27 de fev. de 2018

Farmacêuticos e demais profissionais de saúde devem ficar atentos aos sintomas da Febre Amarela


Diante da situação epidemiológica atual de Febre Amarela, é importante que a população e os profissionais de saúde busquem fontes seguras e oficiais sobre o assunto. O profissional que atua em alguma área de risco deve ficar atento para os sinais dos pacientes que procuram o serviço de saúde, já que a Febre Amarela apresenta sinais e sintomas semelhantes a outros agravos que costumamos identificar na rede de atenção. Por isso, a máxima atenção nesse momento de alerta é fundamental para a qualidade do cuidado a possíveis pacientes infectados.
Foto Dra Marina Abib

Abaixo as principais manifestações clínicas e laboratoriais entre as fases da doença:


Leve/moderada
  • Sinais e sintomas: febre, dores de cabeça, mialgia, náuseas, icterícia ausente ou leve.
  • Alterações Laboratoriais: Plaquetopenia (plaquetas baixas) com elevação moderada de transaminase. Bilirrubinas (substância amarelada encontrada na bile) normais ou discretamente elevadas.

Grave
  • Sinais e sintomas: Todos os sintomas da fase moderada, icterícia intensa, manifestações hemorrágicas, oligúria (produz pouca urina), diminuição da consciência.
  • Alterações Laboratoriais: Plaquetopenia intensa, aumento da creatina, elevação importante de transaminases.
Maligna
  • Sinais e sintomas: todos os sintomas clássicos da fase grave intensificados.
  • Alterações Laboratoriais: Todas da fase Grave. Coagulação intravascular disseminada.
Em relação ao diagnóstico clínico, deve ser considerado caso suspeito I) caso de indivíduo com exposição em área urbana, rural ou silvestre afetada recentemente; II) pessoa com até sete dias de quadro febril agudo acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais: dor de cabeça (principalmente supraorbital), mialgia, lombalgia, mal-estar, calafrios, náuseas, pele e olho amarelados e/ou manifestações hemorrágicas, sendo residente ou procedente de área de risco nos 15 dias anteriores que não tenha comprovante de vacinação de febre amarela ou que tenha recebido a primeira dose há menos de 30 dias.
O diagnóstico específico pode ser feito pela detecção do vírus em amostras clínicas ou de anticorpos. Os exames são realizados em laboratórios de referência em diversos estados brasileiros.
A abordagem dos pacientes com suspeita de Febre Amarela realizada por profissionais de saúde deve incluir: 
Abordagem Inicial

  Para identificar sinais de gravidade, questionar especificamente sobre a presença de hemorragias, características da diurese (volume e cor), presença e frequência de vômitos.;
  História pregressa, incluindo histórico vacinal para febre amarela e dados epidemiológicos que possam indicar a necessidade de investigar diagnósticos diferenciais;
   Aferição de pressão arterial (PA), frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura e peso.
Avaliação de Estado Geral
  Exame físico completo com especial atenção para presença de pele e olhos amarelados, grau de hidratação, perfusão periférica, características da pulsação, sinais de hemorragias, avaliação do nível de consciência;
  Realização de exames laboratoriais inespecíficos: hemograma, transaminases (TGO e TGP), bilirrubinas, ureia e creatinina, provas de coagulação, proteína urinária;
   Coleta de amostras para exames específicos e envio para laboratórios de referência; 
   Notificação do caso: COMPULSÓRIA E IMEDIATA. 
A alta hospitalar do paciente suspeito de FA pode ser efetivada de acordo com a avaliação clínica geral da equipe de saúde, com recomendações de que esteja há três dias sem febre, independente do tempo de doença, com índices decrescentes das transaminases e estabilização das plaquetas. Porém, é de suma importância orientar que o cidadão retorne imediatamente a unidade de saúde caso os sintomas voltem.
Conheça também o Guia para os profissionais de Saúde
Blog da Saúde

fonte:http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53196-profissionais-de-saude-devem-ficar-atentos-ao-sintomas-da-febre-amarela

Antidepressivos é eficiente no combate à depressão?

Cientistas dizem que chegaram a uma conclusão sobre um tema que é alvo de um dos maiores debates da medicina: a eficácia de antidepressivos.




