29 de jul. de 2015

8 A CADA 10 PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO SÃO OU JÁ FORAM TABAGISTAS

Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

Levantamento realizado pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo ) mostra que 80% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço atendidos no hospital são ou já foram tabagistas. Desses pacientes, 60% são homens.

Dos pacientes tratados no setor, 60% são acometidos por tumores localizados na boca e 40%, na faringe ou laringe. O estudo aponta ainda que as ocorrências são mais frequentes em pessoas acima de 50 anos.

Além do tabagismo, o consumo excessivo de álcool também está associado ao desenvolvimento desse tipo de câncer. “O álcool, assim como o tabaco, tem uma relação expressiva com a doença, pois cerca de 50% dos nossos pacientes consomem muito álcool”, alerta o médico Marco Aurélio Kulcsar, chefe de Clínica da Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Icesp.

Os dados ratificam os índices apontados pela SBCCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço), que mostram que o consumo das duas drogas juntas pode aumentar em 20 vezes as chances de uma pessoa desenvolver esse tipo de tumor. “Embora os tumores sejam passíveis de detecção precoce, por estarem em regiões visíveis, muitas vezes os sintomas ainda passam despercebidos”, comenta Kulcsar.

Sintomas x Prevenção

O câncer de cabeça e pescoço compreende um grupo de neoplasias classificadas por localização, em áreas diretamente envolvidas com as funções de fala, deglutição, respiração, paladar, olfato e outros.

Entre os sintomas manifestados estão: manchas brancas na boca, dor, lesão ulcerada ou com sangramento e cicatrização demorada, nódulos no pescoço presentes por mais de duas semanas, mudanças na voz ou rouquidão persistente e dificuldade para engolir. 

Apesar do grande número de casos, o potencial de prevenção do câncer de cabeça e pescoço é alto, devido a sua relação inerente com o tabagismo e com o etilismo. Medidas simples como não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas em excesso, além de dar preferência a alimentos pobres em gordura e ricos em fibras, ajudam a evitar o desenvolvimento dos tumores.

Especialistas orientam também que as pessoas se habituem a examinar sua boca regularmente, já que, se detectadas na fase inicial, as neoplasias apresentam até 80% de chances de cura. “O diagnóstico precoce é sem dúvida um dos nossos aliados. Quando falamos em tratamento, enquanto um paciente com um tumor avançado chega a ficar até 10 dias internado depois da cirurgia, aqueles que apresentam casos iniciais podem receber alta em apenas dois dias, sem precisarem sequer passar pela radioterapia”, diz o médico.

Fonte: http://vencerocancer.com.br/noticias/8-a-cada-10-pacientes-com-cancer-de-cabeca-e-pescoco-sao-ou-ja-foram-tabagistas/

Vacina contra síndrome respiratória tem resultados promissores em animais

Da Agencia Lusa

Uma vacina experimental contra a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (Mers) mostrou sinais promissores em testes em animais, gerando uma resposta do sistema imunológico que pode abrir caminho para uma vacina em pessoas, informaram hoje (29) os pesquisadores.

Atualmente, não há vacina contra o coronavírus, que surgiu pela primeira vez em 2012 e causou vários contágios, inclusive um surto na Coreia do Sul que infectou aproximadamente 180 pessoas e matou 36. A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou 1.368 casos desde 2012, incluindo 490 mortes, a maioria na Arábia Saudita.

Ratos vacinados produziram anticorpos que neutralizaram a Mers, de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. As vacinas que causaram as maiores respostas em ratos foram depois administradas em macacos. Após tomarem a vacina, os macacos foram expostos a uma versão do vírus e ficaram protegidos de uma grave infeção pulmonar característica da Mers. 

Os investigadores trabalham agora em versões da vacina que possam ser testadas em humanos.

Edição: Talita Cavalcante
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-07/vacina-contra-sindrome-respiratoria-tem-resultados-promissores-em

28 de jul. de 2015

Ministério da Saúde amplia clínica farmacêutica em Curitiba


    Depois de implantar a clínica farmacêutica nas unidades básicas de saúde da rede municipal de Curitiba, o Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, está ampliando os serviços de clínica farmacêutica para outros pontos de atenção à saúde no SUS. A partir de julho, os usuários do SUS que são assistidos pelos Centros de Especialidades, Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), unidades da Farmácia Popular e das farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do Paraná também passarão a contar com um atendimento diferenciado acompanhado por farmacêuticos.

    Em 2014, o Ministério da Saúde implantou em Curitiba o Projeto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica como parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS (Qualifar SUS), do Governo Federal. O projeto permitiu que 30 profissionais farmacêuticos fossem capacitados e deixassem de ser apenas uma peça importante na logística de medicamentos nas unidades de saúde, passando a lidar diretamente com os pacientes e com o cuidado integral da população. Além de frequentar as consultas médicas, os pacientes polimedicados de Curitiba foram convidados a se consultarem também com farmacêuticos.

