reclamam de falta de remédios em hospital do RJ

Pacientes têm o tratamento interrompido no Hospital Clementino Fraga Filho. Pessoas com câncer dizem que falta o medicamento Docetaxel.

Pacientes com câncer estão tendo tratamentos contra a doença interrompidos por falta de medicamentos no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, como mostrou o RJTV 1ª edição desta segunda-feira (29).

Andreia Almeida, que tem câncer no fígado, no pulmão, na coluna e nos ossos, se surpreendeu ao chegar no hospital, na última quinta-feira (25), e descobrir que não ia poder fazer a quimioterapia porque o medicamento Docetaxel está em falta.

"Me disseram que não tinha o remédio e que há duas semanas as medicações estavam presas na alfândega. Também não não uma previsão para a chegada dos remédios. Tenho medo de perder para a doença", lamentou Andreia.

Ao ligar para o hospital, a paciente foi avisada por uma funcionária do hospital que não existe uma data para o recebimento do medicamento. A funcionária ainda chegou a dizer que é igual papagaio, que "só escuta e repete o que falam". 

Para a paciente Maria Clara, que tem câncer de mama, faltavam apenas mais duas sessões para terminar a quimioterapia, até que ela descobriu, há duas semanas, que o remédio está em falta. 

A filha de Maria Clara Paes procurou o hospital, mas a ouvidoria mostrou um ofício da empresa que fornece o remédio, que relata que a culpa da falta do remédio é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Uma greve de funcionários estaria atrasando a liberação do docetaxel. A Anvisa informou que não existe nenhuma greve e que a última aconteceu há quatro anos. 

"A gente não sabe o que vai acontecer. Como vai ser nosso tratamento? Eu quero viver, quero poder conhecer meus netos. A gente tenta viver com dignidade, mas se não temos nosso tratamento, não estamos tendo dignidade", disse Maria Clara, emocionada.

Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/08/pacientes-reclamam-de-falta-de-remedios-em-hospital-do-rj.html

22 de ago. de 2016

Pfizer compra fabricante de remédios contra o câncer Medivation

Negócio está avaliado em cerca de US$ 14 bilhões. Remédios contra o câncer representam um dos maiores mercados do setor.

A companhia farmacêutica americana Pfizar, fabricante do Viagra e do Lipitor, anunciou nesta segunda-feira um acordo para comprar a fabricante de remédios contra o câncer Medivation em uma operação avaliada em cerca de US$ 14 bilhões.

Segundo os termos financeiros do acordo, a Pfizer pagará US$ 81,50 por cada ação da Medivation, o que representa um valor 21% maior em relação ao último fechamento dos títulos da companhia, conforme anunciaram as duas empresas em comunicado conjunto.

"Com a aquisição da Medivation, esperamos acelerar de forma imediata o crescimento de nossas receitas e também fortalecer nossa liderança no campo da oncologia", disse Ian Read, presidente e executivo-chefe da Pfizer, ao anunciar o acordo.

Em sua lista de medicamentos, a Medivation conta com Xtandi, utilizado no tratamento contra o câncer de próstata, que no último ano gerou vendas em nível mundial de US$ 2,2 bilhões e que já foi utilizado por cerca de 64 mil pacientes desde a sua aprovação.

"Acreditamos que nossa parceria com a Pfizer é o passo correto para nossa trajetória de crescimento e para ampliar o mercado do Xtandi", disse, por sua vez, o fundador e atual executivo-chefe da Medivation, David Hung.

A operação, que já foi aprovada pelos conselhos de administração de ambas as companhias, precisa agora do sinal verde das autoridades reguladoras e a Pfizer espera fechá-la no último trimestre deste ano.

Os remédios contra o câncer representam um dos maiores mercados da indústria farmacêutica, com vendas na ordem dos US$ 80 bilhões por ano e um crescimento anual superior a 10%, segundo dados da companhia EvaluatePharma.

A Medivation também chegou a ser cortejada pelo grupo francês Sanofi.

Em 2015, a Pfizer anunciou a compra da fabricante do Botox, Allergan, em transação avaliada em cerca de US$ 160 bilhões.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2016/08/pfizer-compra-fabricante-de-remedios-contra-o-cancer-medivation.html

19 de ago. de 2016

Funcionários de hospital são presos por venda de bolsas de sangue no RJ

Dupla foi presa em flagrante após denúncia na sexta (19) em Cabo Frio. Uma pessoa pegou R$ 1,5 mil emprestados para comprar sangue, diz MP.

Dois funcionários do Hospital Clinerp, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foram presos em flagrante nesta sexta-feira (49) por suspeita de terem vendido bolsas de sangue a pacientes. Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, eles foram detidos após a denúncia de uma pessoa que pegou um empréstimo para comprar as bolsas para um paciente internado na unidade. 

Os presos, que não tiveram as idades divulgadas, foram levados para a 126ª DP (Cabo Frio). Segundo o MP, a denúncia foi recebida na manhã desta sexta pela Promotoria de Investigação Penal de Cabo Frio. Uma pessoa disse que precisou pegar R$ 1,5 mil emprestados para comprar duas bolsas de sangue. O recibo da compra foi apreendido pelo Grupo de Apoio aos Promotores (GAP).