Um estudo de peso liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirma que esse tipo de droga é, sim, eficiente no combate à depressão.
A pesquisa considerou 522 testes clínicos envolvendo tratamento de curto prazo de depressão em adultos. Mais de 116 mil pacientes tiveram seus casos analisados.

Segundo os pesquisadores, todos os 21 antidepressivos usados se mostraram significativamente mais eficazes na redução de sintomas da doença que as pílulas de placebo, também usadas nos testes. O estudo foi divulgado na publicação médica The Lancet.

No Reino Unido, a prescrição de antidepressivos dobrou em dez anos, passando de 31 milhões em 2006 para 64 milhões em 2016. No Brasil, 5,8% da população - 11,5 milhões de pessoas - sofre de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Havia um debate sobre a eficiência de medicamentos usados para combater esse problema, com alguns testes indicando que antidepressivos teriam o mesmo resultado que placebos.

O Royal College of Psychiatrists, a principal organização de psiquiatras no Reino Unido, disse que o estudo "finalmente coloca um ponto final na controvérsia sobre antidepressivos".

"Essa pesquisa mostra claramente que essas drogas funcionam para melhorar o humor e ajudar pessoas com depressão", disse o psiquiatra Carmine Pariante, um dos dirigentes da instituição.

"Esse estudo dá uma resposta final à longa controvérsia sobre antidepressivos funcionarem ou não para a depressão. Nós percebemos que os antidepressivos mais comumente prescritos funcionam para depressão moderada a severa", afirmou pesquisadora Andrea Cipriani, da Universidade de Oxford, que liderou o estudo.

"É uma notícia muito boa para pacientes e psiquiatras", avalia.

Mas a qualidade dos antidepressivos varia bastante, dizem os pesquisadores. Enquanto algumas drogas se mostraram um terço mais eficazes que placebos, outras são duas vezes mais bem-sucedidas (veja mais abaixo a lista dos antidepressivos mais e menos eficazes).


'Evidência forte'


Os autores do estudo dizem que as descobertas podem ajudar os médicos a escolher a melhor prescrição para seus pacientes.

Eles destacaram, porém, que as pessoas não devem usar a pesquisa como base para simplesmente trocar de imediato sua medicação.

Isso porque o estudo detectou o efeito que as drogas tiveram, em média, na população analisada - ou seja, não entrou em detalhes sobre como o medicamento afeta os indivíduos de diferentes idades, gêneros, gravidade dos sintomas e outras características.

Assim, embora um tipo de antidepressivo possa ser classificado como tendo, em média, menos eficácia, ele pode ter bons resultados em um grupo específico de pacientes - mais jovens e com gravidade moderada, por exemplo.

Os cientistas destacam ainda que a pesquisa abrangeu oito semanas de tratamento. Por isso, algumas descobertas não se aplicam ao uso dos remédios a longo prazo.

Eles também ressaltam que os resultados do estudo não significam que antidepressivos devem ser a primeira opção de tratamento para a depressão. "Medicamentos devem ser sempre considerados em conjunto com outras opções, como tratamentos psicológicos", diz Cipriani.

Glyn Lewis, professor de psiquiatria epidemiológica da University College London, disse que o estudo traz "evidências fortes" da eficácia dos antidepressivos.

"Os antidepressivos costumam receber média negativa, mas essa pesquisa mostra que eles têm um papel importante no tratamento da depressão."

Avaliação dos medicamentos, segundo a pesquisa

Mais eficazes

- Agomelatina

- Amitriptilina

- Escitalopram

- Mirtazapina

- Paroxetina

Menos eficazes

- Fluoxetina

- Fluvoxamina

- Reboxetina

- Trazodona

fonte: BBC Brasil

http://www.bbc.com/portuguese/geral-43155627

Nas redes sociais, os efeitos adversos da vacina da febre amarela se amplificam

Depois de corrida aos postos, vacina da febre amarela encalha em meio a boatos sobre reações

 Embora os casos de morte por febre amarela sigam subindo desde o começo de 2017 e tenham atingido o número de 93 vítimas no último dia 23 (contra 76 até o dia 16, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo), milhões de doses da vacina fracionada continuam dentro dos refrigeradores dos postos de saúde, à espera da população.
Na prática, a situação em São Paulo passou de uma corrida desenfreada aos locais de vacinação para o encalhe de doses.