    A experiência, que teve investimento de cerca de R$400 mil nos anos de 2013 e 2014, é financiada por meio do projeto Qualisus Rede – cooperação entre o Banco Mundial e o Mistério da Saúde que tem como proposta de intervenção apoiar a organização de redes de atenção à saúde no Brasil.

    Depois de consolidar a experiência na Atenção Básica, o Ministério da Saúde dá os primeiros passos para a implantação do serviço de cuidado farmacêutico em outros de pontos de atenção do SUS.  Na etapa atual da implantação, estão sendo realizadas oficinas com os farmacêuticos para adequar o modelo de clínica farmacêutica desenvolvido nas unidades básicas de saúde para estes outros estabelecimentos de saúde.

     “A partir desse projeto, o farmacêutico passa a assumir um novo papel social dentro do SUS, de forma a aproximar mais do paciente e contribuir na minimização dos problemas relacionados ao uso inadequado de medicamentos, contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, afirma o Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior.

    Toda a experiência da implantação do projeto em Curitiba está relatada em detalhes na série de cadernos temáticos intitulados “Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica”. As publicações orientam a implantação do serviço em qualquer município que trata dos serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde. Os cadernos estão disponíveis para download.

    Sobre o QualifarSUS - A proposta do QualifarSUS é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nos serviços de saúde. Para que a proposta seja eficaz, o programa será executado em quatro eixos – cuidado, educação, estrutura e informação –, incluindo ações que visem o aprimoramento dos processos e práticas de trabalho adotadas pelas gestões locais na assistência farmacêutica.

    Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/servicos/50038-ministerio-da-saude-amplia-clinica-farmaceutica-em-curitiba

    Porque perdemos a memória?

    Hoje em dia as queixas referentes aos problemas de memória têm crescido muito. Mas as pessoas precisam ficar atentas para a diferença entre falta de atenção e a perda de memória. A falta de atenção ocorre quando a informação não é armazenada, não “entra na memória". Já a perda de memória acontece quando a informação é perdida, como o esquecimento do nome de parentes, por exemplo. O estresse e a depressão são fatores que influenciam muitas vezes na falta de atenção. A alimentação e a pratica de exercícios também são importantes para manter a memória em dia.

    A hipertensão, o colesterol alto, o tabagismo e o álcool são fatores de risco para a perda da memória, pois todos começam a acelerar o processo de envelhecimento das artérias. O processo começa com a obstrução nas micro artérias, ocasionando perda de sangue em regiões do cérebro, causando pequenas isquemias e assim os neurônios ficam sem nutrientes e morrem. Por isso é importante praticar atividade física que ajuda a diminuir os fatores de risco, promove maior vascularização cerebral e assim aumentar a ação dos neurotransmissores.

    Ficar atento a alguns sinais pode ajudar na prevenção da alteração da memória. A partir dos 65 anos é o período que geralmente este problema começa a ocorrer. É importante reparar se a pessoa esquece fatos recentes. Depois se esquece de eventos mais antigos. Se não lembra onde deixou objetos e/ou se esquece do nome das pessoas. Esses são alguns sinais do problema. Muitas vezes sinais de uma demência na fase inicial podem ser confundidos com depressão.

    Um fator muito importante é a qualidade do sono. Ter um sono completo com todas as fases ajuda a memória. A fase REM aumenta a atividade cerebral, o que é essencial para a codificação de informações úteis. O sono é um recuperador de energias. Ele ajuda a levar mais energia para os neurônios, promovendo as sinapses.

    O cérebro tem proteínas que se ligam aos neurônios e quando acontece a diminuição das sinapses (que é a ligação entre os neurônios), acontece a perda de memória, que é uma limitação na comunicação entre os neurônios. A falta de sinapse faz com que os neurónios fiquem sem energia e comecem a morrer.

    Não existe remédio para reverter a perda de memória. Hoje os medicamentos servem para tentar evitar a piora da morte dos neurônios. As medicações estimulam os neurotransmissores no cérebro. E ao contrário do que muita gente pensa, o café não prejudica a memória. Estudos comprovaram que a cafeína tem eficácia na “fixação” da memória. Agora os estudos estão voltados para interpretar como a cafeína atua em cada parte da memória, uma delas é o hipocampo.

     

    *André Gustavo Lima (Neurologista) - Membro da Academia Brasileira de Neurologia. Diretor da Neurovida Cuidados Médicos. Membro fundador da Associação de Neurologistas do Estado do Rio de Janeiro, membro da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral e membro da Europe Stroke Organization.

    Anvisa registra novo medicamento antineoplásico


    A Anvisa publicou nesta segunda-feira (27/7) o registro do medicamento novo Imbruvica® (ibrutinibe), um antineoplásico sob a forma de cápsula gelatinosa dura indicado para o tratamento de pacientes que apresentam Leucemia linfocítica crônica ou Linfoma linfocítico de pequenas células (LLC/LLPC) tratados com no mínimo um tratamento anterior. Trata-se de um medicamento novo, ou seja, de uma substância terapêutica que ainda não existia no país.

