21 de jul. de 2016

Secretaria de SP indica remédio sem eficácia comprovada para tratar sífilis

Segundo a pasta, falta de penicilina motivou a indicação. Ministério responsabiliza a China e a Índia pela falta de matéria-prima.

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo publicou nesta quarta-feira (20), no “Diário Oficial”, uma nota técnica sobre a falta de penicilina para o tratamento da sífilis congênita, informou o SPTV. Sem o medicamento, a pasta indica outra substância para o tratamento, a ceftriaxona, mas alerta que não há evidências de que ela é eficaz.

A sífilis congênita ocorre quando a mãe infectada passa a doença para o bebê através da placenta. Por causa do desabastecimento em todo o país, os serviços de saúde estaduais não conseguem comprar o remédio.

A nota publicada no “Diário Oficial” diz: “Ressaltamos que não há evidências da eficácia do uso da ceftriaxona no tratamento da sífilis congênita e esta medicação só está sendo indicada porque na falta da penicilina g cristalina e penicilina g procaína não há outra opção terapêutica”.

Em 2014, quase 3 mil bebês nasceram com sífilis congênita no estado. Mais de 300 morreram por complicações da doença. O Ministério da Saúde responsabilizou a China e a Índia pela falta da matéria-prima para fazer o remédio.

Finte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/07/secretaria-de-sp-indica-remedio-sem-eficacia-comprovada-para-tratar-sifilis.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário