Prof. José Roberto Lannes Abib, Farmacêutico Bioquímico, Conselheiro do CRF-RJ, Diretor Geral da PDC Saúde e Responsável Técnico do Laborafe da AFYA UNIGRANRIO. Notícias sobre o setor farmacêutico, saúde, política e informações gerais.
A vacinação é voltada aos grupos prioritários, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis também devem procurar os postos de saúde.
Atenção farmacêuticos, caso não consiga ser vacinado, entre em contato com o Conselho Regional de Farmácia para que às providências judiciais sejam tomadas.
Na verdade, nem todos os ataques cardíacos começam com uma pontada no peito como costuma ser retratado nos filmes.
E os sintomas não são os mesmos para todas as pessoas.
"Muitos (infartos) começam devagar, com dor e leve desconforto, outros são conhecidos como 'silenciosos', porque não causam sintomas", dizem especialistas do Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos Estados Unidos (NHLBI, na sigla em Inglês ).
E em outros momentos, esses sinais se assemelham aos de uma indigestão ou azia.
Isso foi exatamente o que aconteceu com Melanie Mully. Felizmente, uma chamada fortuita salvou sua vida.
Indigestão?
Parecia um dia como qualquer outro.
Melanie, 38, estava fazendo compras com sua filha Alice, que estava, então, com 11 meses. De repente, se sentiu tonta e começou a sentir uma dor parecida a de uma indigestão.
"Em um momento me deu um sufoco e de repente comecei a suar", disse Melanie à BBC Mundo.
Melanie começou a se sentir mal, mas aos poucos o desconforto foi passando e ela decidiu não prestar muita atenção a ele.
"Mais tarde, subindo uma colina enquanto empurrava o carrinho de bebê, meus braços começaram a doer", diz.
Mas em nenhum momento ela pensou que estava tendo um ataque cardíaco. "Não liguei uma coisa à outra", explicou Melanie.
"Apenas pensei que o carrinho estava pesado e que era normal, porque estava subindo um morro."
Esse dia acabou no hospital, onde ela passou três semanas depois de um coma induzido.
Melanie teve que adiar seu casamento, que estava marcado para cinco dias depois do acidente, e também as comemorações do primeiro aniversário da filha.
Ela sofreu três sintomas típicos de um ataque cardíaco (tonturas, sudorese e dor no braço e estômago), mas não o viu chegando, apesar dos sinais claros de alerta.
E seu caso não é isolado. De acordo com a nova pesquisa da Fundação Britânica do Coração (BHF, na sigla em inglês), metade das pessoas que sofrem um ataque cardíaco leva dias para procurar tratamento médico e mais de 80% não reconhecem os sintomas.
Atenção aos sinais
"Nem todas as pessoas que têm um ataque cardíaco têm sintomas típicos", explicam especialistas do NHLBI.
E advertem: "Quanto mais sinais e sintomas você têm, mais provável é que esteja tendo um ataque cardíaco."
De acordo com especialistas, os sintomas "podem ocorrer de repente, mas também podem aparecer lentamente, durante horas, dias ou mesmo semanas antes do ataque."
Especialistas alertam que é necessário conhecer os sinais de alerta para "buscar ajuda o mais rápido possível".
"Quanto mais cedo você tiver ajuda de emergência, menos danos sofrerá o coração", informa o BHF.
No caso de Melanie, foi um telefonema que salvou sua vida.
"Eu liguei para um amiga, mas não me lembro dessa conversa. Ela disse que eu não falava claramente e percebeu que algo ruim estava acontecendo", diz.
"Felizmente, minha amiga chamou os serviços de emergência, que vieram à minha casa em 10 minutos."
Cinco anos se passaram desde o incidente e, apesar de suas memórias daquele dia serem "um pouco confusas", Melanie não esqueceu a lição.
"Tento viver cada dia ao máximo e me sinto muito sortuda de estar viva. Tudo poderia ter terminado muito pior."