    Esse novo produto deve melhorar a rotina dos paciente, pois possui a vantagem de ser de administrado por via oral, uma vez ao dia, diferente de outros tratamentos aprovados ou recomendados que devem ser administrados por via intravenosa. A ingestão oral é a via de administração que propicia uma maior comodidade ao paciente e maior adesão ao tratamento. Tem como vantagem também o fato de ser compatível com tratamento domiciliar, já que não requer a presença de um profissional para fazer a aplicação.

    Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2015/anvisa+registra+novo+medicamento+antineoplasico

    Ministério da Saúde convoca população para fazer teste da hepatite C

    Em atenção ao Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais, lembrado hoje (28), o Ministério da Saúde está convocando a população para fazer o teste da hepatite C e se vacinar contra as hepatites A e B.

    O teste pode ser feito nos postos da rede pública de saúde. A recomendação é feita especialmente para pessoas com mais de 40 anos. O Ministério da Saúde considera primordialmente esta faixa etária porque nas décadas de 80 e 90 havia mais uso de drogas injetáveis, transfusões de sangue e hemodiálise com menor controle e sexo desprotegido.

    Considerado pelo Ministério da Saúde um grave problema de saúde pública, a hepatite é uma inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam os sintomas predominantes, como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

    Sem o teste, a pessoa que tem o vírus só vai sentir sintomas quando a doença estiver em estágio muito avançado
    Sem o teste, a pessoa que tem o vírus só vai sentir sintomas quando a doença estiver em estágio muito avançado

    Contra as hepatites A e B existe imunização, a primeira para crianças entre 1 e 2 anos de idade e a segunda, em três doses, para quem tem até 49 anos. As duas vacinas podem ser tomadas durante todo o ano nos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde.

    “São vacinas que já estão mudando a história dessas enfermidades. As próximas gerações muito provavelmente serão livres da hepatite A e da hepatite B. Mas para a hepatite C precisamos convocar todos aqueles com mais de 40 anos, que tiveram procedimentos cirúrgico, que receberam sangue, que fizeram qualquer tipo de procedimento antes de 1993 para que procurem o posto mais próximo para fazer a testagem da hepatite C", orienta o ministério.

    Sem o teste, a pessoa que tem o vírus só vai sentir sintomas quando a doença estiver em estágio muito avançado. A transmissão da hepatite C, causado pelo vírus HCV, se dá pelo sangue contaminado, por relação sexual, de mãe para filho e em ambiente hospitalar. O Ministério da Saúde lançou ontem um novo protocolo para o tratamento da doença com 90% de cura.

    A estimativa é que 1,4 milhão de pessoas tenham a doença no Brasil, mas apenas 120 mil são confirmados e 100 mil estão em tratamento, pois nem todos têm esta recomendação. Todos os anos surgem aproximadamente 10 mil novos casos e 3 mil mortes associadas à hepatite C no país.

    A hepatite A é causada pelo vírus VHA e desde 2005 apresentou uma queda de 69% no número de casos. A doença se concentra em crianças entre 5 e 6 anos e a maioria dos casos é benigna. O vírus é transmitido basicamente por ingestão de alimento ou água contaminada. Em 2014, foram registrados 6.363 casos, mas a doença não tem notificação obrigatória, então provavelmente esse número é subnotificado.

    Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses. Em alguns casos, porém, pode demorar seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo.

    A hepatite B é causada pelo vírus HBV e é transmitida por sexo desprotegido, sangue contaminado e de mãe para filho, além disso ele pode ser contraído em ambiente hospitalar contaminado. São aproximadamente 17 mil novos casos por ano. O tratamento é todo oferecido na rede pública.

    Fonte: http://m.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/07/28/ministerio-da-saude-convoca-populacao-para-fazer-teste-da-hepatite-c/

    26 de jul. de 2015

    Jovem de 17 anos toma dose excessiva de paracetamol e morre

    Uma jovem britânica de 17 anos morreu após sofrer uma overdose acidental de comprimidos de paracetamol. Georgia Littlewood havia se queixado de fortes dores no estômago e tomou uma dose três vezes maior do que a recomendada para o medicamento e sofreu insuficiência hepática. 


    De acordo com o Daily Mail,  Georgia e foi levada às pressas para o hospital de Huddersfield, na Inglaterra, após vomitar diversas vezes na madrugada. Aos médicos, a jovem contou que tinha tomado comprimidos de paracetamol e, após exames, a equipe concluiu que ela precisava de um transplante de fígado com urgência.

    A condição do órgão da jovem piorou rapidamente e ela foi levada para UTI, onde os médicos não conseguiram reverter o quadro.O caso aconteceu no dia 30 de março. 