O não comparecimento do público na frequência desejada pelas autoridades fez com que o fim da campanha de vacinação no Estado fosse postergada do dia 17 de fevereiro para o dia 2 de março. No entanto, a três dias do término do prazo estendido, 5,1 milhões de pessoas não foram vacinadas em 54 cidades abrangidas pela campanha. A proposta é imunizar 9,2 milhões nesses locais.

"No início, as pessoas saíam de áreas não visadas pelo vírus para se sujeitar a pegá-lo nas filas das regiões em que havia casos; agora sobram doses nos postos", afirma Regiane de Paula, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. "A gente vai ter de traçar uma segunda estratégia para atingir a meta dessa imunização preventiva."

Se a doença em si assustou em um primeiro momento, a população parece agora mais preocupada com eventos adversos da vacina. Um dos sinais disso são postagens que pipocam nas redes sociais atribuindo ao produto complicações as mais variadas possíveis: "Tem gente que está perdendo filho na barriga por conta de ter tomado a vacina", "Vacina causa outras doenças no futuro, como câncer", "Vacina é armadilha", "60 médicos americanos dizem ao mundo não tomem o veneno da vacina da morte da febre amarela".

A vacina tem eficácia superior a 95%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e, mesmo fracionada, protegeria a pessoa por no mínimo oito anos. Em seguidas entrevistas, Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e colega de Regiane, faz questão de reiterar em frente das câmeras: "Não precisamos ter medo dessa vacina, ela é excelente".

Desde janeiro de 2017, poucos são os casos de óbitos atribuídos oficialmente a uma reação à vacina da febre amarela - mais precisamente, apenas três pessoas entre quinze suspeitas, todas no Estado de São Paulo e todas com menos de 60 anos e sem registro de doenças anteriores.

De qualquer forma, efeitos fora do script estão previstos não apenas para a vacina da febre amarela, mas para muitas outras.

No Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, elaborado pelo Ministério da Saúde e em sua terceira edição, é possível encontrar reações graves e não graves às vacinas de difteria, tétano, pertússis (coqueluche), hepatite A, hepatite B, BCG, cólera, febre tifoide, influenza, HPV, poliomielite, raiva, rotavírus humano, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e febre amarela. O manual funciona como uma bula quilométrica, com 250 páginas, voltada a profissionais da saúde.

Uma de suas principais referências é a Brighton Collaboration, organização sem fins lucrativos sediada na Suíça que conta com cinco mil especialistas dedicados a tornar as vacinas cada vez mais confiáveis.

"O sucesso das vacinas implica que a imunização permaneça o mais segura possível, particularmente porque é oferecida a indivíduos saudáveis", lembra o grupo no seu site, enfatizando que a responsabilidade aumentou nos últimos tempos devido à distribuição mais rápida e ampla do produto pelo mundo.
 
Quais são os efeitos adversos?

O capítulo do Manual de Vigilância dedicado à vacina da febre amarela toma 9 páginas. Na introdução, o manual lembra que o imunizante é utilizado na prevenção à doença desde 1937. Composto por vírus vivo atenuado da cepa 17DD ou equivalente, cultivado em ovos de galinha embrionados, contém sacarose, glutamato, sorbitol, gelatina bovina, eritromicina e canamicina.

Daí sua primeira contraindicação: indivíduos com história de reação anafilática a qualquer uma dessas substâncias, incluindo ovo de galinha, deve sair da fila de vacinação e voltar para casa.

Seguem na linha de risco crianças menores de 6 meses de idade (a recomendação na campanha do Estado de São Paulo é de 9 meses como idade mínima), pacientes com imunodepressão de qualquer natureza - de transplantados a pessoas submetidas a tratamento com quimioterapia - e idosos com 60 anos ou mais que buscam a vacina pela primeira vez.

São considerados efeitos adversos leves febre, dor no local da aplicação, vermelhidão, dor de cabeça, dor abdominal. Entre os graves, estão encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico, como a Guillain-Barré, afora infecção semelhante à forma severa da doença, chamada de doença viscerotrópica aguda. Ela normalmente começa com ânsia, vômito e fadiga e pode evoluir para sintomas como dificuldade para respirar, taquicardia, hemorragia, insuficiências hepática e renal. Em alguns casos leva a óbito.

