Professor José Roberto Lannes Abib, defende mudança na fiscalização por uma fiscalização mais justa e adequada ao momento atual
Os serviços farmacêuticos vem se tornando uma realidade, e a presença do profissional farmacêutico em tempo integral nas farmácias vem aumentando de forma acentuada.
Por outro lado, nós profissionais farmacêuticos sentimos na pele a obrigatoriedade da presença constante no estabelecimento, não sendo possíveis e admissível eventuais ausências, estamos ciente das nossas responsabilidades e sendo assim gostaria de propor algo que não deixasse a população sem a assistência farmacêutica plena, porém que flexibilizasse a presença do farmacêutico em eventuais e necessárias ausências, sem que o estabelecimento seja autuado.
Hoje como todos vivenciamos as farmácias vedem muitos outros produtos que não e obrigatório a presença física do profissional farmacêutico, como exemplo podemos citar os correlatos entre outros, desta forma acredito que podemos evoluir sem prejudicar a assistência integral farmacêutica para um sistema muito parecido com o sistema adotado nos Estados Unidos, onde os medicamentos que necessitem de farmacêutico fiquem em área privativas e com a possibilidade de ser fechada na ausência do farmacêutico, permanecendo todo o estante do estabelecimento aberto para venda e comercialização dos demais itens que não necessitem da atuação técnica de farmacêutico.
Acho que devemos discutir os pros e os contras deste meu posicionamento, e se aclasse entender que esta é uma solução viável e legal que deva ser testada, poderemos avançar para uma deliberação do CRF-RJ neste sentido no Rio de Janeiro.
A Diretoria do CRF-RJ esta aberta a participar de eventos com este foco ou de qualquer outro que venha a melhor a qualidade de vida do farmacêutico.
Não existe pacote fechado, temos que ter a coragem de botar ás cartas na mesa sem abrir mão da assistência farmacêutica integral.
Autor: Dr José Roberto Lannes Abib, Diretor Secretario Geral do CRF-RJ.
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