31 de ago. de 2015

Ministério da Saúde lança versão digital do Cartão SUS


O Cartão SUS – que é a identidade do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS) – está agora a apenas um clique do cidadão e dos serviços de saúde de todo o país. O aplicativo, chamado Cartão SUS Digital, disponibilizará ferramentas importantes como o controle da aferição de pressão e medição de glicemia, o que é essencial para quem tem diabetes e hipertensão. Ao preencher as informações, a ferramenta mostrará, com auxílio de gráficos, os últimos registros de pressão máxima e mínima, bem como a evolução das taxas de glicemia. O aplicativo já está disponível para smartphones com sistema Android e a previsão é de que em novembro ele já esteja disponível na Apple Store.

Medida irá aproximar usuário de sua identidade no SUS e disponibilizará ferramentas relacionadas à saúde da população como o cadastramento de contatos de emergência e alergias
O cidadão também poderá indicar se possui alguma alergia, informar se faz uso contínuo de medicamentos, adicionar contatos de emergência e compartilhar as informações com médicos por quem estejam sendo acompanhados, o que permite traçar o diagnóstico e ofertar o tratamento mais adequado ao histórico do paciente. O aplicativo passará por atualizações nos próximos meses o que ampliará a oferta de serviços disponíveis.
Segundo a pesquisa Mobile Report, da Nielsen IBOPE, 68,4 milhões de pessoas utilizam a internet pelo celular no Brasil. A ideia é que essas pessoas possam utilizar o aplicativo e, com isso, trazer economia aos cofres públicos. Isso porque, apenas em 2014, o Ministério da Saúde destinou R$ 4 milhões para a compra de mais de 13 milhões de mídias plásticas do cartão.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembra que o acesso ao cartão por meio digital trará muitos ganhos a população. “Vamos aperfeiçoar cada vez mais o aplicativo de modo que seja possível ampliar a oferta de serviços disponíveis através da ferramenta, como a busca de serviços de saúde com auxílio de mapas, alerta de consultas marcadas na rede pública e até solicitar marcação de consultas pelo aplicativo”, explicou.
Cartão SUS - Possibilita a identificação única dos usuários do SUS e, com isso, é possível reunir o conjunto de atendimentos realizados, onde quer que aconteçam. Hoje, todo brasileiro com CPF válido possui o número do Cartão Nacional de Saúde, como consequência da integração da base de dados do cartão (CadSUS Web) com a Receita Federal. O registro do conjunto de informações por meio da identificação do usuário é extremamente importante porque, a partir das informações reunidas, será possível acompanhar melhor a saúde dos pacientes e garantir uma atenção ainda mais adequada aos brasileiros que utilizam a rede pública de saúde. Além disso, será possível organizar ainda mais a rede de atendimento e a oferta dos serviços de saúde em todo o país.
As unidades da rede pública de saúde devem prestar atendimento à população independentemente da apresentação do cartão. Se o paciente não tiver o cartão (digital ou em mídia plástica) ou mesmo o número, o registro pode ser feito no momento do atendimento. Isso vale tanto para as unidades públicas como privadas.
Para descobrir o número do Cartão, o cidadão pode entrar no aplicativo, informando seu número de CPF e data de nascimento. Para quem ainda não possuir, o Cartão SUS é emitido pelas unidades de saúde pública que prestam atendimento ao cidadão nos estados e municípios. Desta forma, basta se dirigir a Unidade Básica de Saúde mais próxima da casa do cidadão para efetuar o cadastro. É necessário informar o nome do usuário do SUS, o nome da mãe, o sexo, raça e etnia, o município de naturalidade, a data de nascimento e o endereço.
A partir do Cartão SUS, o Ministério da Saúde tem trabalhado na integração dos sistemas de saúde. Vários sistemas nacionais, dentre os quais, Sistema de Cadastro dos usuários do SUS (CadSUS Web), Portal do Cidadão, Sistema de Regulação (SISREG, CNRAC) e Sistema de Monitoramento do Câncer (SISCAN) encontram-se integrados à base do cartão.
fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/19485-ministerio-da-saude-lanca-versao-digital-do-cartao-sus

Cientistas criam droga que 'altera' DNA e inibe evolução do câncer

Grupo da UnB espera liberação de R$ 170 mil para seguir com estudo.
Expectativa é de que medicamento esteja no mercado em 12 anos.

A doutoranda Isabel Torres e o professor Guilherme Santos, que desenvolveram pesquisa sobre câncer na Universidade de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1)

Cientistas da Universidade de Brasília desenvolveram uma droga capaz de alterar a estrutura do DNA e assim evitar a multiplicação de células com câncer. A pesquisa começou há quatro anos, e o grupo aguarda atualmente a liberação de R$ 170 mil para prosseguir com o estudo. A expectativa é de que o remédio já esteja no mercado daqui a 12 anos.
No câncer, por exemplo, temos uma alta proliferação celular, e isso acontece porque a expressão de vários genes está desregulada na célula. Se regulamos essa disfunção, tratamos o câncer"

De acordo com os pesquisadores, a descoberta partiu da ideia de enxergar o nucleossomo – unidade da cromatina, que compacta o DNA dentro da célula – como alvo terapêutico. O medicamento atua conectado a ele, modulando a abertura e fechamento das fitas de informação genética. Assim, ele interfere na interação entre o DNA e proteínas, podendo “barrar” o que não é desejado, como o câncer.
A tecnologia não impede o surgimento da doença, mas evita que células com informações genéticas não desejadas se reproduzam. “No câncer, por exemplo, temos uma alta proliferação celular, e isso acontece porque a expressão de vários genes está desregulada na célula. Se regulamos essa disfunção, tratamos o câncer”, explica a biomédica e doutoranda em patologia molecular Isabel Torres.
“Não esperamos que esta nova classe de drogas cure a doença, mas, sem dúvida, ela representa uma esperança aos pacientes que não respondem a terapias tradicionais. A ideia é associar estas novas moléculas a outras drogas disponíveis no mercado para obtenção de uma melhor resposta clínica”, completa.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/08/cientistas-criam-droga-que-altera-dna-e-inibe-evolucao-do-cancer.html

30 de ago. de 2015

Poliomielite: Rio precisa vacinar quase 42% do público-alvo até segunda

O estado do Rio ainda precisa vacinar 41,89% do público alvo (crianças entre seis meses e cinco anos incompletos) da campanha nacional contra a poliomielite. Até a quarta-feira passada (26), foram imunizadas 493.326 crianças (53,11%). Porciúncula, Três Rios, Miguel Pereira, Comendador Levy Gasparian e São José de Ubá já alcançaram a meta de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 95%. A campanha teve início no dia 15 de agosto, dia D de combate à doença.


