Além do apelo institucional, as entidades se estão se mobilizando nesta data porque todos esses países continuam registrando casos de dengue, chikungunya e zika, com tendência de o problema se agravar, em função do período chuvoso que se aproxima. Será uma ocasião tanto para os farmacêuticos celebrarem os avanços da profissão como para reafirmarem, à sociedade, a importância da atuação profissional.
Farmácias e farmacêuticos estão sendo orientados a se mobilizar e contribuir com a prevenção e controle das três doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Os farmacêuticos podem, além de oferecer a orientação correta aos pacientes, identificar pessoas com sinais e sintomas sugestivos, encaminhando os casos suspeitos, prescrevendo terapias adequadas, quando pertinente, e acompanhando pacientes em tratamento. Ações como estas que podem ser potencializadas com a adesão das farmácias.
Mas a participação é livre às entidades farmacêuticas, às universidades, às entidades representativas da sociedade civil organizada, à defesa civil, aos órgãos públicos e organizações governamentais e a todos que quiserem participar. A proposta é que farmacêuticos, estudantes de Farmácia e entidades ligadas à profissão busquem promover ou pelo menos participar de ações em locais públicos voltadas ao combate da dengue, da chikungunya e zika. “Vamos todos sair às ruas contra o mosquito Aedes aegypti”, conclama Josélia Frade, diretora de Prática Profissional do Comitê Executivo do FFA e representante do Brasil na entidade.
Para respaldar os participantes da campanha, o CFF desenvolveu um hotsite (www.cff.org.br/farmaceuticoemacao), um folder e um guia de bolso, com informações para a população e para os farmacêuticos. O material está disponível em português e foi traduzido para o espanhol para utilização nos demais países membros do FFA.
“Somos cerca de 200 mil farmacêuticos no Brasil e o país conta com 90 mil farmácias. Podemos, de fato, formar um exército capaz de apoiar à sociedade, no enfrentamento de uma epidemia tão dramática, que se tornou uma preocupação mundial”, reforça o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João. “Não podemos nos furtar ao papel fundamental do farmacêutico na prevenção das doenças e na promoção da saúde. Participar dessa luta também é nossa obrigação como cidadãos. Contamos com sua colaboração!”