Parte do teto de uma das enfermarias do Hospital Regional de Araguaína, norte do Tocantins, caiu em cima de uma paciente de 72 anos. Segundo informações de funcionários que pediram para não ter os nomes revelados, o incidente ocorreu na manhã desta sexta-feira (29).
Ainda de acordo com o funcionário, Doracy Nunes Lima tem um tipo de aneurisma e estava na ala J da enfermaria, onde ficam pacientes que esperam cirurgias eletivas. Uma outra funcionária do local disse que há várias infiltrações nos tetos de várias alas do hospital.
A mulher foi socorrida e está na sala vermelha, onde ficam os pacientes em estado grave. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar disseram que não foram informados do acidente.
Ao G1, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que lamenta o ocorrido e que o acidente foi causado por um pedaço de forro que caiu "ocasionando leves escoriações na paciente, que já foi avaliada pela equipe multiprofissional da unidade e passa bem."
A secretaria disse ainda que "o local já foi interditado e avaliações preliminares da equipe de manutenção do hospital dão conta que não há infiltrações ou rachaduras que indicariam um motivo para a queda. Uma equipe de engenheiros e arquitetos da Saúde irá ao hospital averiguar a estrutura."
Cerca de 50 servidores do Hospital Municipal de Maringá, no norte do Paraná, receberam doses de insulina no lugar de vacina contra o vírus H1N1 após a enfermeira confudir as ampolas, nesta quinta-feira (28), segundo a prefeitura.
Várias pessoas vacinadas foram internadas com reações, ainda segundo a administração municipal.
A insulina é um hormônio usado no tratamento de diabetes. A Secretaria Municipal de Saúde informou que, aplicada indevidamente, pode causar sonolência, fraqueza, taquicardia e tremores.
Ainda de acordo com a prefeitura, a falha foi identificada pela própria servidora logo após a aplicação. A enfermeira está grávida e também aplicou insulina nela própria por engano.
Funcionários em observação Os 50 funcionários estão sendo atendidos por médicos do próprio hospital e devem permanecer em observação até as 21h. Esse é o prazo para a manifestação das reações adversas. A prefeitura classificou o fato como um acidente de trabalho e, por isso, a Diretoria de Saúde Ocupacional está acompanhando o caso.
A administração municipal diz que a servidora afirmou que se confundiu com as embalagens, que são parecidas. Um processo administrativo será aberto para investigar as responsabilidades.
Um dos objetivos é coibir fraudes em diplomas. Ministério também vai reformular indicadores de qualidade do ensino superior.
Os estudantes que estão no último ano da graduação terão de, obrigatoriamente, a partir de agora alimentar um sistema criado pelo Ministério da Educação que reunirá dados de todos os concluintes do país. A portaria que institui o Cadastro Nacional dos Concluintes foi publicada no Diário Oficial da Uniãodesta sexta-feira (29).
O cadastro é um sistema digital que conterá dados sobre os concluintes de cursos de graduação e a autenticidade dos diplomas de graduação registrados no país.
O objetivo da medida, segundo o Ministério da Educação, é facilitar a consulta aos diplomas e assim inibir fraudes.
Para os estudantes concluintes dos cursos de graduação o preenchimento do cadastro será obrigatório. Já para os formados nos últimos cinco anos o preenchimento é voluntário. Caberá às instituições de ensino superior orientar os estudantes e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) gerir o cadastro e estabelecer as normas.
Indicadores de qualidade O Ministério da Educação vai reformular indicadores de qualidade do ensino superior. Um grupo de trabalho composto por 15 entidades foi instituído para definir a metodologia para a implementação.
Será criado o Indicador de Desempenho Enade (IDE), com base nos resultados do Enade, prova que avalia o desempenho de estudantes dos últimos anos do ensino superior. Também será criado o Indicador da Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), a ser calculado com base nos resultados dos estudantes no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e no Enade.
O Conceito Preliminar de Curso (CPC) será substituído pelo Índice de Desempenho dos Cursos de Graduação (IDC), que vai se subdividir em outros índices.