No município do Rio a cobertura de vacinação foi de 61,8%. Já São Francisco de Itabapoana e Valença registraram, até o momento, a menor cobertura, com 19,45% e 18,61%, respectivamente. A campanha “Você é o protetor do seu filho” segue até segunda-feira (31) e tem como meta do Ministério da Saúde imunizar 12,7 milhões de crianças que fazem parte do público-alvo. No estado do Rio de Janeiro, a meta é vacinar 928.833 crianças. Em 2014, o estado atingiu 98,99% de cobertura vacinal, superando o estabelecido pelo Ministério.

"A vacina é forma de prevenção mais eficaz da doença. É extremamente importante que os pais levem seus filhos aos postos de saúde. Tivemos números bem positivos na primeira semana de campanha, mas o ritmo não continuou. Mantermos as coberturas vacinais elevadas é fundamental para que não voltemos a ter casos da doença no país", avalia o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.

A mobilização também é uma oportunidade para que os pais coloquem em dia a caderneta de vacinação dos filhos. Os profissionais de saúde vão avaliar o documento, chamando a atenção dos responsáveis para vacinas que estão vencendo ou em atraso. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.

Foram distribuídas pelo Ministério 16 milhões de doses da vacina para todo o país. O estado do Rio recebeu cerca de 1 milhão de doses, que estão disponíveis nos mais de 2 mil postos de vacinação espalhados pelos 92 municípios fluminenses.

Contraindicações

Recomendada pela OMS, a vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. A vacina não tem contraindicações e é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já, para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada. Crianças com problemas imunológicos e submetidas a transplante de medula óssea devem ser orientadas para a vacinação nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). Crianças que estão iniciando o esquema vacinal devem ser imunizadas com vacina inativada poliomielite (VIP injetável), aplicada aos dois e quatro meses de idade.

Livre da doença há 26 anos, o Brasil recebeu em 1994, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015 (Nigéria, Paquistão, Afeganistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia).

Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2015/08/29/poliomielite-rio-precisa-vacinar-quase-42-do-publico-alvo-ate-segunda/

Baixo nível de vitamina D aumenta risco de esclerose múltipla, aponta estudo

Pesquisadores da universidade canadense McGill confirmaram o vínculo entre baixos níveis de vitamina D e o risco de sofrer de esclerose múltipla, conforme publicação feita na revista especializada PLOS Medicine. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) cerca de 35 mil brasileiros são portadores da doença, responsável por interferir na capacidade cerebral e da medula espinhal.

A pesquisa analisou quase 15 mil pessoas que tinham esclerose múltipla e cerca de 24 mil indivíduos saudáveis. O trabalho conseguiu mostrar que aqueles com baixos níveis de vitamina D têm risco redobrado de desenvolver a doença, geralmente diagnosticada entre os 20 e os 50 anos.

No Brasil, neurologistas cariocas desenvolvem nova abordagem para tratamento

Depois de cino anos de estudo, neurologistas do Hospital São Francisco (RJ), liderados pelo chefe da Neurologia do hospital, Fernando Figueira, apresentaram um novo estudo sobre atrofia cerebral em pacientes com esclerose múltipla. O estudo, que analisou 191 pacientes, comprova redução do tamanho do cérebro mesmo em assintomáticos.

O especialista, que é membro da Sociedade Americana de Neuroimagem, da Academia Americana de Neurologia e da Academia Brasileira de Neurologia, defende que pacientes acometidos pela doença, mesmo sem apresentarem sintomas, não estão livres do problema. Seu estudo comprovou que 48,3% dos pacientes com esclerose múltipla assintomática apresentam diminuição do tamanho do cérebro, o que pode levar, a médio e longo prazos, à perda cognitiva gradual, causando lentidão no processamento de informações, dificuldade de planejamento e abstração e, consequentemente, dificuldades em executar tarefas diárias, inoperância profissional e até mesmo demência.

Figueira exemplifica: um paciente com esclerose múltipla que esteja aparentemente estável e sem surtos, tomando medicação em baixa dose, pode apresentar atrofia progressiva silenciosa. “Se ele hoje tem 25 anos, estará restrito a uma cadeira de rodas ou com demência já aos 35, por conta dessa atrofia contínua”.

Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/08/29/baixo-nivel-de-vitamina-d-aumenta-risco-de-esclerose-multipla-aponta-estudo/

29 de ago. de 2015

À falsificação de medicamento é um crime hediondo!

A falsificação de medicamentos é descrita como crime hediondo pela Lei nº 8.072/90.

Os crimes hediondos, do ponto de vista da criminologia sociológica, são os crimes que estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade.

Ao consumir medicamentos é importante manter-se atento ao local de compra que dever ser somente em farmácias e drogarias, com a orientação do farmacêutico. O usuário é um importante aliado no combate à falsificação, ao contrabando e comercio irregular de medicamentos, devendo recusar na hora da compra o produto ilegal e denunciar o problema para a vigilância sanitária mais próxima.

 
Atualmente, a “raspadinha” e selo ou lacre que torna a embalagem inviolável são os principais elementos de segurança em uma embalagem de medicamento. A raspadinha fica numa das duas laterais da embalagem, possui uma tinta reativa que não descasca e ao ser friccionada com objeto de metal expõe a palavra “qualidade” e a logomarca da empresa.