O manual cita que, de 2007 a 2012, a incidência dos efeitos adversos graves foi de 4,2 casos por 1 milhão de doses administradas. Regiane de Paula fala em um caso de morte a cada 500 mil. Ou seja, dois casos em 1 milhão.

Ela ressalta que os efeitos adversos da vacina da febre amarela estão muito bem estabelecidos e que apenas 5% deles podem evoluir para uma doença viscerotrópica aguda, por exemplo.
 
Nas redes sociais, os efeitos adversos se amplificam



Ocorre que certos casos ainda não esclarecidos desses efeitos vicejam no Facebook e no YouTube, alargando ainda mais o pé atrás quanto ao produto.

Um deles é o de Vitória Marina Souza Gomes, de 15 anos. No dia 10 de janeiro, quarta-feira, a adolescente procurou um posto de vacinação no bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu. Baixada Fluminense. Queria tomar a vacina da febre amarela.

A garota não morava em área visada pelos mosquitos transmissores da doença, tampouco pensava em passear em um lugar assim. Mas havia "um medo lançado no ar", como lembra a irmã Lorena Gomes, e Vitória achou por bem se proteger recebendo no corpo um vírus vivo atenuado.

No dia seguinte, sentia enjoo e dores abdominais. O quadro agregou febre alta e dor de cabeça forte. No domingo, acordou com os olhos inchados e a dor de cabeça não dava sinal de passar. Na segunda, veio uma convulsão. O edema, que começou nos olhos, se espalhou pelo rosto e pescoço.

Sucedeu-se uma semana angustiante, agora com vermelhidão e dores tão fortes pelo corpo que ela mal caminhava sozinha. Até que surgiu a dificuldade para respirar. Dezesseis dias depois de tomar a vacina, Vitória teve três paradas cardíacas. Morreu no Hospital Geral de Nova Iguaçu. O causador oficial da morte, aquele que consta do atestado de óbito, não foi o flavivírus da febre amarela, mas uma bactéria, a Staphylococcus aureus. Para os médicos, Vitória morreu devido a uma pneumonia.

A família, no entanto, aposta que a vacina teve seu papel nesse calvário. Priscila, a mãe de Vitória, diz ter avisado sobre essa imunização aos profissionais que atenderam a garota tanto na UPA quanto no Hospital Souza Aguiar e no Nova Iguaçu, também conhecido como Hospital da Posse. "Mas preferiram apostar em sinusite, conjuntivite, alergia, infecção urinária, lúpus", afirma Lorena.

No dia 24, diz a irmã, os médicos coletaram sangue para fazer o exame da febre amarela com o propósito de enviá-lo para análise em São Paulo. Os familiares ainda não receberam o laudo dessa avaliação. Vitória sofria de bronquite, mas a família afirma que a moléstia estava sob controle. Foi isso o que teria relatado à agente de saúde quando perguntada sobre sua condição física antes de receber a agulhada no braço. "Ela foi liberada para tomar a dose", conta Lorena.

Depois do acontecido, os Gomes não querem mais saber de imunização alguma - ainda que o irmão da adolescente, que também sofre de bronquite, tenha manifestado apenas dor de cabeça depois de se imunizar junto com ela.

A rejeição é compartilhada por quem visitou a página no Facebook de Lorena antes e depois da morte de Vitória. Não faltaram comentários baseados em teorias da conspiração: "O governo quer acabar com o povo", "A vacina é uma fraude", "Nunca confiei nessas vacinas, veja o caso do ebola, tudo criado", "Tá parecendo aquela injeção que mata", "Posso morrer de febre amarela, azul ou roxa, menos de vacina; disso sim já estou imunizada".
 
Apuração dos casos é lenta

Quando perguntada sobre a demora na apuração dos casos suspeitos - reclamação não somente da família de Vitória mas de outras cujos parentes padeceram depois da vacina e que ainda aguardam o resultado do Adolfo Lutz sobre a causa da morte -, Regiane de Paula afirma que o processo não é tão simples assim.

"São feitos, entre outros, um exame de histopatologia e de PCR (técnica de isolamento viral), além do levantamento do histórico familiar para confirmar se a pessoa tinha ou não uma doença de base", diz.

Para atestar um efeito adverso, continua a diretora, os critérios e as etapas são mais longos e complexos do que confirmar um caso de febre amarela "puro", transmitido pela picada de um mosquito Haemagogus ou Sabethes.