Caberá ao Inep, no prazo de 70 dias, apresentar em audiência pública o resultado das análises do grupo de trabalho. E o grupo terá 90 dias, a partir desta sexta-feira (29), para apresentar o relatório final dos trabalhos.
O CRF-RJ vai unir a promoção à saúde, a conscientização sobre o Uso Racional de Medicamentos e o contato com a natureza. No dia 15 de maio, um domingo, o Conselho vai realizar a "I Caminhada Rústica", no Parque Nacional da Tijuca. Os 50 primeiros farmacêuticos inscritos vão ganhar a camiseta do evento. O formulário está disponível abaixo.
A iniciativa faz parte das atividades marcadas para maio em comemoração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, festejado no dia 5 do mesmo mês. O objetivo é unir farmacêuticos e familiares numa ação que incentive o cuidado com a saúde.
A caminhada está prevista para começar às 9h20, no portão de entrada da Floresta da Tijuca. A concentração será na Praça Afonso Viseu. Dali, serão percorridos 2,5km, em cerca de uma hora, até o Largo do Bom Retiro, onde haverá uma pausa com água. Depois, os participantes retornarão ao portão de entrada. No percurso, haverá pessoal de apoio com copos de água mineral.
Orientação O CRF-RJ recomenda aos participantes a vestirem roupas confortáveis, além de chapéu ou boné e calçado apropriado. Também, orienta a usarem repelentes e protetores solares e levarem comidas leves. Por ser uma área protegida, a orientação é para não jogar lixo no local.
Para quem vai de transporte público, as linhas de ônibus indicadas são 301, 302 e 345. A entrada do setor Floresta fica na Praça Afonso Viseu, no Alto da Boa Vista. É possível subir o Alto tanto por quem vem da Barra da Tijuca e Itanhangá (Estrada de Furnas) quanto quem vem da Tijuca (Av. Edson Passos).
Agenda: Data: 15 de maio de 2016 Local: Floresta da Tijuca - Setor Floresta. Horário: Das 9h00 às 11h30 Percurso: Concentração a partir das 9h00 Praça Afonso Viseu, início da caminhada às 9h20 em direção Largo do Bom retiro e retorno a Praça Afonso Viseu.
A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, comercialização e uso do lote 15080267 do creme dermatológico Moment (capsaicina), 0,25 mg/g.O produto é fabricado pela empresa Apsen Farmacêutica S/A.
A medida foi tomada após inspeção constatar que o lote está de desacordo com as Boas Práticas de Fabricação em Medicamentos.
A Agência determinou que a empresa promova o recolhimento do lote existente no mercado.
A medida está naResolução RE 1.056/2016, publicada terça-feira (26/4), no Diário Oficial da União (DOU).
Vulvovaginite é inflamação ou infecção da vulva e da vagina, que também pode ser chamada de vulvite ou vaginite. É uma condição comum que afeta pessoas de todas as idades. A vulvovaginite tem uma variedade de causas.
Tipos
Os tipos mais comuns de vaginite são:
Vaginose bacteriana: resultado da proliferação de algum dos vários organismos, principalmente a Gardnel Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis, que podem ou não estar presentes na cavidade vaginal
Infecções fúngicas: são geralmente causadas por um fungo que está presente naturalmente na vagina, denominado Candida albicans
Tricomoníase: doença causada por um parasita e geralmente transmitida por meio de relações sexuais
Atrofia vaginal ou vaginite atrófica: acontece quando há redução dos níveis de estrogênio no corpo.
Causas
Bactérias
Crescimento excessivo de certas bactérias podem causar vulvovaginite. Essas bactérias incluem Streptococcus, Gardnerella e Staphylococcus. Uma infecção bacteriana geralmente provoca um corrimento branco-acinzentado que pode ou não ter cheiro. No entanto, cerca de metade das mulheres com este tipo de infecção não tem sintomas.
Fungos
Uma das causas mais comuns de vulvovaginite é a candidíase. Essa infecção por fungos geralmente provoca coceira vaginal e um corrimento espesso, branco. A infecção por fungo muitas vezes é causada pelo uso de antibióticos, uma vez que eles podem matar as bactérias que mantem o equilíbrio da flora vaginal.