É Importante verificar a embalagem, que deve estar íntegra e em boas condições. Os consumidores e o profissional de saúde podem reconhecer um medicamento verdadeiro, verificando na embalagem informações como:
 
•    Nome comercial do medicamento (ausente no caso de remédios genéricos);
•    Denominação genérica da substância ativa;
•    Nome, endereço e CNPJ do detentor de registro no Brasil;
•    Nome do fabricante e local de fabricação do produto;
•    Número do lote;
•    Data de fabricação (no mínimo mês/ano);
•    Data de validade (no mínimo mês/ano);
•    Sigla “MS” seguida do número de registro no Ministério da Saúde. O registro inicia-se com o número 1 e possui treze dígitos;
•    Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC);
•    Cuidados de conservação, indicando a faixa de temperatura e condições de armazenamento.
Caso o consumidor mesmo conferindo essas informações suspeite de produto falso, deve procurar a vigilância sanitária mais próxima.

Fique de olho!!!

O medicamento deve estar lacrado e a rotulagem deve estar em português. Muitos medicamentos falsificados apresentam erros ortográficos.

•    Exija sempre a nota fiscal.
•    Para maior segurança compre medicamentos somente em farmácias e drogarias.
•    Exija sempre a presença do farmacêutico.
•    Não compre medicamentos de ambulantes, em feiras ou pela internet.

Estabelecimentos e produtos com suspeitas de irregularidades devem ser denunciados à Vigilância Sanitária mais próxima do consumidor. Denúncias também para o e-mail: ouvidoria@anvisa.gov.br.

28 de ago. de 2015

Plenária realizada hoje dia 28 de Agosto no CFF. aprovou a aplicação de Botox por farmacêutico.

Acaba de ser aprovado pela plenária do Conselho Federal de Farmácia, a regulamentação de aplicação de Botox pelo Farmacêutico, estaremos aguardando a publicação da resolução para dar ampla divulgação.

Códigos HMP de fitoterápicos já estão disponíveis no site da Anvisa

Os códigos para peticionamento eletrônico de medicamento e produto tradicional fitoterápico já estão disponíveis no site da Anvisa. O preenchimento do Histórico de Mudança do Produto(HMP) de fitoterápicos deve ser feito da mesma forma que já é realizado para outros medicamentos, como os sintéticos e biológicos. A visão geral para o preenchimento do formulário está disponível em vídeotutorial.

A Agência orienta que as empresas que deveriam protocolar o HMP
 nos meses de junho e julho deste ano, façam esse protocolo até o fim do mês de agosto. Para os demais casos, as empresas devem protocolizar o HMP no mês de aniversário do registro do fitoterápico na Anvisa.

O peticionamento do HMP é exclusivamente eletrônico. Por isso, não serão consideradas petições físicas. As empresas que tenham feito o protocolo físico devem refazê-lo no site.

Confira os códigos de HMP para peticionamento eletrônico de medicamento e produto tradicional fitoterápico.

10630 – MEDICAMENTO FITOTERÁPICO - Histórico de Mudanças do Produto com inclusão de modificação exclusiva HMP

10701 – PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO – Histórico de Mudanças do Produto com inclusão de modificação exclusiva HMP

10631 – MEDICAMENTO FITOTERÁPICO - Histórico de Mudanças do Produto sem inclusão de modificação exclusiva HMP

10702 - PRODUTO TRADICIONAL FITOTERÁPICO – Histórico de Mudanças do Produto sem inclusão de modificação exclusiva HMP

O primeiro protocolo de HMP deverá abranger o período compreendido entre 18 de junho de 2014 e o mês de aniversário do registro. A partir do segundo HMP, a empresa deverá incluir informações referentes ao período de 12 meses anteriores ao protocolo da petição.
 

Devem constar do HMP somente as alterações aprovadas pela Anvisa ou as alterações de implementação imediata realizadas durante o período do HMP. No campo “Informações complementares”, deverão ser incluídosos resultados finais de estudos de estabilidade como também outras informações que não são caracterizadas como alterações pós-registro pela RDC nº 38/2014, mas que a empresa julgue pertinente informar.

Todas as alterações no medicamento e no processo de fabricação são consideradas alterações pós-registro, devendo ser enquadradas nos itens previstos na RDC nº 38/14. Em caso de mudanças necessárias e não previstas nessa Resolução, ou que não satisfaçam a algum dos quesitos especificados, a empresa deverá enviar SAT direcionado a Coordenação de Medicamentos Fitoterápicos e Dinamizados (Cofid), pois fica a critério da Anvisa estabelecer os testes e a documentação que deverão ser apresentados.

Mesmo não tendo ocorrido nenhuma alteração pós-registro no produto, o HMP deverá ser protocolizado. No entanto,ressalta-se que só será gerada taxa a ser paga nos casos em que houver alteração de implementação imediata, descrita na RDC nº 38/2014.

Para os casos de mudanças concomitantes, deverá ser informado no HMP apenas o assunto de protocolização, incluindo, na justificativa, a mudança decorrente da alteração protocolizada.

Para os casos de mudanças paralelas em que uma alteração foi peticionada e outra foi incluída, os dois assuntos devem ser informados no HMP. Ou seja, haverá uma linha para cada mudança. Nesse caso, a informação de ambas as alterações no HMP deverá ser registrada somente após a aprovação da alteração submetida à análise da Anvisa.

Fonte: ANVISA

CNS convoca sociedade a lutar por mais recursos para o SUS

Reunião do CNSReunião do CNS
O CNS aprovou documento no qual aponta a urgência e se buscar mais recursos para fortalecer o SUS. O texto traz uma análise detalhada das perdas de receita e convoca a sociedade a lutar em defesa do SUS.

 

Aprovado pelo plenário do CNS em 05 de agosto, o documento sobre financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), foi elaborado no Seminário da Comissão de Orçamento e Financiamento do CNS durante o 11º Congresso de Saúde Coletiva (o Abrascão).

 

O texto aponta as perdas que o SUS terá a partir da aprovação da EC 86/2015 (Orçamento Impositivo) e em função das medidas de ajuste fiscal adotas no início deste ano. A estimativa é que deixem de ser aportados no sistema de saúde aproximadamente 20 bilhões de reais.

 

Neste sentido, o CNS aponta algumas medidas imediatas e de médio e longo prazos para recuperar o financiamento do SUS. Entre elas a mudança na política econômica e fim do contingenciamento dos recursos para a Saúde, destinação dos recursos do Pré-Sal para a Saúde e retomada das mobilizações do movimento Saúde + 10, aproveitando as mobilizações em todo o país para a 15ª Conferência Nacional de Saúde..


