31 de mai. de 2016

Britânicos estão mais inclinados à saída da União Europeia, diz pesquisa

'Sai' ficou três pontos à frente do 'fica' em sondagem do 'Guardian'. Referendo será realizado no dia 23 de junho.

Os eleitores britânicos estão tendendo a votar pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia no referendo do mês que vem, de acordo com duas pesquisas da empresa ICM, surpreendendo os investidores e derrubando a cotação da libra esterlina.

A campanha do "sai" - proposta conhecida como "Brexit" - ficou três pontos à frente do "fica" nas duas sondagens realizadas para o jornal "Guardian", uma por telefone e outra pela internet.

As pesquisas foram realizadas ao longo de três dias a partir de domingo, depois que cifras oficiais mostraram na quinta-feira que a imigração líquida atingiu no ano passado seu segundo maior nível já registrado. Na última semana, líderes da campanha do "sai" voltaram a concentrar suas atenções no tema da imigração.

Os britânicos irão votar no dia 23 de junho se permanecem ou não no bloco de 28 membros, uma escolha que terá consequências de grande envergadura na política, economia, defesa e diplomacia da Grã-Bretanha e muito além.

Do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Fundo Monetário Internacional (FMI), uma série de lideranças mundiais e organizações internacionais têm alertado o eleitorado britânico sobre os riscos de romper com a união à qual seu país se juntou em 1973.

O Banco da Inglaterra disse que a desfiliação pode lançar a economia em uma recessão.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/05/britanicos-estao-mais-inclinados-saida-da-uniao-europeia-diz-pesquisa.html

29 de mai. de 2016

Vírus Zika: Mais de 100 cientistas pedem em carta que Olimpíada do Rio seja adiada ou transferida

Em carta aberta enviada à OMS (Organização Mundial da Saúde), um grupo formado por mais de 100 cientistas internacionais afirma que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deveriam ser transferidos ou adiados em decorrência do surto de vírus Zika.


Os especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam "antiética" a manutenção dos Jogos no Rio. Na carta, os cientistas também pedem que a OMS reveja com urgência suas recomendações sobre o Zika, um vírus relacionado a uma série de problemas no nascimento, incluindo microcefalia.

A carta ainda diz que o adiamento ou a transferência dos Jogos também "diminui outros riscos trazidos por uma turbulência história na economia, governança e na sociedade do Brasil - que não são problemas isolados, mas que fazem parte de um contexto que tornam o problema do Zika impossível de resolver com a aproximação dos Jogos".

Em maio, o Comitê Olímpico Internacional disse que não vê razões para atrasar ou transferir os Jogos por causa da doença. No Brasil, a explosão da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti aconteceu há um ano - hoje mais de 60 países e territórios são afetados pela doença.

A carta afirma que o Zika está relacionado à microcefalia (crescimento do crânio abaixo da média) em recém-nascidos e que pode trazer síndromes neurológicas raras e às vezes fatais a adultos.

O documento é assinado por 125 cientistas, médicos e especialistas em ética médica de instituições como as universidades de Oxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos.

Fracasso

Na carta, eles citam o "fracasso" no programa de erradicação do mosquito no Brasil e o sistema de saúde "fragilizado" do país como razões para o adiamento ou transferência da Olimpíada, marcada para o próximo mês de agosto. 

"Um risco desnecessário é colocado quando 500 mil turistas estrangeiros de todos os países acompanham os Jogos, potencialmente adquirem o vírus e voltam para a casa, podendo torna-lo endêmico", diz o texto. O principal risco seria que atletas contraíssem a doença e voltassem para suas casas em países pobres que ainda não foram afetados pelo surto da doença.

A OMS, que recentemente classificou o vírus como uma emergência global de saúde pública, comentou a carta. 

Segundo nota enviada pelo órgão, baseado nas informações atuais, "cancelar ou mudar o local da Olimpíada de 2016 não irá alterar siginificantemente a propagação internacional do vírus Zika".

A OMS lembra o que o Brasil é um dos mais de 60 países que continuam a reportar a transmissão contínua do vírus por mosquito, e que pessoas viajam entre essas nações por vários motivos. 