    (Foto: Reprodução)

    1. OBs.: 
    2. NAPQI é um acrônimo para o químico N-acetil-p-benzo-quinona imina. É um sub-produto tóxico produzido durante o metabolismo do paracetamol. É normalmente produzido apenas em pequenas quantidades e quase que imediatamente neutralizado pelo fígado.
    3. Massa molar149,147 g/mol
    4. Número CAS50700-49-7

    Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/jovem-de-17-anos-toma-dose-excessiva-de-paracetamol-e-morre/?cHash=419bb40c51d02759dbc4a4c4beffe1cb

    25 de jul. de 2015

    Reposição Hormonal Masculina

    Reposição hormonal masculina é um tema considerado repleto de tabus e dúvidas por muitos homens. Abaixo, você pode conferir 10 coisas sobre este assunto complexo para o sexo masculino.

    1-    A deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) está presente em cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos, chegando a 50%, ou mais, dos homens com 80 anos.

    2-    Durante o envelhecimento, ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona. Com isso podem surgir sintomas que podem indicar a necessidade de reposição hormonal em uma parcela dos homens.


    3-    Os principais sintomas que podem sugerir a reposição hormonal são: declínio do interesse sexual; dificuldade de ereção; falta de concentração e capacidade intelectual; perda de pelos; ganho de peso à custa de gordura; diminuição de massa e força muscular; irritabilidade e insônia; entre outros. Os sintomas não são específicos e podem ocorrer em outras condições, que não a deficiência de testosterona.

    4-    A diminuição de produção hormonal masculina, diferentemente da Menopausa, não determina o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela.
     
    5-    A Terapia de Reposição Hormonal Masculina deve ser indicada para todos os homens que apresentam os sintomas de queda hormonal e que não apresentem contraindicações para seu uso. Ela pode ser administrada através de gel, adesivos cutâneos ou injeções. 
     
    6-    Antes de recorrer à terapia, é necessário que o paciente comprove a queda na taxa de hormônios, através de exames laboratoriais, com acompanhamento médico.

    7-    Entre as contraindicações para Terapia Hormonal Masculina está a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama masculina. O acompanhamento médico durante o tratamento é primordial para a segurança do paciente.
     
    8-    Estilo de vida saudável, conquistado com uma dieta equilibrada, a prática de exercícios físicos de forma regular, uma boa qualidade do sono, não fumar e não engordar são ótima recomendações que podem retardar ou impedir o aparecimento da deficiência de testosterona e seus sintomas.
     
    9-     As medicações para reposição hormonal masculina não devem ser usadas para ganho muscular ou melhora do desempenho atlético de maneira abusiva. Elas podem causar graves efeitos colaterais e sérios danos à saúde.
     
    10-   Quando bem indicada, e feita com acompanhamento médico, a reposição hormonal traz benefícios aos homens, como melhora da libido, perda de peso, aumento da massa muscular e da densidade óssea.

    Fonte: http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-reposicao-hormonal-masculina/

    Caso grave de aneurisma cerebral é tratado com procedimento inédito no país

    O que é Aneurisma Cerebral?

    Aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneos, por enfraquecimento local de sua parede, que tem origem na maioria das vezes associada ao uso do tabaco, infecções, trauma e alguns de origem congênita.

    Algumas vezes estas dilatações acometem artérias cerebrais, são os chamados aneurismas cerebrais. Caso o aneurisma venha a romper-se, há sangramento para o espaço que está ao redor do vaso (espaço subaracnóideo) chamada hemorragia subaracnóidea.  O sangue derramado "irrita" as artérias podendo provocar uma série de "estrangulamentos vasculares" denominados vasoespasmos, situação grave capaz de deixar sem irrigação um setor do cérebro provocando inchaço cerebral, falta de circulação e morte. O tratamento do derrame cerebral do aneurisma roto consiste na busca precoce através de um exame chamado Angiografia Cerebral, e na oclusão do aneurisma. Se um aneurisma é descoberto antes de produzir um derrame, os risco que decorrem de seu tratamento são muito baixo.

    Um caso grave de aneurisma cerebral de uma paciente de 68 anos foi tratado com um procedimento inédito no país pelo Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo. A cirurgia foi feita  no dia 6 de julho e é considerada um sucesso: ela aliou duas técnicas, a microcirurgia e a terapia endovascular, que já são utilizadas no tratamento mas, desta vez, utilizadas juntas, de forma simultânea, em um único procedimento.

    Há dez meses, essa paciente passou a ter um tipo de dor de cabeça atípica, diferente do que ela já havia sentido antes. A paciente então procurou um médico no estado onde vivia, em Tocantins, que lhe pediu uma tomografia. “E essa tomografia evidenciou a presença de um aneurisma cerebral, algo que já não é usual. Não é frequente os aneurismas cerebrais aparecerem nas tomografias. No caso dela apareceu por causa do tamanho maior do que o habitual,” contou Sérgio Tadeu Fernandes, neurocirurgião do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, em entrevista à Agência Brasil. “Mas na cidade não tinham os recursos necessários e a família a trouxe para São Paulo”.

    O risco do procedimento era alto. No início, a equipe médica do hospital pensou em fazer um procedimento microcirúrgico. “Mas como o caso demandava um tipo de cirurgia que é extremamente trabalhosa e com risco muito alto, a equipe pensou em minimizar esse risco combinando as duas técnicas”.