FINANCIAMENTO DO SUS: CNS APROVA AVALIÇÃO E EIXOS DE LUTA

 

O atual quadro de subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no contexto da Emenda Constitucional nº 86/2015 e do ajuste fiscal.

 

Desde a Constituição Federal de 1988, o SUS tem vivido um processo de “asfixia financeira”, resultado da combinação de descumprimento dos dispositivos constitucionais que previam a construção de um Sistema de Seguridade Social abrangendo a Saúde, a Previdência e a Assistência Social, com mudanças destes mesmos dispositivos que não atendem aos anseios da população.

 

O subfinanciamento crônico do SUS tem sido um dos principais fatores que impede o pleno cumprimento do princípio de que “a saúde é direito de todos e dever do Estado” estabelecido na Constituição Federal. Além de comprometer a oferta suficiente de serviços de saúde de boa qualidade, o subfinanciamento restringe a possibilidade desta política social contribuir tanto para a redução do quadro de exclusão social, como para a promoção de um desenvolvimento regional que, de um lado, reduza as desigualdades socioeconômicas ainda vigentes no Brasil e, de outro lado, contribua para dinamizar a economia nacional. A relevância dos gastos públicos em saúde guarda relação direta com o seu caráter redistributivo, contribuindo para enfrentar as desigualdades sociais.

 

O processo de subfinanciamento do SUS foi agravado com as recentes medidas de ajuste fiscal anunciadas pela área econômica do governo federal, que impuseram um contingenciamento de R$ 11,7 bilhões ao Ministério da Saúde. Aliado ao aumento da taxa de juros, a gravidade deste ajuste é que ele aprofunda a recessão econômica em curso, considerando as medidas anteriormente adotadas de restrição ao crédito, com efeitos negativos não somente sobre as receitas da União, mas também do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, ou seja, prejudicando o financiamento do SUS com recursos próprios das esferas subnacionais de governo, justamente as que tiveram aumentada a sua participação proporcional no financiamento do SUS em comparação à queda da União.

 

Diante da lógica histórica da alocação de recursos federais para o SUS em que a aplicação máxima deve corresponder ao parâmetro da aplicação mínima (lógica conhecida como PISO=TETO), o novo critério de cálculo estabelecido pela Emenda Constitucional nº 86/2015 (EC 86/2015), cuja base de cálculo é a Receita Corrente Líquida, com escalonamento progressivo de percentuais até 2020 (de 13,2% a 15,0%), representará uma redução orçamentária e financeira para o SUS. Basta comparar o seguinte: o orçamento da saúde para 2014 representou 14,38% da Receita Corrente Líquida do ano, ou seja, é maior do que o previsto (13,2%) para o primeiro escalonamento da EC 86/2015. A redução de recursos projetada poderá superar R$ 9,0 bilhões em 2016, se a lógica PISO=TETO for mantida, em comparação à regra de cálculo vigente até o final de 2015, baseada na variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB), sobre o valor empenhado.

 

Além desta perda decorrente da mudança da regra de cálculo da aplicação mínima federal, a nova definição constitucional para a execução orçamentária e financeira das emendas parlamentares individuais, conhecida como emendas impositivas, provavelmente diminuirá os recursos federais para a saúde pactuados entre União, Estados e Municípios. As emendas impositivas passam a corresponder a 0,6% das receitas correntes líquidas, ou seja, representarão a partir de 2015 um adicional de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,0 bilhões destas despesas, em comparação à média histórica de cerca de R$ 1,0 bilhão, verificada entre 2009 - 2013. Há ainda um grande risco de que esta regra inspire alterações nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas Municipais, deteriorando ainda mais as condições de financiamento do SUS nas esferas subnacionais.

 

Ainda na esfera federal, a falta da compensação dos valores dos restos a pagar cancelados nos exercícios de 2012 e 2013 representou uma perda de recursos para o SUS no valor de R$ 2,5 bilhões, em descumprimento ao que determina a Lei Complementar nº 141/2012.

 

Somados todos os efeitos negativos, temos como resultado o agravamento do subfinanciamento das ações e serviços de saúde, que em 2014, correspondeu a 3,9% do PIB, em contraposição aos parâmetros internacionais de 7,0% do PIB em gasto público em saúde, patamar no qual se reconhece que os sistemas de saúde, além de públicos, passam a cumprir função positiva na redução de desigualdades sociais.

 

Acrescente-se que o gasto privado em saúde soma cerca de 5% do PIB e beneficia apenas um quarto da população brasileira, composto por pessoas com melhores condições econômicas. Neste sentido, é injusto que os planos privados de saúde ainda recebam subsídios públicos por meio da renúncia ou de incentivos fiscais. São recursos que deixam de financiar o SUS em favor do setor privado que, recentemente, foi favorecido mais uma vez com a permissão da entrada de capital estrangeiro na assistência à saúde.

 

Em 2013, o Movimento Saúde+10, coordenado pelo Conselho Nacional de Saúde, mobilizou e unificou a luta da sociedade brasileira em prol da ampliação do financiamento de um sistema público e de qualidade na atenção à saúde, reunindo mais de 2,2 milhões de assinaturas para a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular (PLC 321/2013) com a proposta da alocação mínima de 10% das Receitas Correntes Brutas para o orçamento federal do SUS.

 

A defesa dos 10% das Receitas Correntes Brutas (ou 19,3% em termos de receitas correntes líquidas) como parâmetro da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde representa a continuidade da luta histórica pelo fortalecimento do financiamento do SUS.

 

Aqui vale lembrar os princípios constitucionais da vedação de retrocesso e de proteção insuficiente. Para que não sejam desrespeitados, as leis do ciclo orçamentário não podem prever recursos proporcionalmente menores para as ações e os serviços públicos de saúde do que os que foram aplicados em 2014, com base em regra de transição (art. 2º da EC 86/2015) que, direta ou indiretamente, não respeite o art. 60, § 4º, I e IV da Constituição Federal de 1988.