A nota reforça a recomendação de que mulheres grávidas evitem viajar para esses lugares - o que inclui o Rio. 

"Não há motivos de saúde pública para adiar ou cancelar os jogos. A OMS continuará a monitorar a situação e irá atualizar suas recomendações se necessário."

Na última quinta-feira, o cientista Tom Frieden, chefe da Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, disse que "não há motivos de saúde pública para o cancelamento ou atraso dos Jogos". 

Ele também pressionou autoridades norte-americanas a agirem mais rapidamente para evitar que gestantes contraiam o Zika, em meio a um impasse no congresso sobre a liberação de quase 2 bilhões de dólares para financiamento de políticas de saúde.

'Brasil preparado'

Procurado pela BBC Brasil, o governo federal afirmou que o Zika está presente em 60 países, e que a população brasileira representa "apenas 15% das pessoas expostas" ao vírus.

Na nota enviada pelo Ministério do Esporte, a gestão do presidente interino Michel Temer ressalta que agosto, mês da Olimpíada, é considerado um período "não endêmico para transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti, como Zika, dengue e chikungunya".

O texto lembra que agosto foi o mês do ano passado com menor incidência de casos de dengue no país.

O governo diz ainda que a OMS não fez nenhuma recomendação para restrição em viagens, "exceto às grávidas", e que a diretora-geral do organismo mundial, Margaret Chan, já confirmou que virá aos Jogos. "O que deve ser interpretado como um simbolismo da segurança deste período de baixa transmissão do vírus Zika."

A nota destaca ainda que o orçamento para ações de combate ao mosquito e às doenças causadas por ele foram ampliadas, e que só no Rio foram contratados 3 mil agentes para a mobilização contra o Aedes, entre outras medidas.

A Prefeitura do Rio, por sua vez, informou que suas equipes vão diariamente a campo, mesmo nos meses de menor incidência do mosquito.

"Ainda que no mês de agosto, quando acontecem os Jogos Olímpicos, haja menos incidência do mosquito, a prefeitura vai intensificar as inspeções", afirma a nota. 

"Cerca de um mês antes da abertura do evento, uma equipe vai percorrer todos os locais de competição para eliminar possíveis focos do vetor e, durante os jogos, uma equipe fixa estará focada nas instalações olímpicas", acrescentou a gestão carioca.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36401063

Cinco ameaças ao Taj Mahal - e por que ele está ficando verde

Cartão-postal da Índia, o Taj Mahal, monumento mais icônico do país, está ficando verde, alertam ambientalistas.

Insetos do poluído rio Yamuna, um dos principais afluentes do Ganges, estão invadindo a construção do século 17 e manchando as suas paredes de pristino mármore branco com dejetos verde-escuros.

Ao longo dos anos, o Taj Mahal - erguido pelo imperador Shah Jahan em homenagem à sua esposa falecida durante o parto -sobreviveu à poluição, construção desenfreada, um crematório e até bombas. 

Veja a seguir cinco ameaças - atuais e passadas - ao monumento indiano ao amor.

1. Fezes de insetos

A "proliferação explosiva" dos insetos Chironomus Calligraphus (Geoldichironomus) está cobrindo o Taj Mahal de fezes verde-escuras, segundo o ativista ambiental DK Joshi.


O ativista levou o caso ao Tribunal Verde Nacional, uma corte especial criada pelo governo indiano para lidar com disputas ambientais.

"Logo atrás do monumento há 52 canos escoando esgoto no rio", disse DK Joshi à BBC. "A água do Yamuna está tão parada que os peixes que se alimentavam dos insetos estão morrendo - o que permite a proliferação das pestes no rio."


As manchas deixadas pelos insetos são removíveis, e funcionários da Agência Arqueológica da Índia (ASI) estão esfregando as paredes do monumento para tirar a sujeira.

Porém, o uso frequente dessa técnica reduz o brilho do mármore, diz DK Joshi, prejudicando o esplendor da construção.

Ambientalistas pedem uma limpeza urgente do rio Yamuna.