    A cirurgia da paciente demorou em torno de cinco horas. Caso fosse feita apenas a microcirurgia, por exemplo, a estimativa é de que a cirurgia poderia demorar bem mais, em torno de oito ou dez horas. “E com um risco muito maior,” explicou o médico.

    “A cirurgia começou com a microcirurgia convencional. E aí passamos para o procedimento cirúrgico convencional, em que é feita uma incisão e retira-se uma parte do osso. Posicionamos, então, um microscópio cirúrgico e, por meio dele, chegamos na lesão e identificamos o aneurisma. Uma equipe inseriu um cateter na artéria femural e foi com ele até o local onde essa lesão estava.

    Por meio desse cateter se passou um microbalão e aí, quando ele foi posicionado no ponto exato desse aneurisma, esse balão foi insuflado e, com ele cheio, impediu que o sangue passasse por dentro do aneurisma. Voltamos para a microcirurgia, esvaziando o aneurisma e deixando a bolha flácida. E não sangrava porque o balão impedia esse sangramento. E esse balão serviu de base depois para colocarmos, na base do aneurisma, alguns clipes [de titânio, empregado para excluir o aneurisma da região cerebral sem prejuízo da circulação] sem que isso prejudicasse o vaso normal”, disse Fernandes.

    Após três dias da cirurgia, a paciente teve alta. “Foi uma recuperação fantástica,” disse o médico.

    A ideia agora é que o novo procedimento possa ser adotado em vários outros casos de aneurisma, dependendo do tipo, já que ele não pode ser aplicado em todos os casos. O problema, alertou o neurocirurgião, é que seria preciso investir no aparato tecnológico, por exemplo, para a sala de cirurgia, e também no recurso humano, ou seja, na formação e aperfeiçoamento dos médicos e na disponibilidade deles.

    “O aneurisma cerebral não é uma doença frequente. Por isso, não se justifica investimento em todos os hospitais. Seria um desperdício montar essa estrutura [em todos os hospitais] para fazer uma cirurgia dessas a cada três meses. Mas uma forma racional seria ter centros de excelência e que eles estejam capacitados e adaptados para receber a demanda da rede,” observou.

    Aneurisma

    O aneurisma cerebral é uma doença que atinge entre dez e 15 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos em todo o mundo. “Não é uma doença frequente, atingindo em torno de 3% da população mundial”, disse Fernandes. No entanto, ela é grave, podendo levar à morte.

    O aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede de um vaso sanguíneo do cérebro. “Costumamos usar uma analogia que é a seguinte: imaginemos que, no encanamento de sua casa, forme-se uma bolha em algum ponto. Entendemos que esse ponto é fraco e isso é o aneurisma cerebral: uma bolha que se forma nos vasos do cérebro. E o risco que existe nessa bolha no encanamento é de ela estourar, de dar uma infiltração na parede ou de provocar uma inundação no cômodo da sua casa. No aneurisma cerebral é a mesma coisa: pode acontecer só uma infiltração ou ter um extravasamento desse sangue quando a bolha estoura, o que seria um tipo de derrame cerebral”, explicou o médico.

    “Quando ela estoura e provoca o sangramento, é uma doença muito grave. Quando acontece essa ruptura, 50% dos pacientes morrem nos primeiros 30 dias de evolução da doença, 40% têm algum grau de sequelas e só 10% voltam a ter a vida que tinham antes de ter esse tipo de derrame por aneurisma cerebral”, acrescentou.

    Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/07/25/caso-grave-de-aneurisma-cerebral-e-tratado-com-procedimento-inedito-no-pais/


    Começou ontem as inscrições para concurso da AGU; salário é de R$ 17.330,33

    As inscrições para o concurso público da Advocacia-Geral da União (AGU) começam nesta sexta-feira (24). São 84 vagas de advogado da União de 2ª categoria. O salário é de R$ 17.330,33. Os candidatos podem se inscrever até o dia 17 de agosto, no site da Cespe. A taxa é de R$ 195.

    Os candidatos devem ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Direito, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação, ter registro de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, ter dois anos de prática forense, a serem comprovados no momento da inscrição definitiva, entre outros requisitos descritos no edital.

    A distribuição dos cargos nas unidades de lotação da AGU será publicada em ato específico até a data da convocação dos(as) aprovados(as) para a escolha de vagas. A seleção terá as seguintes fases: prova objetiva, inscrição definitiva, provas discursivas, prova oral, sindicância de vida pregressa e avaliação de títulos.

     A prova objetiva, a inscrição definitiva, as provas discursivas, a avaliação de títulos e a sindicância de vida pregressa serão realizadas nas 26 capitais dos estados e no Distrito Federal. A prova oral e a perícia médica dos(as) candidatos(as) que se declararem com deficiência serão realizadas somente em Brasília.

    A prova objetiva terá a duração de 5 horas e será aplicada na data provável de 11 de outubro, à tarde. O concurso terá validade de 1 ano e poderá ser prorrogado, uma vez, por igual período. 