 

Nesse cenário, o Conselho Nacional de Saúde assume a responsabilidade em denunciar os enormes prejuízos para a assistência à saúde da população decorrentes da aprovação da EC 86/2015 e propõe os seguintes eixos de luta pelo financiamento adequado do SUS:

 

1) Rejeição da atual política econômica que está provocando recessão e desemprego e a consequente mudança da orientação desta política para a promoção do crescimento e distribuição da renda, inclusive com a eliminação do contingenciamento orçamentário limitador da execução dos gastos sociais;

 

2) Enfrentamento da dívida pública federal que restringe a capacidade de financiamento das políticas sociais (somente em 2014, os valores de juros, amortização e refinanciamento da dívida pública federal foram de R$ 170,6 bilhões, R$ 191,7 bilhões e R$ 616,8 bilhões, respectivamente);

 

3) Recomposição do orçamento de 2015 do Ministério da Saúde, denunciando tanto os efeitos deletérios sobre a assistência à saúde do corte de R$ 11,7 bilhões, como a não compensação prevista pela Lei Complementar nº 141/2012 dos Restos a Pagar cancelados em 2012 e 2013, equivalente ao total de R$ 2,5 bilhões (em valores nominais), que deveriam ter sido gastos adicionalmente ao valor da aplicação mínima até o final de 2014;

 

4) Combate a qualquer redução no orçamento do Ministério da Saúde nos próximos anos, acompanhando a tramitação das leis orçamentárias para que não seja desrespeitado o princípio da vedação de retrocesso, a exemplo do §8º do art. 35 incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias/2016 pela Comissão Mista de Orçamentos do Congresso1, estabelecendo que, em 2016, o valor da aplicação mínima em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) “...não poderá ser inferior ao valor resultante da aplicação da regra constante do art. 5° da Lei Complementar n° 141, de 2012”;

 

5) Exclusão imediata da DRU (Desvinculação das Receitas da União) por se tratar de fonte indispensável para o financiamento da seguridade social, modificando a PEC 87/2015 que prorroga esta desvinculação até 2023 e aumenta de 20% para 30% a retenção da receita arrecadada pertencente ao Orçamento da Seguridade Social;

 

6) Retomada da mobilização social do Movimento Saúde+10, para alterar a EC 86/2015, principalmente no que se refere:

 

6.1) Ao percentual de aplicação mínima, estabelecendo o equivalente das 10% das Receitas Correntes Brutas para apurar o valor da aplicação mínima em ASPS;

 

6.2) À aplicação dos recursos do Pré-Sal, retomando condição de adicional ao valor da aplicação mínima em ASPS nos termos disciplinados originalmente pelo art. 4º, da Lei 12.858/2013;

 

6.3) À execução orçamentária obrigatória das emendas parlamentares individuais, retirando estas despesas do cômputo da aplicação mínima em ASPS;

 

7) Revisão geral da renúncia de receita ou dos gastos tributários da União, especialmente os subsídios públicos aos planos e seguros privados de saúde;

 

8) Revisão da Lei de Responsabilidade Fiscal em relação à limitação dos gastos de pessoal vinculados às ASPS;

 

9) Revisão da política de patentes relacionada aos insumos e produtos da área da saúde, fortalecendo os interesses nacionais e da saúde pública; e

 

10) Revisão do orçamento nacional da saúde, seja pela alteração de tributos já incorporados ao Orçamento da Seguridade Social, seja pela inclusão de novas fontes, sempre sob os princípios básicos que:

 

a) Sejam exclusivas para o SUS e prioritariamente para as ações e serviços de natureza pública, sem aprofundar o caráter regressivo da tributação vigente no Brasil, mas suficientes para assegurar a responsabilidade pública com a saúde;

 

b) Tenham previamente definidas a destinação destes recursos para a mudança do modelo de atenção, para que a atenção primária seja a ordenadora do cuidado, e para a valorização dos servidores públicos da saúde.

 

c) Novas fontes poderiam envolver: (i) a ampliação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras dos atuais 9% para 18%; (ii) a criação de uma contribuição sobre as grandes transações financeiras (CGTF) e a tributação das remessas de lucros e dividendos realizadas pelas empresas multinacionais, atualmente isentas, com destinação para a Seguridade Social; (iii) a aprovação da taxação sobre grandes fortunas com destinação para a Seguridade Social em tramitação na Câmara Federal; (iv) a revisão do DPVAT para ampliar a destinação de recursos ao SUS; e (v) a elevação da taxação sobre os produtos derivados de tabaco, sobre as bebidas alcoólicas e sobre as empresas que importam, fabricam e montam motocicletas.

 

Nesse período de realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde, desde sua etapa municipal até a nacional, passando pela etapa estadual, o Conselho Nacional de Saúde convoca, mais uma vez, as brasileiras e os brasileiros - instituições, movimentos sociais e profissionais de saúde - para nos unirmos na construção de uma agenda estruturante da saúde no país, em defesa do SUS universal e igualitário, participando dos debates e engajando-se na luta pelo fim do subfinanciamento.


Fonte: http://www.fenafar.org.br/fenafar/component/k2/item/8250-cns-convoca-sociedade-a-lutar-por-mais-recursos-para-o-sus

Palestra gratuita chama atenção para o hábito, que é a principal causa de câncer de pulmão

Além de ser a principal causa de tumores e neoplasias no pulmão, o tabagismo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a principal causa de morte evitável em todo o mundo. De acordo com uma pesquisa recente do movimento Todos Contra o Câncer, 87,9% dos casos de câncer no pulmão são descobertos tardiamente, diminuindo a eficácia do tratamento. Para alertar e incentivar a população a abandonar o hábito de fumar, o Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca (RJ), promove palestra gratuita sobre o tema, no próximo 31.

O pneumologista Cláudio Nunes comenta que “estudos comprovam que os ganhos surgem a partir dos primeiros 20 minutos sem tabaco, quando a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal”. Melhoras na respiração, olfato e paladar, além da diminuição do nível de nicotina no sangue também são observadas. “Em cinco a dez anos, o risco de sofrer infarto diminui chegando ao mesmo patamar de quem nunca fumou”, salienta o médico.

Por se tratar de uma doença que afeta todo o organismo, o tratamento contra o tabagismo deve ser feito em conjunto por especialistas de diversas áreas. “Envolve psicólogos, médicos, nutricionistas e fisioterapeutas”, explica o pneumologista do Hospital São Vicente de Paulo. Ele alerta ainda sobre os mecanismos utilizados pela indústria do tabaco para atrair consumidores. “Determinados cigarros tem concentrações maiores ou menores de nicotina. O que a indústria do tabaco tem feito para diversificar é colocar aromas (de canela, baunilha) para conquistar as pessoas”, alerta.