Vírus
Os vírus que podem causar vulvovaginite incluem o da herpes simples e o vírus do papiloma humano (HPV) e herpes vírus.
Parasitas
Vermes, sarna e piolhos podem causar inflamação da vulva e vagina.
Fatores Ambientais
Falta de higiene e alergias podem causar vulvovaginite. Roupas apertadas podem causar irritação quando friccionam a pele. Isso deixa a região mais suscetível à vulvovaginite do que a pele normal. Irritação também pode atrasar a recuperação.
DSTs
Vulvovaginite pode ser causada pela infecção por triconomíase. Isso causa desconforto genital, coceira e um corrimento pesado, que pode ser amarelo, verde ou cinza. Muitas vezes, tem um odor forte. Clamídia, gonorreia e herpes também pode causar vaginite. Estas infecções em uma criança podem indicar abuso sexual. No entanto, alguns destes podem ser transmitidos para uma criança sem o contato sexual.
Químicos
Alguns produtos químicos podem causar vulvovaginite. Veja:
Sabonetes
Banhos de espuma
Absorventes perfumados
Cremes e outros cosméticos
Camisinha.
Menopausa
Mulheres na pós-menopausa têm um menor nível de estrogênio. Isso pode causar secura vaginal e afinamento da pele ao redor dos órgãos genitais. Como consequência, a pessoa se torna mais suscetível à coceira e queimação.
Vulvovaginite inespecífica
Às vezes, vulvovaginite não tem causa conhecida. Esse tipo é diagnosticado frequentemente em meninas que ainda não começaram a puberdade. Os médicos acreditam que isso se deve a baixa de estrogênio. Quando começa a puberdade, a vagina se torna mais ácida, e as infecções costumam parar.
Fatores de risco
Fatores que aumentam o risco de desenvolver vulvovaginite incluem:
Uso prolongado de medicamentos, como antibióticos e esteroides
Sintomas de Vulvovaginite
Sintomas de vulvovaginite podem incluir:
Mudança na cor, odor ou quantidade de corrimento vaginal
Coceira ou irritação vaginal
Dor durante a relação sexual
Dor ao urinar
Sangramento vaginal.
As características do corrimento vaginal podem indicar o tipo de vaginite. Os exemplos incluem:
Vaginose bacteriana: corrimento de odor fétido brancoacinzentado. O odor, muitas vezes descrito como cheiro de peixe, pode ser mais óbvio após a relação sexual
Infecção por fungos: o principal sintoma é a coceira, mas você pode ter um corrimento branco e espesso que se assemelha ao queijo cottage
Tricomoníase: pode causar um corrimento amarelo, espumoso, por vezes esverdeado.
Diagnóstico de Vulvovaginite
É possível diagnosticar vulvovaginite apenas analisando os sintomas. Em alguns casos, será feita a coleta de uma amostra de secreção vaginal para testar e descobrir qual a causa da infecção.
Em casos raros, pode ser necessário fazer a biópsia da vulva, a fim de identificar o organismo. Isto significa que será retirada uma pequena amostra de tecido da vagina para exame. A biópsia é geralmente necessária quando não há nenhum sinal de irritação.
Tratamento de Vulvovaginite
Uma variedade de organismos e condições pode causar vulvovaginite. Dessa forma, o tratamento terá como alvo a causa específica:
Vaginose bacteriana
Para este tipo de vaginite, o médico pode prescrever comprimidos de metronidazol (Flagyl) que você toma por via oral, gel de metronidazol (MetroGel) que se aplicam ao seu creme vagina ou clindamicina (Dalacin) que você aplica a sua vagina. Medicamentos são usados geralmente uma ou duas vezes por dia, durante cinco a sete dias.
Infecções fúngicas
Infecções fúngicas são geralmente tratadas com um creme antifúngico ou supositório. Infecções fúngicas podem também ser tratadas com um medicamento oral antifúngico.
Tricomoníase
A tricomoníase é tratada com medicamentos por via oral, como metronidazol ou tinidazol.
