- Estamos muito confiantes de que teremos novidades a curto prazo. Pernambuco chamou a atenção para os casos de microcefalia e sua ligação com o vírus da zika e que nós, do Estado do Rio de Janeiro, estamos tendo a chance de atingir resultados positivos em relação ao tratamento destas doenças, inclusive para o atendimento às grávidas - afirmou o novo presidente do instituto, o infectologista Edimilson Migowski.
De acordo com o médico, testes já encaminhados indicam que o fitoterápico pode inibir a replicação de alguns vírus como o da febre amarela, da dengue, e do mayaro vírus, espécie de primo-irmão do chikungunya. A pesquisa está avaliando neste momento a resposta do medicamento às virologias da dengue (tipos 1, 3 e 4), zika e chikungunya. Os estudos estão na fase pré-clínica, que é feita em cobaias. Após essa etapa, os testes poderão ser realizados em humanos.
Se os resultados a curto prazo surpreenderem positivamente os pesquisadores, o Instituto Vital Brazil assumirá a produção do fitoterápico.
- A ideia é garantir a produção do medicamento. Espaço físico nós temos de sobra para isso. Entretanto, ainda estamos avaliando como isso será realizado, mas estamos muito otimistas com o desenrolar das pesquisas - acrescentou Migowski.
Ex-diretor do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da UFRJ, Edimilson Migowski assumiu a gestão do Vital Brazil, vinculado à Secretaria de Saúde, este mês.
O Instituto Vital Brazil é uma instituição de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Ele é um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros, um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos e produtor de medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde.
Fonte: http://www.riocontradengue.com.br/zika/site/conteudo/noticias-interna.php?C=3524
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