Além dessas dicas, a palestra abordará os riscos dos fumantes e os benefícios de largar o vício. A palestra é gratuita, mas é preciso fazer inscrição até o dia 28 de agosto, véspera do evento. As vagas são limitadas a lotação do auditório.

Serviço 

Palestra Dia Nacional de Combate ao Fumo

Data: 31 de agosto de 2015 (segunda-feira)

Horário: 10h 

Local: Hospital São Vicente de Paulo - Auditório do Centro de Convenções do HSVP

Rua Doutor Satamini, 333, Tijuca, Rio de Janeiro

Palestrante: Dr. Cláudio Nunes (Pneumologista)

Inscrições gratuitas: 2563-2147 ou comunicacao@hsvp.org.br 

Vagas limitadas!

Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/08/27/palestra-gratuita-chama-atencao-para-o-habito-que-e-a-principal-causa-de-cancer-de-pulmao/

27 de ago. de 2015

Anvisa convida pesquisadores para participarem de evento sobre produtos controlados


A Anvisa realizará o primeiro Seminário sobre a Utilização de Substâncias e Produtos Controlados Destinados à Pesquisa e Análises. O evento será realizado em Brasília no dia 22 de setembro deste ano das 9 às 17h30.

O evento tem como objetivo divulgar normas e procedimentos a serem cumpridos para que substâncias e produtos possam ser utilizados com as finalidades de ensino, pesquisa e análise.

Estão convidados todos os pesquisadores que atuam em instituições de ensino e pesquisa, os peritos que realizam análises forenses em órgãos policiais e os demais profissionais de laboratórios de referência analítica e de controle de dopagem.

As vagas serão limitadas a 200 participantes conforme a ordem cronológica das inscrições. Serão aceitos participantes de órgãos de repressão a drogas, entidade importadora de controle de dopagem, laboratório de referência analítica, instituição de ensino ou pesquisa, inclusive suas fundações de apoio e importadores que realizem a intermediação da importação para estes destinatários.

As inscrições podem ser realizadas eletronicamente por meio do formulário 
FormSus até dia o dia 17/09/2015.

Fonte: 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2015/anvisa+convida+pesquisadores+para+participarem+de+evento+sobre+produtos+controlados
 

Fuja do ácaro: veja verdades e mitos sobre limpeza de travesseiros

Especialista explica a maneira correta de limpar e conservar o travesseiro; saiba se práticas de conservação, como colocar ao sol e lavar o travesseiro são recomendadas.

Mitos e verdades

Não é indicado colocar o travesseiro ao sol

VERDADE. É usual cometer o erro de expor os travesseiros ao sol. O sol é um excelente agente de sanitização superficial, pois os raios-ultravioletas eliminam os micro-organismos da superfície exposta. Por isso, todos nós temos o costume de expor roupas, lençóis e tecidos ao sol, eliminando mofo e odores desagradáveis.

Porém, no caso dos travesseiros, a moradia dos ácaros e micro-organismos não é a superfície, e sim o seu interior. Se o travesseiro for exposto ao sol, ocorre um aquecimento no seu interior, ambiente repleto de umidade, resíduos de pele, gordura e secreções da cabeça. A elevação de temperatura causa aumento acentuado da proliferação de ácaros, fungos e bactérias, além de acelerar a pulverização das fezes e cadáveres de ácaros, elementos altamente alergênicos.

Além disso, a radiação ultravioleta oxida a superfície do material do travesseiro, deixando-a amarelada. Por isso, o ideal é sempre arejar e ventilar o travesseiro, protegido por uma fronha, sempre com luz indireta. Esta medida irá aumentar a saúde e a durabilidade do travesseiro.

Todo travesseiro pode ser lavado

MITO. Apesar de existirem travesseiros que são laváveis, observa-se grande confusão, infinitas dúvidas e muitos enganos sobre como se deve lavar, como secar e até mesmo se é realmente interessante lavar os travesseiros. Em primeiro lugar, observe nas instruções se o travesseiro pode ser lavado e somente o lave se puder garantir a sua secagem completa, já que, por definição, são feitos de materiais fofos, porosos, fibrosos, que absorvem água e umidade como verdadeiras esponjas.

Depois de lavados reterão grande quantidade de umidade no seu interior mesmo quando aparentemente já estão secos (superficialmente). Um teste fácil para comprovar a eficiência da secagem é pesar o travesseiro antes e depois de lavar. As pessoas ficarão espantadas com a diferença de peso, que indica a grande quantidade de água retida no travesseiro.

É importante salientar que, um travesseiro, antes de lavar, é como uma cidade, contendo diversos microorganismos diferentes, cujas quantidades estão em equilíbrio biológico. A lavagem elimina uma parte dos microorganismos, rompendo o equilíbrio, o que faz com que os sobreviventes se multipliquem descontroladamente, mais ainda se a secagem foi incompleta.

O mais indicado é lavar o travesseiro em uma lavanderia

VERDADE. Caso seja necessário lavar, repetimos: só lave o travesseiro se puder garantir sua secagem completa, dê preferência às lavanderias especializadas e exija que sigam estritamente as instruções de lavagem. As máquinas de uso doméstico podem não oferecer o desempenho necessário para sua completa secagem.

O uso de capas é importante para a proteção

VERDADE. É essencial usar capas de proteção, a fim de se evitar maior contaminação de ácaros, fungos e bactérias. O produto encontra-se disponível nos principais magazines e lojas especializadas.

Não é preciso trocar o travesseiro

MITO. Poucas pessoas sabem, mas os travesseiros possuem prazo de validade e precisam de atenção assim como os demais itens do quarto. Médicos e fisioterapeutas recomendam a sua troca a cada dois anos. Isto porque, os travesseiros são uns dos “esconderijos” prediletos de micro-organismos, que se alimentam das secreções que eliminamos durante o sono.

Para se ter uma ideia, com seis meses de uso um travesseiro já contém cerca de 300 mil ácaros, e, após dois anos, até 25% do seu peso é formado por ácaros vivos, mortos e suas fezes. Mesmo um travesseiro com tratamento antiácaro, depois de certo tempo, terá sobre suas fibras internas um grande acúmulo dos dejetos acima citados, o que diminui a eficiência antimicrobiana.