Atrofia vaginal
Cremes e medicamentos a base de estrogênio podem ser eficazes para tratar vaginite atrófica. Este tratamento está disponível por prescrição médica.
Vulvovaginite não-infecciosa
Para tratar este tipo de vaginite, é preciso identificar a fonte da irritação e evitá-la. Fontes possíveis incluem sabonete, sabão em pó, absorventes higiênicos ou externos ou internos. O seu médico pode prescrever estrogênio tópico, como um creme, para aliviar seus sintomas.
Medicamentos para Vulvovaginite
Os medicamentos mais usados para o tratamento de vulvovaginite são:
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Complicações possíveis
Geralmente, as infecções vaginais não causam sérias complicações. Em mulheres grávidas, no entanto, a vaginose bacteriana sintomática e a tricomoníase tem sido associadas com partos prematuros e bebês de baixo peso ao nascer. As mulheres com tricomoníase ou vaginose bacteriana também estão em maior risco de contrair o HIV e outras DSTs.
Convivendo/ Prognóstico
O ideal é reduzir a frequência de relações sexuais durante o tratamento da vulvovaginite, principalmente se for tricomoníase, que é uma DST. A vulvovaginite leva cerca de uma a duas semanas para ser eliminada do organismo se tiver tratamento adequado. Portanto, é importante seguir as orientações médicas e ingerir a medicação indicada.
Outras medidas para tratar a vulvovaginite incluem:
Usar absorventes externos durante o tratamento, pois os internos podem absorver os cremes
Evitar o uso de sabonetes perfumados para limpar a região durante o tratamento. Utilize sabão neutro
Caso as relações sexuais sejam dolorosas, use um lubrificante à base de água para reduzir irritação. Mas atenção: óleos ou cremes antifúngicos podem enfraquecer o látex, e nesse caso camisinhas podem falhar
Se a área genital ficar inchada ou dolorida, experimente fazer um banho de assento em água norma, ou então colocar um pano frio e úmido sobre a área. Não esfregue para tentar aliviar a coceira.
Prevenção
Tenha uma dieta equilibrada. Alguns estudos dizem que o consumo de iogurtes ricos em lactobacilos possa ajuda na prevenção das infecções, mas não é comprovado. No entanto, ter uma dieta adequada ajuda o organismo a funcionar e combater doenças com mais eficiência
Controle o diabetes
Evite o uso desnecessário de antibióticos
Tenha bons hábitos de higiene íntima
Após a micção, limpe a vagina em um movimento de frente para trás, evitando assim a propagação de leveduras ou bactérias do ânus para a vagina ou trato urinário
Use roupas íntimas de algodão e evite tecidos sintéticos. Isso ajuda a manter a área arejada e evita a proliferação de bactérias e fungos
Evite roupas apertadas
Não faça duchas íntimas nem use desodorantes pós, ou perfumes na área genital. Esses itens podem alterar o equilíbrio normal de organismos da vagina
Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha.
fontes e referências
Revisado por: Paulo Miranda, ginecologista do Hospital Santa Luzia
A sua saúde e a aparência da pele estão diretamente relacionadas com (os relacionam-se com) os hábitos alimentares e o estilo de vida que você escolher. Saiba mais sobre o processo de envelhecimento e veja como manter a pele bonita e saudável por mais tempo.
POR QUE A PELE ENVELHECE?
A pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo. A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco, a poluição ambiental, dentre outros, são também fatores que “aceleram” o trabalho do relógio e provocam o envelhecimento precoce da pele. Além disso, poucas pessoas sabem que o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue também podem ajudar a pele a envelhecer antes do tempo.
Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à perda de tecido fibroso, à taxa mais lenta de renovação celular, e à redução da rede vascular e glandular. A função de barreira que mantém a hidratação celular também fica prejudicada. Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em 50% até meia-idade.