Nesta semana, autoridades do Estado de Uttar Pradesh ordenaram que o problema seja mapeado e que se encontre uma solução.

2. Poluição e lama

Ao longo dos anos, o mármore do Taj Mahal tem ficado amarelado por causa da poluição das indústrias de Agra e de uma refinaria de petróleo vizinha.

Para restaurar a beleza do monumento, os arqueólogos indianos estão usando lama para remover poluentes das paredes do edifício.

Manoj Bhatnagar, do departamento químico da ASI, disse à BBC que a técnica é usada desde a Antiguidade pelas mulheres na Índia para restaurar o brilho natural do rosto.

Ela envolve a aplicação de uma mistura de barro rico em cal e água nas paredes do monumento. A mistura é deixada por 24 horas ou mais. Uma vez seca, é removida, e a superfície é lavada com água destilada para remover impurezas.

O mausoléu recebeu esse tratamento várias vezes: em 1994, 2001, 2008 e 2014.

Manoj Bhatnagar diz que uma nova aplicação ocorrerá assim que as temperaturas arrefecerem na Índia. A onda de calor que atualmente afeta o país secaria a lama muito rapidamente, tornando-a ineficaz.

3. Shopping center


Em novembro de 2002, o governo de Uttar Pradesh deu início às obras para construção de um shopping center perto do Taj Mahal.

A intenção do governo era abrigar lojas que haviam sido removidas do Taj Mahal por ordem judicial. As autoridades alegavam que os turistas poderiam visitar o monumento sem ter de passar pelas poluídas e lotadas ruas adjacentes.

Mas a ideia sofreu objeção de ambientalistas que acusavam o projeto de violar leis de proteção ambiental e colocar o monumento em risco. A proposta acabou abandonada. 

4. Cremações

No ano passado, a Suprema Corte indiana ordenou ao fim de um crematório, para proteger o Taj Mahal da fumaça e das cinzas resultantes da queima da madeira em cremações.


A Justiça instruiu as autoridades a mudar o local do crematório, de 200 anos de idade, ou construir outro alimentado por eletricidade, para reduzir os níveis de poluição.

O governo estadual concordou, mas foi alvo de protestos por grupos hinduístas. Até o momento, o crematório ainda não foi mudado de lugar.

5. Bombas e extremismo

No ano passado, a segurança no Taj Mahal foi elevada depois de informações de que a rede Al-Qaeda teria feito ameaças ao monumento.

Não seria a primeira vez que a atração turística atrairia grupos extremistas. Em janeiro de 2001, a segurança no local foi elevada em resposta a supostas ameaças do grupo Laskhar-e-Taiba, baseado no Paquistão.

A polícia disse estar investigando um e-mail ameaçador do grupo. Mas um porta-voz da organização rejeitou as acusações, descrevendo-as como propaganda do governo indiano para descreditá-la.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/geral-36377219

28 de mai. de 2016

Anvisa proíbe suplementos alimentares para atletas

A Anvisa determinou a proibição da importação, da distribuição, da comercialização e do uso  dos produtos Aminoácidos de Cadeia Ramificada, BCAA Complex 5050, Dymatize Nutrition, Peso Líquido 300g, Power, Power - Framboesa; Cereja com Limonada e Powder – Melancia. Os produtos são fabricados nos EUA por Dymatize Enterprises importado e distribuído no Brasil pela empresa IMPORT SPORTS, Manoel Serrão Alvez Mey Eireli.



A medida foi tomada porque os produtos apresentaram quantidades de leucina, valina e isoleucina acima das necessidades diárias de aminoácidos aprovadas na legislação. A norma tem como foco proteger a saúde das pessoas.

A Agência determinou que a  empresa promova o recolhimento do lote  existente  no mercado.

A medida está na Resolução RE 1.353/2016, publicada na quarta-feira (25/5), no Diário Oficial da União (DOU).