    Médicos removem cisto ovariano de 22kg, considerado maior do mundo

    Em uma cirurgia de duas horas, médicos removeram o maior cisto ovariano do mundo, que pesava cerca de 22kg. Segundo informações do site 'Mirror', o cisto gigante, que pesa mais que uma criança de cinco anos, foi removido cirurgicamente de Khalida Akhtar, uma jovem de 18 anos.

    Jovem chegou a hospital sentindo desconforto e dores no abdômen
    (Foto: Reprodução/Mirror/Shams Ul haq Qari)

    A cirurgia foi feita em Anantnag, na Caxemira, região de disputa entre a Índia e o Paquistão. A jovem chegou ao hospital reclamando de desconforto e fortes dores no abdômen. "O cisto deveria estar lá por, no mínimo, cinco a seis meses", disse o médico Malik Azad, responsável pelo procedimento.

    "Era uma massa imensa e se espalhou da pélvis até a parte de cima do abdômen, fazendo com que os pulmões da jovem se congestionassem e, por isso, ela não conseguia respirar normalmente", explicou ao 'Mirror'.

    Médicos removem maior cisto ovariano do mundo
    (Foto: Reprodução/Mirror)

    De acordo com a publicação, os médicos realizaram a operação gratuitamente. "A condição financeira da família não é boa e eles mal tem condições de pagar pelos remédios necessários ao pós-operatório", disse Azad.

    O pai da jovem, Mumtaz Ahmad Khan, afirmou que o dinheiro utilizado em exames e remédios foi pego emprestado com amigos e familiares, pois "de outra maneira eles não seriam capazes de bancar aqueles custos". "Eu estou muito agradecido aos médicos pela ajuda deles", agradeceu Khan.

    Médicos removem cisto ovariano de 22kg em jovem de 18 anos
    (Foto: Reprodução/Mirror/Shams Ul haq Qari)

    Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/medicos-removem-cisto-ovariano-de-22kg-considerado-maior-do-mundo/?cHash=0a21bbbd0ed7d6420ca95eca1e552dcf


    24 de jul. de 2015

    Mitos e Verdades sobre arritmias


    Café, chocolate e refrigerantes podem causar arritmias?
    Substâncias estimulantes exógenas, ou seja, não produzidas pelo organismo, não podem causar arritmias. Porém, toda substância estimulante pode acelerar o coração se for ingerida em grande quantidade, levando a uma taquicardia sinusal (aceleramento normal do coração), mesmo em repouso. No entanto, pacientes que já têm predisposição (circuitos elétricos de arritmias) podem experimentar episódios de arritmias em associação com estas substâncias. A eliminação delas da dieta não levará a cura do problema.

    O prolapso da valva mitral poderá causar arritmia?
    O prolapso da valva mitral, também conhecido como Síndrome de Barlow, é um mau funcionamento da válvula mitral do coração, porta de comunicação entre o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo. Contudo, a arritmia (um problema na parte elétrica do coração) nunca é causada pelo prolapso. Normalmente, a válvula mitral fecha quando os músculos do ventrículo se contraem, prevenindo que uma corrente de sangue retorne ao átrio esquerdo quando o coração bombeia o sangue para resto do corpo. Porém, quando ocorre o prolapso da válvula mitral, uma deformidade leve da válvula impede que ela se feche normalmente. O resultado disso é que quando o coração (ventrículo) contrai, pequenas quantidades de sangue escapam (vazam) para o átrio esquerdo através da vávula. Esta alteração ocorre com certa freqüência na população e muitas pessoas que têm arritmias cardíacas também têm esta anormalidade. A detecção desta anomalia na válvula não explica o aparecimento de uma arritmia, apenas torna mais provável que sintomas como palpitações e tonteira sejam mesmo causados por uma arritmia. O tratamento específico da arritmia, seja com remédios ou de forma definitiva através de ablação por cateter, deve ser realizado independente da existência do prolapso.


    A prática de atividade física poderá ocasionar arritmias? Se tenho arritmia, preciso parar de fazer exercícios?
    A atividade física pode desencadear um episódio de arritmias, se já existir um circuito elétrico que favoreça o problema. O exercício físico extenuante (treinamento para atletas) pode induzir alterações no coração que colaboram com o surgimento de arritmias, por isso todo atleta deve praticar exercício físico sob supervisão médica. A atividade física sempre é recomendável para a saúde. Porém, pessoas que possuem arritmias só podem praticá-la se liberadas pelo médico, pois alguns tipos de arritmias podem acarretar situações de risco de morte durante a realização do exercício físico.
    Tenho uma profissão de risco (motorista, piloto, operador de máquinas pesadas). Sofro algum risco de ter arritmias? Preciso de cuidados especiais?