TIPOS DE ENVELHECIMENTO
Envelhecimento cutâneo intrínseco ou cronológico
É o envelhecimento decorrente da passagem do tempo, determinado principalmente por fatores genéticos, estado hormonal e reações metabólicas, como estresse oxidativo. Nele estão presentes os efeitos naturais da gravidade ao longo dos anos, como as linhas de expressão, a diminuição da espessura da pele e o ressecamento cutâneo.
A pele tem efeitos degenerativos semelhantes aos observados em outros órgãos, mas reflete também certos aspectos da nossa saúde interior, como:
Genética: com o tempo as células vão perdendo sua capacidade de se replicar. Este fenômeno é causado por danos no DNA decorrentes da radiação UV, toxinas ou deterioração relacionada à idade. Conforme as células vão perdendo a velocidade ao se replicar, começam a aparecer os sinais de envelhecimento.
Hormônios: Ao longo dos anos há diminuição no nível dos hormônios sexuais, como estrogénio, testosterona, e dos hormônios do crescimento. Equilíbrio é fundamental quando se fala de hormônios; diminuindo os níveis hormonais com o envelhecimento, acelera-se a deterioração da pele. Em mulheres, a variação nos níveis de estrogênio durante a menopausa é responsável por mudanças cutâneas significativas: o seu declínio prejudica a renovação celular da pele, resultando em afinamento das camadas epidérmicas e dérmicas.
Estresse oxidativo: Desempenha papel central na iniciação e condução de eventos que causam o envelhecimento da pele. Ele altera os ciclos de renovação celular, causa danos ao DNA que promovem a liberação de mediadores pró-inflamatórios, que, por sua vez, desencadeiam doenças inflamatórias ou reações alérgicas na pele.
Além disso, células do sistema imunológico chamadas células de Langerhans diminuem com o envelhecimento. Isto afeta a capacidade da pele para afastar o estresse ou infecções que podem afetar sua saúde. Com o avançar da idade, diminui-se a imunidade, aumentando a incidência de infeções, malignidades e deterioração estrutural.
Níveis elevados de açúcar no sangue e glicação: A glicose é um combustível celular vital. No entanto, a exposição crónica de glicose pode afetar a idade do corpo por um processo chamado de glicação. A glicação pode ocorrer pela exposição crônica ao açúcar exógeno, nos alimentos, ou endógeno, como no caso do Diabetes. A consequência principal desse processo é o estresse oxidativo celular, tendo como consequência, o envelhecimento precoce.
Envelhecimento intrínseco da pele
É o envelhecimento provocado pela exposição ao sol e outros fatores ambientais. Um dos agentes mais importantes é a radiação solar ultravioleta. As toxinas com as quais entramos em contato, como tabaco, álcool, poluição, entre outros também ajudam no processo de envelhecimento da pele, e dependendo do grau de exposição aceleram-no.
Fatores que aceleram o envelhecimento:
Radiação solar: atua na pele causando desde queimaduras até fotoenvelhecimento e aparecimento dos cânceres da pele. Várias alterações de pigmentação da pele são provocadas pela exposição solar, como as manchas, pintas e sardas. A pele fotoenvelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e manchada.
Cigarro: fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na pele. O calor da chama e o contato da fumaça com a pele provocam o envelhecimento e a perda de elasticidade cutânea. Além disso, o fumo reduz o fluxo sanguíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas, além de dar à pele uma coloração amarelada. Rugas acentuadas ao redor da boca são muito comuns em fumantes.
Álcool: Altera a produção de enzimas e estimula a formação de radicais livres, que causam o envelhecimento. A exceção à regra é o vinho tinto, que, se consumido moderadamente, têm ação anti-radicais livres, pois é rico em flavonóides, um potente antioxidante.
Movimentos musculares: movimentos repetitivos e contínuos de alguns músculos da face aprofundam as rugas, causando as chamadas marcas de expressão, como as rugas ao redor dos olhos.
Radicais livres: são uns dos maiores causadores do envelhecimento cutâneo. Os radicais livres se formam dentro das células pela exposição aos raios ultravioleta, pela poluição, estresse, fumo, etc. Acredita-se que os radicais livres provocam um estresse oxidativo celular, causando a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida.