Importância da troca

O ácaro é o principal agente de substâncias causadoras de alergias numa casa. Ácaros, fungos e bactérias causam conjuntivite, eczema, sensação de peito fechado à noite, espirros, coceira nas mãos ou face, corrimento ou bloqueio e até mesmo asma.

Camas, colchões e travesseiros mantêm microclimas cujo grau de calor e umidade são favoráveis ao surgimento de ácaros. Estes poluentes biológicos agridem mais as pessoas alérgicas.

Durante o sono eliminamos secreções pela boca (saliva), ouvidos (cerume), olhos (lágrimas), nariz (coriza), cabelos (seborreia) e pele (suor e pele morta). Some-se a tudo isso às secreções artificiais, tais quais cosméticos, perfumes, tinturas e maquiagem, para avaliarmos a contaminação maciça diária a que são submetidos os travesseiros.

Fonte:

http://www.otempo.com.br/interessa/saúde-e-ciência/fuja-do-ácaro-veja-verdades-e-mitos-sobre-limpeza-de-travesseiros-1.854495

Novo exame de sangue detecta retorno de câncer de mama

Um novo exame de sangue, ainda em fase experimental, pode salvar a vida de quem está lutando contra o retorno do câncer de mama.


Cientistas da organização britânica Institute of Cancer Research encontraram traços de câncer de mama em um grupo de mulheres oito meses antes do provável período em que ele normalmente seria detectado.

O estudo acompanhou 55 mulheres que já tinham tido esse tipo de câncer. Dessas, 15 enfrentaram retornos dos tumores, e 12 foram diagnosticadas pelo novo teste muito antes, segundo o estudo divulgado na publicação Science Translational Medicine.

A vantagem de se detectar a reincidência antes significa que tratamentos como quimioterapia podem ser administrados mais cedo, aumentando a chance de sobrevida do paciente.

A recidiva pode ocorrer quando uma cirurgia não consegue retirar todo o tumor ou se ele já tiver se espalhado para outras partes do corpo.

Sobre as três mulheres que não tiveram o retorno detectado pelo exame de sangue, os cientistas acham que isso ocorreu porque o câncer se espalhou para o cérebro, onde um mecanismo de proteção impediu que os traços de câncer chegassem à corrente sanguínea.


Esperança

Apesar de os cientistas dizerem que pode demorar anos para esse exame ficar disponível ao público, eles estão esperançosos de que o teste possa ajudar a aprimorar tratamentos personalizados contra o tumor e ajudar na busca da cura do câncer.

No teste, é analisado o DNA que sofreu mutação do tumor; em seguida, traços dessa mutação são rastreados no sangue.

Co-responsável pela pesquisa, Nicolas Turner disse à BBC: "A questão-chave é: estamos identificando essas mulheres sob risco de recidiva cedo o suficiente para lhes dar a chance de um tratamento que evite a volta do câncer?"

"Nossa proposta é tratar disso em estudos futuros. Mas agora estamos falando sobre um princípio que pode ser aplicado a qualquer tipo de câncer que foi vencido em um tratamento inicial mas que pode retornar no futuro."

Um exame de sangue é relativamente barato, mas investigar o DNA de um tumor ainda é bastante caro. No entanto, esse procedimento está ficando cada vez mais barato à medida que cada vez mais a medicina está procurando tratar tumores com medicamentos que miram especificamente mutações específicas.

Para o oncologista Nick Peel, da instituição Cancer Research UK, "encontrar maneiras menos invasivas de diagnosticar e monitorar o câncer é crucial e amostras sanguíneos estão surgindo como um caminho possível para reunir informações cruciais sobre a doença, pescando fragmentos do DNA do tumor ou células cancerosas que passaram para a corrente sanguíneo".

26 de ago. de 2015

8º Congresso RIOPHARMA: reta final para inscrever trabalhos

LOGOO prazo para inscrever trabalhos científicos no 8º Congresso RIOPHARMA entra na reta final. Os interessados têm até o dia 30 de agosto para submeter seus trabalhos e concorrer a R$ 15 mil em prêmios. O primeiro colocado vai receber R$ 7 mil; o segundo, R$ 5 mil; e o terceiro, R$ 3 mil.

São mais de 40 áreas temáticas, entre elas, análises clínicas, controle de qualidade, cosméticos, ética em pesquisa, doenças negligenciadas, farmácia comunitária, farmácia hospitalar, hematologia, homeopatia e indústria farmacêutica. Mais informações no link http://goo.gl/q8DD09
O Congresso
A oitava edição do RIOPHARMA acontece de 15 a 17 de outubro, no Centro de Convenções SulAmérica, no Centro do Rio de Janeiro. O tema do evento será "A Prescrição Farmacêutica e os Novos Paradigmas da Profissão", com eixo central na atuação clínica do farmacêutico. Com plaestrantes nacionais e internacionais, o evento vai abordar ainda questões como farmácia forense, nanotecnologia, farmácia comunitária e erros de medicamento.
A relação de palestrantes inclui especialistas internacionais, como o presidente do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP), o americano Michael R. Cohen; o australiano Charlie Benrimoj, diretor da escola de pós-graduação em Saúde da Universidade de Tecnologia de Sidney; e a espanhola Carmen Peña Lopez, presidente da Federação Internacional Farmacêutica (FIP). Entre os brasileiros, estão programadas palestras do cardiologista Lair Ribeiro, da farmacêutica e empresária Ada Mota e de Kioko Takei, doutora em Imunologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, entre outros.


NORMAS PARA TRABALHOS CIENTÍFICOS 

ORIENTAÇÕES GERAIS

A data limite para envio dos trabalhos é: Prazo Prorrogado até 15 de setembro de 2015 

A submissão dos resumos não está condicionada ao pagamento da taxa de inscrição no Congresso, entretanto, após a aprovação do trabalho pela Comissão Científica, pelo menos um dos autores deverá estar inscrito no evento, havendo o limite de apresentação de 03 trabalhos por inscrição. 