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/201616/anvisa+proibe++suplementos+alimentares+para+atletas

Anvisa firma acordo de confidencialidade com Departamento de Medicamentos Essenciais da OMS

A Anvisa e a equipe de pré-qualificação do Departamento de Medicamentos Essenciais e Produtos para a Saúde da Organização Mundial da Saúde (WHO/EMP/PQT) firmaram acordo de confidencialidade que possibilita a troca de  informações não-públicas de ambas as instituições. O interesse em firmar o acordo surgiu originalmente da cooperação que tem ocorrido entre Anvisa e OMS para avaliação de kits para diagnósticos de Zika. O conhecimento prévio dos dados e procedimentos de pré-qualificação, bem como os requisitos para aprovação de emergências de ensaios laboratoriais, são, para o desempenho da Agência como órgão regulador, informações importantes para o exercício de sua missão institucional.

O acordo, assinado hoje em Genebra (Suíça) pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, e pela representante da OMS, Mary-Paul Kieny, envolve as atividades regulatórias da Anvisa e as ações de pré-qualificação de produtos da OMS,  adquiridos pelas Agências das Nações Unidas (ONU). Cada parte poderá fornecer à outra informações relativas às suas atividades, as quais considera não-públicas, confidenciais ou de sua propriedade, ou de suas partes colaboradoras.

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/201616/anvisa+firma+acordo+de+confidencialidade+com+departamento+de+medicamentos+essenciais+da+oms

Oito mapas que definem peso do Brasil no mundo

Compilado pelo departamento de pesquisa do Bank of America Merrill Lynch, o "Transforming World Atlas" ("Atlas do Mundo em Transformação") identifica as tendências econômicas mundiais por meio de um conjunto de mapas.

Os dados abaixo foram baseados na segunda edição do estudo do banco americano, publicada no início deste mês.

A BBC Brasil selecionou oito mapas que ajudam a definir o peso do Brasil no mundo. Confira:

1) População

BofAML’s Transforming World Atlas

O mapa mostra os países redimensionados de acordo com sua população.

O Brasil possui a quinta maior população do mundo (204 milhões), atrás de China (1,37 bilhão), Índia (1,25 bilhão), Estados Unidos (323 milhões) e Indonésia (256 milhões).

Em 31 de dezembro de 2015, havia 7.256.490.000 pessoas vivendo na Terra.

2) Pobreza

BofAML’s Transforming World Atlas

O mapa mostra a proporção da população de cada região que vive na extrema pobreza, ou seja, com menos de US$ 1,25 (R$ 4,60) por dia.

Segundo a ONU, os níveis de pobreza foram reduzidos para menos da metade desde 1990.

    Mas o Bank of America Merrill Lynch estima que 14% da população mundial (cerca de 1 bilhão de pessoas) ainda vive na extrema pobreza.

    3) Orçamento de defesa

    BofAML’s Transforming World Atlas

    Os Estados Unidos gastam mais com seu orçamento de defesa do que os próximos 15 países da lista combinados, excluindo a China, segundo o Sipri (Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisa sobre a Paz).

    Enquanto a população americana responde por apenas 5% da população mundial, os gastos de defesa do país equivalem à metade de tudo o que é gasto no mundo.

    O Pentágono gasta mais do que todos os Estados americanos gastam com saúde, educação, bem-estar social e segurança combinados.

    4) Emissão de CO²

    BofAML’s Transforming World Atlas

    O mapa redimensiona cada país de acordo com as emissões anuais de CO² em 2013.

    As emissões de dióxido de carbono e a mudança climática se tornaram grandes questões ambientais, sociais e políticas.

    A estimativa é que as perdas econômicas relacionadas ao clima tenham chegado a 200 bilhões por ano na última década.

    O investimento em energias renováveis deve responder por 65% dos US$ 12,2 trilhões (R$ 44,8 trilhões) aplicados globalmente em energia nos próximos 25 anos; desse montante, US$ 3,7 trilhões serão direcionados à energia solar e US$ 2,4 trilhões, à energia eólica.

    Os combustíveis fósseis devem receber investimentos da ordem de US$ 2,6 trilhões, 21% do total.

    5) Procedimentos estéticos

    BofAML’s Transforming World Atlas

    O envelhecimento da população e o avanço da tecnologia são os dois principais motores do avanço dos procedimentos estéticos: foram, ao todo, 20 milhões de cirurgias corretivas só em 2014.