Bronzeamento artificial: a Sociedade Brasileira de Dermatologia condena formalmente o bronzeamento artificial que pode causar o envelhecimento precoce da pele (rugas e manchas) e formação de câncer da pele. A realização desse procedimento por motivações estéticas é proibida no Brasil desde 2009.
Alimentação: uma dieta não balanceada contribui para o envelhecimento da pele. Existem elementos que são essenciais e devem ser ingeridos para repor perdas ou para suprir necessidades, quando o organismo não produz a quantidade diária suficiente. O excesso de açúcar também “auxilia” a pele a envelhecer mais depressa, como já foi dito anteriormente.
TRATAMENTOS
Como a busca pela juventude e beleza continuam a crescer, os avanços de pesquisa dentro da indústria de cosméticos e da estética médica têm visto um crescimento exponencial nos últimos 20 anos. Os tratamentos mais procurados são aqueles que apresentam resultados em um curto espaço de tempo e baixo risco. Estes incluem lasers, luz intensa pulsada, preenchimentos à base de ácido hialurônico, toxina botulínica, peeling químico, radiofrequência, e os procedimentos dermoabrasão.
Confira algumas opções:
Peeling: Os peelings químicos com ácido glicólico, ácido retinóico, ácido mandélico e outros, oferecem um tratamento não invasivo para ajudar a renovar a superfície cutânea. Após a aplicação, há renovação da camada superficial da pele trazendo brilho radiante e minimizando a visibilidade das linhas finas e de manchas. Embora peelings químicos sejam utilizados principalmente na face, eles também podem ser usados para melhorar a pele no pescoço, colo, mãos e braços.
Luz Intensa Pulsada e Laser: Com tecnologia avançada, já há uma grande variedade de dispositivos e mecanismos disponíveis para tratar termicamente a pele. Sua principal indicação se dá no tratamento de vasos, melanose solar, poros dilatados, com melhora no aspecto geral cutâneo.
O tratamento a laser fracionário tornou-se popular em práticas cosmiátricas, pois têm demonstrado resultados favoráveis e com o tempo de recuperação mínimo. Em geral, este tipo de tratamento envolve a aplicação de uma luz de laser focado na pele. Com o calor gerado pela luz, as camadas superiores e médias são removidas da pele. Após a cicatrização, os resultados gerais mostram uma melhoria visível na coloração da pele e suavização de rugas.
Toxinas e Preenchimentos: Para ajudar a restaurar o volume e a minimizar linhas finas e rugas semipermanentes, toxina botulínica e preenchedores dérmicos podem ser utilizados na área dos olhos, testa e dobras nasolabial, podem ser utilizados na face, pescoço e colo, esse último se referindo aos preenchedores. Os resultados geralmente duram de 4 a 6 meses para as toxinas e de um ano até um ano e meio se referindo aos preenchedores .
Importante: Para saber qual é a opção mais indicada para tratar o envelhecimento, procure um dermatologista. Este profissional está apto para fazer uma análise da sua pele e das suas condições de saúde e, assim, prescrever a terapia adequada a cada caso. Cabe ressaltar que a duração ou o resultado de cada tratamento variam conforme o estado geral de saúde e as características de cada paciente.
MITOS E VERDADES SOBRE ENVELHECIMENTO
A pele precisa de vários produtos e uma rotina para o dia e para a noite. Mito. Você não precisa de vários produtos para tratar e combater o envelhecimento da pele, apenas ingredientes com qualidades específicas. Certifique-se de escolher um produto que tenha os ingredientes mais benéficos para o envelhecimento da pele: vitamina A e vitamina C . Se o seu hidratante noturno ou sérum tem estes ingredientes-chave, você está no caminho certo, e se o seu produto tem também alfa-hidróxi ácido e ácido glicólico ainda melhor, eles são ótimos para renovar a pele, e ideais para tratamento do envelhecimento. Mas atenção: consulte um dermatologista para conhecer os produtos indicados.