    Esses profissionais apresentam os mesmos fatores de risco para arritmias do que a população em geral. Porém, necessitam de avaliações médicas periódicas, com exames que estabeleçam os riscos para arritmias, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, entre outros. Caso seja detectada alguma arritmia, o profissional deverá ser afastado do trabalho até a resolução completa do seu problema. Se a arritmia não tiver cura, poderá ser necessária a mudança de profissão.

    Alterações no peso (obesidade ou anorexia), remédios para emagrecer e dietas especiais podem ocasionar arritmias cardíacas?

    A obesidade por si só não causa a arritmia, porém ela representa um fator de risco para doença coronariana que pode predispor à arritmia. Já a anorexia (quadro de desnutrição severa) pode desencadear arritmias por alterações em alguns componentes do sangue (baixa da quantidade de cálcio e/ou potássio). Muitos remédios para emagrecer possuem em sua fórmula anfetaminas, hormônios tireoidianos, diuréticos e outros componentes que podem causar arritmias. Por isso, pacientes com alterações cardíacas não devem fazer uso destes remédios. Dietas com restrições importantes, sem orientação de um nutricionista ou um médico, podem levar a episódios de arritmias. 

    A atividade sexual pode ocasionar uma arritmia ou morte súbita?
    O esforço físico durante a atividade sexual poderá ocasionar arritmias em pessoas que já possuem um circuito elétrico de arritmias. Em pessoas sem circuitos de arritmias, poderão aparecer palpitações secundárias ao aceleramento normal do coração durante situações de esforço. A morte súbita pode ocorrer no caso de doença das artérias coronárias não tratada ou de algumas arritmias de alto risco.

    Medicamentos ou drogas ilícitas podem levar a arritmias ou morte súbita?

    Broncodilatadores, descongestionantes, antitussígenos, suplementos nutricionais podem levar ao aceleramento do coração (taquicardia sinusal) com o aparecimento de palpitações, mesmo em pessoas sem predisposição para arritmias. A suspensão desses medicamentos cessará os sintomas. Medicamentos antiarrítmicos, hormônios tireoidianos, diuréticos, alguns antibióticos e antidepressivos raramente poderão causar arritmias cardíacas importantes, secundárias às alterações nos circuitos elétricos próprios do coração.

    Drogas ilícitas (cocaína, maconha, ecstasy, crack) podem causar vários tipos de arritmias, inclusive arritmias letais.

    Ansiedade e síndrome do pânico tem associação com arritmias?
    Muitas pessoas portadoras de arritmias experimentam sensação de ansiedade e até mesmo pânico por medo de morrer com problemas cardíacos e, às vezes, chegam a realizar tratamento psiquiátrico. Muitos dos episódios de arritmias são fugazes, durando de 5 a 10 minutos e, quando as pessoas chegam ao hospital, o eletrocardiograma não documenta o problema. Nesses casos, torna-se necessária a realização de um estudo eletrofisiológico, exame que utiliza cateteres para diagnosticar as arritmias. A palpitação causada por ansiedade é um diagnóstico de exclusão, ou seja, quando após toda investigação cardiológica e estudo eletrofisiológico não se encontra nenhuma causa. Nesse caso, torna-se necessário um acompanhamento psiquiátrico.

    O uso de bebidas alcoólicas pode levar a algum tipo de arritmia?
    É ainda controverso se o uso de álcool causa episódios de fibrilação atrial, uma arritmia que causa batidas rápidas e descompassadas. Sabe-se que o seu uso em grande quantidade está associado a episódios agudos da arritmia em algumas pessoas, porém elas podem ter maior risco de desenvolverem outros episódios no futuro, mesmo sem o uso de álcool. Nessa circunstância, o álcool serviria para desmascarar uma predisposição já existente. De qualquer forma, é recomendável que pacientes com essa arritmia evitem bebidas alcoólicas de um modo geral. Para pacientes com episódios recorrentes, a ablação por cateter pode curar definitivamente o problema.

    O fumo pode predispor à alterações cardíacas que levam as arritmias?

    A nicotina e outros componentes do cigarro podem levar ao aceleramento do coração (taquicardia sinusal) que é sentido através de palpitações. Além disso, o cigarro é um grande fator de risco para doença coronariana, que pode levar à arritmias.

    Outras doenças não-cardíacas podem levar a arritmias?

    Algumas doenças podem predispor o aceleramento do coração, que pode ser percebido como palpitações. São elas febre, infecção, desidratação, hipoglicemia, doenças da tireóide, anemia e doenças pulmonares com baixa da oxigenação.

    Há uma predisposição para fibrilação atrial (arritmia com batimentos irregulares) nos pacientes portadores de doenças da tireóide e pulmonares.

    Fonte: http://www.arritmiacardiaca.com.br/p_mitos01.php

    Como diagnosticar a apendicite?