    O mapa mostra os cinco países líderes em número de cirurgias plásticas em relação ao tamanho de sua população – o Brasil está em terceiro lugar.

    Na Coreia do Sul, que está no topo do ranking, uma em cada 50 pessoas fez cirurgia plástica em 2014.

    Segundo o Bank of America Merrill Lynch, o gasto com produtos de beleza totalizou US$ 4,5 trilhões (R$ 16,5 trilhões) naquele ano, o equivalente à quarta maior economia do mundo.


    6) Números de tuítes em 24h

    BofAML’s Transforming World Atlas

    O mapa mostra a atividade no Twitter em tempo real entre os dias 29 e 30 de janeiro deste ano.

    Foram analisados apenas os tuítes públicos (que podem ser vistos por qualquer pessoas), que compreendem apenas entre 1% e 2% da atividade total na rede social.

    As mídias sociais estão por trás da chamada "economia de compartilhamento", cujo potencial de mercado gira em torno de US$ 450 bilhões (R$ 1,6 trilhão), estima o Bank of America Merrill Lynch.

    7) Interações no Facebook

    BofAML’s Transforming World Atlas

    O mapa mostra os dados de amigos conectados pelo Facebook.

    O alcance global da rede social chega a 1,5 bilhão de usuários ativos por mês, número equivalente à população da China.

    A inovação e as mídias sociais, combinadas, estão na vanguarda da interconectividade mundial; em 1995, menos de 1% da população mundial tinha acesso à internet; entre 1999 e 2014, o número de usuários decuplicou; o primeiro bilhão foi atingido em 2005, o segundo em 2010 e o terceiro, em 2014.

    Turismo

    BofAML’s Transforming World Atlas

    Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), 1,2 bilhão de pessoas viajaram ao exterior em 2015. Os desembarques internacionais subiram mais de 4,4% pelo sexto ano consecutivo.

    Em 2014, a França foi o destino turístico mais popular (recebendo 84 milhões de pessoas) do mundo, seguida por Estados Unidos, Espanha, China e Itália.

    O porcentual de turistas viajando para economias emergentes deve aumentar de 45% em 2014 para 57% em 2030 (em torno de 1 bilhão de chegadas internacionais, segundo a OMT).

    Fonte : http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160329_mapas_brasil_lgb

    27 de mai. de 2016

    Novo teste para detectar o vírus zika, a um custo de aproximadamente um dólar por teste

     Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Harvard, ambos nos Estados Unidos, desenvolveram um novo teste diagnóstico para o vírus zika. Capaz de fornecer resultados mais rápidos - em cerca de 2 horas – o teste também consegue distinguir outros vírus similares ao zika, como dengue e chikungunya a um custo de aproximadamente um dólar por teste. O anúncio da nova tecnologia foi feito na revista científica Cell. ““A técnica fornece o diagnóstico diretamente no local que o paciente está, sem necessidade de enviar a amostra para um laboratório”, disse à ÉPOCA o biólogo Keith Pardee, que trabalhou na construção do teste na Universidade Harvard. Para funcionar, é preciso que o vírus ainda esteja em circulação no organismo.

    O teste americano é baseado na tecnologia utilizada anteriormente pela mesma equipe de pesquisadores para diagnosticar o vírus ebola, que matou 11.316 pessoas na África nos dois últimos anos. O teste identifica o vírus em amostras de sangue, urina ou saliva e não precisa de equipamentos sofisticados nem mesmo de um laboratório para fornecer o resultado. O dispositivo do teste é do tamanho de um selo de carta e é feito de um tipo de papel que muda de cor quando identifica o vírus em amostras de fluídos, semelhante a um teste de gravidez. A mudança de cor pode ser vista a olho nu, mas um leitor eletrônico pode ser usado para quantificar a mudança na cor quando há mais de um vírus sendo detectado. Os pesquisadores mostraram que a detecção é possível mesmo em concentrações muito baixas.

