Parabéns aos autores deste texto. Autor: Fábio Ferracini; Isabel Cristina de Vasconcelos; Nanci Vaquero; Nathalia Torres Globo e Silvana Maria de Almeida, do Serviço de Informações e Segurança de Medicamentos (SISM) Categoria: Comportamento |
Independente do tamanho e complexidade da unidade hospitalar, não há dúvidas de que sem medicamentos não há sucesso terapêutico dos pacientes. Sendo assim, é indispensável ter uma estrutura de farmácia organizada que garanta não só o fornecimento na quantidade correta, mas também a qualidade e uso adequado e racional dos medicamentos.
A farmácia clínica compreende atividades voltadas para maximizar a terapia e minimizar riscos de erros, eventos adversos e os custos, contribuindo assim com o uso seguro e coerente de medicamentos.
Com o aprimoramento dos padrões de qualidade nas instituições hospitalares e o desenvolvimento da farmácia hospitalar, o farmacêutico também se desenvolveu e especializou, deixando de ter um trabalho de características administrativas e participando do cuidado ao paciente, fornecendo informações que suportam a tomada de decisão nas atividades assistenciais dos médicos e equipe multiprofissional dentro dos hospitais.
O farmacêutico clínico trabalha promovendo a saúde, prevenindo e monitorando eventos adversos, intervindo e contribuindo na prescrição médica para a obtenção de resultados clínicos positivos, melhorando a qualidade de vida dos pacientes sem, contudo, perder de vista a questão econômica relacionada à terapia.
Esse profissional é capaz de entender e reconhecer potenciais problemas relacionados a medicamentos tendo como principais atividades a atenção à prescrição médica, verificando posologias e ajustes necessários, vias de administração, aprazamento, possíveis incompatibilidades, interações medicamentosas, reações adversas, alergias, tempo de tratamento e propondo alterações de acordo com a sua avaliação.
Além dessas atividades, também participa de treinamentos e ensino da equipe multidisciplinar (enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e outros), da orientação ao paciente e familiar, do desenvolvimento de protocolos de conduta, da padronização de medicamentos e das comissões hospitalares.
Apesar do trabalho do farmacêutico clínico ser bastante difundido fora do Brasil desde a década de 60, aqui ainda é uma atividade não muito conhecida, restrita ainda aos grandes centros urbanos e principalmente em hospitais ligados a universidades e instituições que tenham certificações de qualidade.
Artigo Publicado originalmente no Blog:
http://www.einstein.br/blog/paginas/post.aspx?post=938
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