Todos os resumos deverão ser submetidos exclusivamente no site do Congresso 8º RIOPHARMA www.oitavoriopharma.com.br 

Devem ser escritos em Português OU Inglês OU Espanhol 

Devem ser originais e não publicados anteriormente. 

Nos casos de investigação com humanos ou animais caberá apresentar o parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (em formato pdf para upload no momento da submissão do resumo).


ÁREAS TEMÁTICAS

Os resumos são organizados de acordo com as áreas de pesquisa, e os autores são responsáveis pela indicação da sua área de trabalho de investigação.
  • Alimentos
  • Análises Clínicas
  • Assistência Farmacêutica
  • Atenção Farmacêutica
  • Bio- e Nanotecnologia
  • Bioética
  • Controle de Qualidade
  • Cosméticos
  • Deontologia e Legislação Farmacêutica
  • Doenças Negligenciadas
  • Educação Farmacêutica
  • Epidemiologia
  • Ética em Pesquisa
  • Farmácia Clínica
  • Farmácia Comunitária
  • Farmácia Hospitalar
  • Farmácia Magistral
  • Farmacocinética
  • Farmacoeconomia
  • Farmacoepidemiologia
  • Farmacognosia
  • Farmacologia Básica e Clínica
  • Farmacotécnica
  • Farmacoterapia
  • Farmacovigilância
  • Fitoquímica
  • Fitoterápicos
  • Gestão Farmacêutica
  • Hematologia
  • História das Ciências Farmacêuticas
  • Homeopatia
  • Indústria Farmacêutica
  • Informação sobre Medicamentos
  • Nutrição Parenteral e Enteral
  • Pesquisa Clínica
  • Política de Saúde e de Medicamentos
  • Química de Produtos Naturais
  • Quimioterapia
  • Saúde Coletiva
  • Síntese de Fármacos
  • Tecnologia Farmacêutica
  • Toxicologia
  • Vigilância Sanitária
  • Outras (especificar)


FORMATAÇÃO

Os resumos deverão estar em formatos compatíveis com o Microsoft Word e escritos em Português OU Inglês OU Espanhol, em página formato A4 com margens de 2 cm, espaçamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado.


Os resumos deverão conter:

Título: conciso, claro e objetivo, digitado em fonte Times New Roman (tamanho 14) em negrito, e letras minúsculas com exceção da primeira letra, dos nomes próprios e/ou científicos. 

Autores: deverão ser adicionados a um espaço abaixo do título, centralizados, separados por vírgula. O símbolo "&" deve ser adicionado antes do último autor. Inserir os nomes completos dos autores, por extenso, com letras minúsculas com exceção da primeira letra de cada nome. Indique suas afiliações com números em sobrescrito, seguintes o nome do autor e em frente ao endereço apropriado. 

Afiliação: Instituição, seguido por cidade, estado e país, e-mail institucional. A afiliação deverá estar imediatamente abaixo da lista de autores.

Texto: Objetivo, Metodologia e Resultados e Conclusão. Em um parágrafo com um mínimo de 250 a um máximo de 350 palavras no total. Os autores devem estar cientes de que figuras e tabelas não podem ser incluídas no resumo. 

Palavras-chave (Keywords): forneça entre 3 e 5 palavras-chave para identificar seu resumo. As palavras-chave deverão ser separadas porvírgula e a primeira letra de cada palavra-chave deverá ser maiúscula. 

Agradecimentos: opcional. Se houver deverá estar antes das referências. 

Referências: A veracidade das referências é de responsabilidade dos autores. 
1. Hoh E, Zhu L, Hites RA. (2006); Environ Sci Technol. 40(4): 1184-9 
2. Davis EF, Klosterhaus SL, Stapleton HM. (2012); Environ Int. 40: 1-7 
3. Chen D, Wang Y, Yu L, Luo X, Mai B, Li S. (2013); Environ Poll. 176: 80-84 

Observação: 
Como parte do processo de submissão, os autores deverão verificar a conformidade em relação a aos itens listados a seguir.
  1. A contribuição é original, inédita e não está sendo avaliada ou apresentada em outro congresso e ou revista.
  2. O resumo está no padrão de formatação indicado
  3. Os arquivos para submissão estão no(s) formato(s) solicitado(s).
Somente receberão número de protocolo os resumos submetidos que estiverem em conformidade com as normas descritas para apresentação dos trabalhos.


ANÁLISE DOS RESUMOS

Todos os resumos submetidos serão analisados pela Comissão Científica do 8º Congresso RIOPHARMA. 
Cada resumo será avaliado por dois consultores ad hoc, que terão a autoridade para decidir sobre a pertinência de sua aceitação. 
Os nomes dos autores e respectivas filiações e dos avaliadores permanecerão em sigilo. 

A Comissão Científica tem plena autoridade de decisão sobre a aceitação dos resumos, quando os mesmos apresentem os requisitos adotados para a avaliação de seu mérito científico, considerando-se sua originalidade, ineditismo, qualidade e clareza. 

A Comissão Cientifica do 8º RIOPHARMA reserva-se o direito de solicitar informações adicionais sobre os procedimentos éticos executados na pesquisa. 

Os autores devem verificar no site www.oitavoriopharma.com.br quais são os resumos aceitos. 

Os resumos serão publicados na Revista Brasileira de Farmácia e só poderão seguir para diagramação após sua aprovação pela Comissão Científica do 8º RIOPHARMA. 

Toda ideia e conclusão apresentadas nos trabalhos publicados são de total responsabilidade do(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, a opinião do membros da Comissão Científica do 8º RIOPHARMA.


EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Os trabalhos aprovados pela Comissão Científica serão expostos em painéis durante o Congresso no Centro de Convenções SulAmérica. 

Os autores deverão apresentar o trabalho na forma de pôster, com a dimensão máxima de 0,95m de largura por 1,50m de altura, e ficarão responsáveis por fixá-lo no painel, conforme área temática, em data e horário que serão indicadas posteriormente, e retirá-lo ao final da apresentação. 

O autor do trabalho deve estar presente durante a sessão de pôster na data e hora indicadas.


Prêmio RIOPHARMA - Trabalhos Científicos

Serão premiados os três melhores trabalhos apresentados.

Fonte: http://www.oitavoriopharma.com.br/RioPharma2015/PT/Default.aspx