    O exame americano ainda não está disponível para a população. Por enquanto, foi testado apenas em macacos. O próximo passo é avaliar o teste em milhares de amostras clínicas para validar sua eficácia. “Os esforços estão focados em conseguir os recursos para colocar em prática a tecnologia para que os testes estejam nas mãos dos responsáveis globais de saúde o mais rápido possível”, diz Pardee. “Esperamos que o processo de análise e aprovação possa ser feito em menos de um ano.”

    Atualmente os testes disponíveis para diagnosticar o zika utilizam uma técnica que reconhece o material genético do vírus no sangue ou na urina do paciente. Essa técnica requer equipamento caro e especializado, técnicos treinados e não é portátil. Isso exige que as amostras sejam coletadas nas unidades de saúde e sejam enviadas para as áreas urbanas, onde existem instalações equipadas. No Brasil, nem todos os estados possuem laboratórios equipados, e o resultado dos exames pode demorar mais de um mês para voltar ao hospital de origem. Apenas 12 laboratórios estão habilitados para fazer o teste. 

    Em ÉPOCA desta semana, uma reportagem mostra a dificuldade de gestantes com suspeita de zika terem acesso ao exame - e como uma confusão burocrática entre a Fiocruz, a Anvisa e o Ministério da Saúde atrasou a distribuição na rede pública de testes mais rápidos, desenvolvidos pela Fiocruz em janeiro. O prazo mais otimista estima que eles cheguem a 27 laboratórios públicos apenas em julho, com cinco meses de atraso.

    Originário do continente africano, o vírus zika passou pelo sudeste asiático e por ilhas no Pacífico antes de ser identificado no Brasil em abril de 2015. Atualmente o vírus zika já ultrapassou as fronteiras brasileiras e representa uma ameaça mundial. Em relatório divulgado na quinta-feira (19), a Organização Mundial de Saúde confirmou casos de transmissão local do zika em 46 países e a presença do vírus inclusive em países da América do Norte e Europa, onde o mosquito transmissor do vírus não circula com frequência por causa do clima frio.

    Fonte: Época Online

    http://www.cff.org.br/noticia.php?id=3769&titulo=Novo+teste+para+detectar+o+v%C3%ADrus+zika+não+precisa+de+laboratório

    Como usar Google Maps sem conexão de internet

    Desde que o Google Maps se tornou o aplicativo de localização mais usado pelos donos de smartphones, parece não haver mais desculpas para se perder por aí.

    Mas... e se sua franquia de plano de dados se esgotou? Ou pior, se você está em um lugar remoto e, assim sem conexão? 

    O serviço, criado em 2005, tem uma solução simples para isso: baixar os mapas com antecedência.

    A seguir, explicamos como fazer isso:

    Localize a área

    Abra o app Google Maps no celular e insira o nome da cidade ou da área de seu interesse.

    Ao mostrar o mapa, o aplicativo exibirá o nome do lugar em uma barra branca que fica na parte inferior da tela.

    Selecione

    Ao pressionar sobre o nome do local nessa barra branca, aparecerá um menu com as opções de salvar, compartilhar ou fazer o download do mapa.

    Escolha a última opção. Você visualizará, então, um aviso alertando sobre o espaço que o arquivo ocupará em seu telefone e lembrando quanta memória ainda resta no aparelho. O download máximo permitido é de uma área de 120 mil km².

    Faça o download

    O aplicativo pedirá que você dê um nome ao arquivo e, feito isso, começará a baixá-lo.

    Conforme o Google explica em seu blog, o Maps passa a funcionar automaticamente no modo offline quando o celular perde a conexão com a rede.

    Acesse o mapa

    É possível acessar os mapas armazenados em seu celular ao pressionar o símbolo localizado ao lado esquerdo da barra de busca de endereços, no topo da tela.

    Na metade do menu que será aberto em seguida, selecione a opção "Áreas off-line".

    Os mapas ficam guardados por 30 dias. Depois, são apagados automaticamente para liberar espaço em seu telefone.