Os produtos precisam ser caros para funcionarem. Mito. Não existe essa relação, produtos caros podem não funcionar, assim como produtos que custam muito pouco podem ser verdadeiras fontes de beleza. O essencial é verificar a embalagem do produto, seus princípios ativos, sua data de validade. Caros ou baratos, devem sempre ser indicados por um dermatologista.
Fumar acelera o envelhecimento da pele. Verdade. Isso faz com que apareçam rugas e a pele fique sem brilho e perca a viscosidade.
Álcool faz mal para a pele. Verdade. Alguns estudos sugerem que comer muitas frutas e vegetais frescos pode ajudar a prevenir os danos que levam ao envelhecimento prematuro da pele. E também sugerem que uma dieta que contenha muito açúcar e outros carboidratos refinados pode acelerar o envelhecimento.
Praticar exercícios físicos faz bem para a pele: O exercício moderado pode melhorar a circulação e estimular o sistema imunológico. Isto, por sua vez, pode dar à pele uma aparência mais jovem.
Dormir de barriga para cima evita rugas. Verdade. Dormir de lado ou sob o rosto faz com que linhas apareçam. Com o tempo, essas linhas podem se transformar em rugas permanentes
As lâmpadas fluorescentes e a luz da tela de computador aceleram o envelhecimento da pele. Mito. Ainda não há estudos científicos que confirmem definitivamente essa associação.
Proteger a pele do sol previne o envelhecimento. Verdade. A exposição excessiva à radiação ultravioleta é uma das principais causas de câncer da pele e envelhecimento precoce.
A radiação UVA causa mais rugas que a UVB. Verdade. A radiação UVA penetra mais profundamente na pele e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento.
Temos de usar filtro solar todos os dias para prevenir o envelhecimento. Verdade. Precisamos aplicar o protetor diariamente, mesmo em dias frios ou chuvosos, pois 80% da radiação UV atravessa as nuvens.
DICAS SOBRE ENVELHECIMENTO
O sol tem um papel importante no envelhecimento prematuro da nossa pele, como vimos. Além dele, outros fatores podem fazer com que nossa pele envelheça mais rápido do que deveria, por isso, preparamos algumas dicas para ajuda-lo nessa corrida contra o tempo.
Proteja a sua pele do sol todos os dias. Diariamente, mesmo em dias de frio ou chuva, aplique um filtro solar com FPS 30 (ou superior). Entretanto, você deve aplicar protetor solar todos os dias em toda a pele que não está coberta pela roupa, isso inclui mão, pescoço, nuca, orelhas, pés, braços. Não adianta passar protetor apenas no rosto! Se for nadar ou praticar esportes, o produto precisa ser resistente à água. Se houver muita exposição solar ou suor excessivo, o produto deve ser reaplicado regularmente, de preferência a cada 3 horas.
Use outras estratégias de fotoproteção. Só o filtro solar não basta. Para ficar bem protegida, é necessário ficar na sombra nos horários de sol forte e complementar o protetor com óculos, roupas e chapéus apropriados.
Beba no mínimo dois litros de água por dia. A ingestão de água hidrata o organismo e facilita a eliminação de toxinas que contribuem para o envelhecimento da pele.
Higienize a pele diariamente. Limpar a pele duas vezes ao dia, de manhã e à noite. O acúmulo dos resíduos de suor, poluição, maquiagem e outras substâncias provoca a obstrução dos poros e o surgimento de rugas.
Use sempre um demaquilante, e nunca durma maquiada. O demaquilante é mais eficaz que o sabonete para remover a maquiagem. Mesmo que esteja muito cansada, remova sempre a “pintura” do rosto, todos os dias. O hábito de dormir maquiada obstrui os poros e impede a pele de respirar, o que provoca oleosidade e envelhecimento precoce.
Mesmo as pessoas que já tenham sinais de envelhecimento prematuro na pele podem se beneficiar ao mudar seu estilo de vida. Ao proteger a pele do sol, você dá uma chance para reparar alguns dos danos. Fumantes que param de fumar também percebem que sua pele parece mais saudável.