    A apendicite é uma inflamação do apêndice, que é um pequeno órgão localizado no lado direito do abdômen, que tem ligação direta com o intestino.

    apendicite aguda causa uma dor intensa no lado direito e inferior do abdômen e outros sintomas, como vômitos, febre e enjoos e, geralmente, ocorre devido à entrada de fezes no apêndice. Neste caso, o apêndice deve ser retirado o mais rapidamente possível através de cirurgia para evitar uma apendicite supurada, que ocorre quando o apêndice se rompe, evitando também que ele libere bactérias na região interna do abdômen.

    apendicite crônica é mais comum a partir dos 40 anos de idade, vai acontecendo lentamente e o indivíduo apenas sente uma dor abdominal generalizada durante meses ou anos, que pode ser amenizada com analgésicos e anti-inflamatórios.

    Fotos de apendicite

    Sintomas da apendicite

    Os sintomas da apendicite incluem:

    • Dor em volta do umbigo, que depois se vai intensificando, especialmente para o lado direito e embaixo do abdômen, em forma de pontadas;
    • Enjoo;
    • Vômitos;
    • Febre entre 37.5 e 38ºC;
    • Perda do apetite;
    • Diarreia;
    • Calafrios e tremores.

    Na apendicite supurada, o indivíduo pode-se sentir melhor, sem dor, mas só por uns instantes, pois quando o apêndice rompe derrama bactérias para a cavidade do abdômen, que fica inflamada e infectada, originando a chamada peritonite e aí a dor piora.

    Assim, a apendicite é grave se o apêndice romper antes da cirurgia, pois a possibilidade de complicações, como peritonite e formação de abcessos no abdômen, por exemplo, aumenta bastante.

    Cirurgia para apendicite

    A cirurgia para apendicite, chamada apendicectomia, é a única forma de tratamento. Na cirurgia é retirado o apêndice que se encontra inflamado e o indivíduo, normalmente, fica internado por, aproximadamente, 1 ou 2 dias.

    Em casa, o indivíduo deve ter cuidados como não fazer esforços, repousar, hidratar-se e fazer uma alimentação leve. A recuperação total leva, em média, 3 meses.

    Causas da apendicite

    Algumas das causas da apendicite mais comuns são:

    • Entrada de fezes no apêndice;
    • Infecções virais ou bacterianas;
    • Traumatismo direto no apêndice, causando sua ruptura ou impedindo o fluxo de sangue no local.

    O diagnóstico da apendicite pode ser feito através da realização de minucioso exame clínico, exames como hemograma, exame de urina, exames de imagem, como raio-x do abdômen e tomografia computadorizada.

    Apendicite na gravidez

    Na apendicite na gravidez os sintomas são os mesmos e a cirurgia também é a única opção de tratamento, não tendo alguma implicação para a gestante e para o bebê. No entanto, quando o apêndice rompe e não é retirado a tempo, podem surgir complicações como peritonite e abcessos no abdômen, por exemplo, colocando em risco a grávida e o bebê.

    Desta forma, é muito importante que a gestante na presença dos sintomas vá imediatamente ao hospital para rapidamente se fazer o diagnóstico e tratar a apendicite. 

    Como saber se é apendicite?

    Para saber se é apendicite, o médico apalpa o abdômen do paciente deitado de barriga para cima. A característica mais marcante da apendicite aguda é a dor abdominal, no lado direito, muito forte e que se inicia próximo ao umbigo, mudando de lugar com o passar das horas.

    A barriga vai ficando mais inchada e mais dolorida. Por vezes, pode haver febre baixa constante e vômitos associados. A contração muscular dos músculos abdominais aumenta a dor e, em geral, confirma o diagnóstico de apendicite.

    Nota importante: não existe nenhum método conhecido para prevenir está patologia.

    Fonte: http://www.tuasaude.com/como-saber-se-e-apendicite/


    No Sindusfarma, diretor da Anvisa faz balanço da participação do Brasil em encontro da ICH no Japão


    Renato Porto e Nelson dos Santos em encontro no Sindusfarma

    A convite do Sindusfarma, o diretor de Regulação da Anvisa Renato Porto apresentou nesta sexta-feira 17 os resultados do encontro da ICH que aconteceu em junho no Japão, na cidade de Fukuoka.
     
    Porto abordou a importância do processo de inserção do país na Internacional Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use (ICH) e disse esperar que em 5 anos o Brasil tenha a documentação alinhada à ICH. “A Anvisa irá apoiar o setor regulado a se organizar nesse sentido”, afirmou.

    O encontro foi mediado pelo vice-presidente executivo do Sindusfarma, Nelson dos Santos Jr.
     
    Convergência

    O diretor da Anvisa também avaliou o grau de convergência dos principais guias da ICH comparados às normas e regulamentos da Anvisa e elogiou o trabalho da indústria farmacêutica no subsídio de informações preliminares para a reunião no Japão. “Atualmente as normas brasileiras são muito próximas às da ICH e, de fato, elas não precisam ser idênticas”, disse.
     
    Na parte final da reunião, Porto respondeu às questões feitas pelos profissionais das empresas associadas, entre elas quais serão os próximos passos e prazos para adequação e se a adoção das normas da ICH precisa ser aprovada pela Anvisa.
    Fonte: http://sindusfarma.org.br/cadastro/index.php/site/ap_noticias/noticia/774