De acordo com o MP, a conduta é praxe em hospitais da Região dos Lagos. A promotoria vai abrir um inquérito para investigar outros casos. Os detidos serão deunciados pelo artigo 15 da Lei 9.434/97, que envolve a compra e venda de tecidos, órgãos e partes do corpo humano. A pena varia de 3 a 8 anos de prisão.

A reportagem do G1 entrou em contato com o hospital e aguarda um posicionamento sobre o caso.

Fone: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/08/funcionarios-de-hospital-sao-presos-por-venda-de-bolsas-de-sangue-no-rj.html

18 de ago. de 2016

Cientistas descobrem analgésico que poderia substituir a morfina

Novo medicamento, chamado PZM21, não causaria dependência. Droga também não provoca problemas respiratórios associados a opioides.

Cientistas anunciaram na quarta-feira (17) uma droga sintética que neutraliza a dor de forma tão eficaz quanto a morfina, mas sem os efeitos colaterais que tornam os opioides tão perigosos e viciantes.

Os métodos de big data utilizados pelos pesquisadores também abriram um caminho promissor na inovação de remédios, segundo um estudo publicado na revista científica Nature.

Em experimentos com ratos, o novo composto ativou um caminho molecular conhecido no cérebro que desencadeia a supressão da dor.

Mas ao contrário da morfina e de outras drogas prescritas, como a oxicodona ou o oxycontin, o composto não ativou um segundo caminho que pode desacelerar ou bloquear a respiração normal.

A supressão respiratória causada por opioides resulta em cerca de 30 mil mortes por ano nos Estados Unidos, onde o consumo de opioides assumiu proporções epidêmicas.

A nova droga - nomeada PZM21 - não causou dependência nos ratos de laboratório, que ficam viciados em morfina e medicamentos analgésicos tão facilmente quanto os seres humanos.

A PZM21, segundo os pesquisadores, oferece "analgesia de longa duração acoplada à eliminação aparente da depressão respiratória".

Uma terceira vantagem do novo composto, segundo eles, é que ele não causa constipação. Nos Estados Unidos, remédios que soltam o intestino bloqueado devido ao uso de opioides são anunciados na televisão.

O ópio e seus derivados são utilizados para diminuir a dor (e gerar sentimentos de euforia) há mais de 4 mil anos.

"As pessoas estão procurando um substituto mais seguro para os opioides padrão há décadas" , disse Brian Shoichet, professor da Escola de Farmácia da Universidade da Califórnia, em San Francisco, e um dos três autores sênior do estudo.

A maioria desses esforços tentaram ajustar a estrutura química da droga para eliminar os efeitos colaterais.

Shoichet e colegas da Universidade de Stanford, da Universidade da Carolina do Norte e da Universidade de Erlangen-Nuremberga na Baviera, Alemanha, fizeram uma abordagem radicalmente diferente.

Em direção à 'droga perfeita'
Em vez disso, a equipe ficou no chamado receptor de opioide no cérebro, que desencadeia uma reação química que leva à supressão da dor quando ativado.

Apenas uma molécula que "encaixasse" com sucesso no receptor - como uma chave girando uma fechadura - iria funcionar.

Mas para evitar a dependência e a insuficiência respiratória, essa mesma molécula não deveria, como a morfina, encaixar com um segundo receptor que provoca essas reações indesejadas.

"Com as formas tradicionais de descoberta de drogas, você está trancado em uma pequena caixa química", explicou Shoichet.

"Mas quando você começa com a estrutura do receptor que você deseja alcançar, você pode jogar fora todas essas restrições", acrescentou.

Usando simulações de computador, os pesquisadores testaram três milhões de compostos disponíveis comercialmente - e um milhão de configurações possíveis para cada um - para ver quais se encaixavam melhor com o receptor.

Cerca de 2.500 moléculas passaram no teste. Depois de eliminar as que se assemelhavam muito aos opioides, sobraram 23.

E apenas um deles, mostrou uma análise mais aprofundada, ativou o "bom" caminho molecular sem desencadear o "mau".

"Há pouca dúvida de que a triagem computacional baseada na estrutura vai acelerar o ritmo de descoberta de drogas", comentou Brigitte Kieffer, professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade McGill, na revista Nature.

A nova pesquisa, acrescentou, foi "um passo em direção à droga perfeita".

A PZM21 ainda tem muitos obstáculos a superar antes de aparecer nas prateleiras das farmácias.

Primeiro, deve ser provado que a droga é segura para os humanos e eficaz em ensaios clínicos - um processo que normalmente leva até uma década.

Pesquisas futuras também vão ter de determinar se os ratos - ou pessoas - desenvolvem uma tolerância à droga, fazendo-a perder sua potência analgésica ao longo do tempo.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/08/cientistas-descobrem-analgesico-que-poderia-substituir-morfina.html