    Segundo o blog do Google, você não apenas conseguirá visualizar o mapa quando estiver sem internet, mas também poderá obter direções passo a passo para chegar a seu destino, procurar lugares específicos e ler informações úteis sobre estabelecimentos, como horário de abertura, contato e avaliação de usuários.

    Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/geral-36394388

    Os riscos das 'drogas legais', agora proibidas no Reino Unido

    Leis britânicas banem produtos que imitam entorpecentes como maconha e ecstasy, ligados às mortes de mais de cem pessoas no país.


    Depois de anos de polêmica, a proibição das chamadas "legal highs" ("drogas legais", em tradução livre) entrou em vigor em todo o Reino Unido nesta quinta-feira (26).

    Leis agora proíbem a produção, distribuição e comércio desses produtos muitas vezes dispostos em embalagens coloridas, desenvolvidos para imitar os efeitos de drogas como maconha, cocaína e ecstasy. Para isso, contêm várias substâncias químicas, parte delas ilegais.

    Também conhecidas como "novas substâncias psicoativas", essas drogas são vendidas sob nomes como spice (especiaria) ou black mamba (mamba-preta, nome de uma cobra venenosa africana).

    São geralmente engolidas ou inaladas - embora já existam relatos de versões injetáveis -, e provocam efeitos estimulantes, sedativos ou psicodélicos.

    Entre elas, está a sálvia (planta da espécie Salvia divinoru, proibida no Brasil) e o óxido nitroso, conhecido como "gás do riso", comumente inalado a partir de balões de festa e que pode ser fatal se usado em excesso.

    No ano passado, as "drogas legais" foram ligadas às mortes de mais de cem pessoas no Reino Unido, assim como ao aumento da violência em prisões. Segundo as autoridades de saúde, podem levar a quadros de paranoia, convulsões e coma, principalmente se misturadas com álcool ou outras drogas.

    Pessoas que desrespeitarem a proibição serão enquadradas na Lei de Substâncias Psicoativas. A pena é de até sete anos de prisão.

    Buscas policiais

    Com a mudança, os policiais britânicos também poderão fechar headshops (lojas que vendem produtos relacionados a drogas) e sites que oferecem tais drogas.

    Eles passam ainda a ter poder para apreender e destruir substâncias psicoativas, além de revistar pessoas, imóveis e veículos.

    Se um detento for flagrado portando uma dessas "drogas legais", estará sujeito a ter até dois anos de prisão adicionados a sua sentença.

    Proposta no ano passado pelo governo, a nova legislação passou por um intenso escrutínio. As expectativas eram de que as medidas entrariam em vigor em abril, mas a data acabou adiada.

    Mark Easton, editor de assuntos domésticos da BBC, explica que os conservadores - partido do primeiro-ministro David Cameron - costumam ser refratários a criar novas regras que atinjam negócios ou proíbam produtos que especialistas acreditam ser prejudiciais à saúde.

    Mesmo assim, diz, o governo lançou mão da legislação mais "radical e abrangente" já vista com o objetivo de resolver os problemas que essas "drogas legais" têm causado.

    Embora fossem apontados como responsáveis por problemas sociais e de saúde, esses produtos não eram cobertos por nenhuma lei existente.

    Antes da proibição, uma pesquisa realizada pela YMCA (organização cristã que atua com adolescentes) apontou que cerca de dois terços dos jovens que utilizam essas drogas tendem a continuar a fazer uso delas no futuro.

    Há o temor de que o banimento leve as pessoas que vendem as "drogas legais" à chamada "dark web", área da internet em que estão hospedados sites cujos responsáveis são difíceis de descobrir e que não são localizáveis pelos sistemas tradicionais de busca.

    As novas regras entram em vigor um dia após o dono e um funcionário de uma loja terem sido presos na região de Manchester - nove pessoas ficaram doentes após usarem substâncias que seriam vendidas ali.

    Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/05/os-riscos-das-drogas-legais-agora-proibidas-no-reino-unido.html

    43º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas da SBAC, será em junho

     


    Procedimentos para a realização da inscrição no 43º CBAC

    • A inscrição para o congresso, curso ou de acompanhante deverá ser feita através de nossa loja virtual, no site oficial do evento www.cbac.org.br, até o dia 10/06/2016 ou, após essa data, pessoalmente no local do evento – Palácio das Convenções do Anhembi – São Paulo – SP;
    • Formas de Pagamento:
      • Boleto bancário – À vista com 5% (cinco por cento) de desconto na taxa de inscrição; ou
      • Cartão de Crédito – à vista ou parcelado;
    • Cadastros efetivados até o dia 31/12/2015 terão um desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor da taxa de inscrição no CBAC; O desconto somente será mantido se o pagamento for efetuado no prazo estabelecido;
    • O(a) participante que ainda não for sócio(a) da SBAC e desejar se associar no ato da inscrição no CBAC, poderá fazê-lo preenchendo o respectivo formulário, anexando os documentos solicitados e somando ao total do Congresso a taxa única para associação e a anuidade/2016. Esse total final poderá ser parcelado em até 10x sem juros, no cartão de crédito;
    • O(a) associado(a) SBAC que não esteja em dia com sua(s) anuidade(s) e deseja se inscrever no 43° CBAC como sócio(a), terá a(s) anuidade(s) anterior(es) a 2016 anistiada(s) – desde que não seja possuidor do TEAC, devendo o respectivo valor (R$ 270,00) ser acrescido ao valor total da inscrição no CBAC e podendo ser parcelado em até 10 vezes sem juros, no cartão de crédito;
    • A inscrição feita na categoria “acadêmico de graduação”, “acadêmico de pós-graduação” ou “técnico de laboratório” deve ter a comprovação efetuada através do envio de respectivo documento, para o e-mail secretaria@lk.com.br até o dia 10/06/2016, ou caso não seja enviado até essa data, com a apresentação obrigatória na retirada de seu material, no local do evento. Em caso da não apresentação, deverá ser efetuado o pagamento da diferença de categoria;
    • A inscrição como “Visitante” permitirá o acesso somente à área da exposição de estandes. Não será permitido o acesso de Visitantes às conferências, mesas-redondas, encontros com o especialista, cursos, seminários de lâminas ou sessões interativas, ainda que desejando efetuar o respectivo pagamento da atividade;
    • Para inscrição em curso(s), seminário(s) de lâminas, encontros com o especialista e mini-cursos o(a) participante deverá solicitar obrigatoriamente sua inscrição para o Congresso;
    • Após a inscrição, não haverá troca da(s) atividade(s) escolhida(s) – curso(s) e/ou seminário(s) de lâminas e/ou Encontro com o Especialista;
    • A inscrição de acompanhante(s) deve ser obrigatoriamente solicitada por participante inscrito(a) no Congresso (exceto Visitantes);
    • A inscrição como acompanhante não permite o acesso em nenhuma atividade científica. Somente permite o acesso às atividades sociais e à área da exposição científica (estandes);
    • Todas as inscrições de participantes (congressistas e acompanhantes inscritos) darão direito à participação em todas as atividades sociais do evento;
    • Em caso de desistência, o(a) participante deverá formalizar o pedido, via fax ou e-mail e serão observadas as seguintes condições:
      • para as solicitações enviadas até o dia 10/06/2016 será reembolsado 50% do valor pago pela inscrição no Congresso e/ou de acompanhante. Lembramos que não há reembolso para inscrições em cursos e seminários de lâminas;
      • após o dia 10/06/2016 não haverá devolução de valores pagos; e
      • todas as devoluções serão efetuadas em até 15 dias úteis após o término do Congresso.

    tabela CBAC_11


    O 43º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas volta a ser realizado em São Paulo, de 26 a 29 de junho, no Palácio de Convenções Anhembi. As inscrições estão abertas até o dia 10 de junho, no site www.sbac.org.br/cbac, ou após, pessoalmente, no local do evento.

    Realizado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), o evento conta com cursos e minicursos na área de Microbiologia, Hematologia, Bioquímica, Parasitologia, Biologia Molecular, Micologia, Gestão e Tópicos Especiais, além de seminários de lâminas e encontros com especialistas renomados.

    Mais informações em www.sbac.org.br/cbac