Segue sem resposta o caso do menino Murilo Pio, de 3 anos, que morreu no dia 19 de janeiro, cinco dias após a vacinação.

O Hospital Renascença, em Osasco, que o diagnosticou em um primeiro momento com nasofaringite aguda, recebeu a criança dois dias depois, já em um quadro de contrações musculares da face seguido de crise convulsiva generalizada. A parada cardiorrespiratória aconteceu às 15h55 da sexta-feira. Às 16h35 os médicos atestaram a morte, após intubação orotraqueal e manobras de reanimação sem sucesso.

Entre os comentários virtuais depois do falecimento de Murilo, mais indignação: "A vacina está matando mais que a tal febre, 'gadão' sem noção", "Isso tem nome e chama-se homicídio culposo", "Temos tecnologia para produzir uma vacina com vírus morto, mas não é de interesse pois é um vírus que existe no 3º mundo e não há retorno financeiro".
Um histórico de revoltas

Não se vislumbra no cenário de imunização no Brasil nada que lembre a Revolta da Vacina, em 1904, na cidade do Rio de Janeiro, quando a população virou bondes, danificou fachadas de prédios, quebrou árvores e destruiu lampiões para protestar contra a vacina da varíola.

Na época, os agentes sanitários invadiam as casas e aplicavam as injeções à força. Para quem acreditava que se tratava de uma tática do Estado para exterminar as camadas mais humildes, a violência dos agentes só fez aumentar o rechaço.

Em uma proposta muito mais conciliadora, agentes comunitários têm visitado domicílios em bairros de São Paulo para saber quem tomou ou não a vacina. Aproveitam para distribuir uma senha de vacinação aos que ainda não se protegeram e esclarecer dúvidas. Os eventos adversos costumam ocupar o topo das perguntas.

"Ainda não temos certeza, mas acho que o Carnaval e o período de férias contribuíram para essa drástica diminuição na procura pela doses", cogita Marco Antônio Carvalho de Lima, coordenador de saúde da região Sul do município de São Paulo.

Na visão geral, diz ele, ainda vigora a percepção de que a vacina, se não mata, traz algum efeito colateral que pode comprometer um período de relaxamento e descontração, por exemplo. Com a volta ao ritmo normal, a proposta é convencer a população de que não há nenhuma conspiração embutida na fórmula do produto.



fonte: BBC Brasil


http://www.bbc.com/portuguese/geral-43207268

21 de fev. de 2018

Ministério da Saúde destina R$ 13 milhões para aprimorar assistência farmacêutica

 
O montante será aplicado para dar mais agilidade no atendimento à população de 302 municípios e uma melhor organização dos estoques de medicamentos.
 

Em todo o Brasil, 302 novos municípios receberão incentivo financeiro do Ministério da Saúde para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos das unidades de saúde. O valor de mais de R$ 13 milhões faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS).

Para ver a lista completa de municípios contemplados clique aqui.

O recurso incentiva o processo de aprimoramento, implementação e integração sistêmica das atividades da Assistência Farmacêutica nas ações e serviços de saúde. O objetivo é dar mais agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos. A destinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 2 de fevereiro. Em 15 de dezembro de 2017, o Ministério da Saúde liberou mais cerca de R$ 11 milhões para outros 327 municípios do país para estruturação do Qualifar-SUS.

Confira a lista de beneficiados em dezembro.

O QUALIFAR-SUS está organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado). O programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário. Atualmente, o programa possui 2.211 municípios habilitados nas cinco regiões do País, que já receberam o recurso no momento da adesão.

A ampliação no investimento e no aprimoramento da informatização é um dos principais objetivos do Ministério da Saúde. A estratégia de qualificar os serviços de saúde integra o conjunto de investimentos já realizados por meio do outros Projetos de Qualificação da Assistência Farmacêutica. Em janeiro, a Pasta anunciou a criação do Programa Cuidados Farmacêuticos. O projeto piloto, que terá início em São Paulo, Bahia e Distrito Federal, beneficiará pacientes portadores de hepatite e artrite reumatoide com orientações e acompanhamento sobre uso racional de medicamentos. Até o final do ano, mais sete estados devem ser inseridos no projeto.

Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-2918/3580
 

Número de casos de sarampo cresce 400% na Europa em 2017

O perigo do sarampo está de volta.
 
 
A Europa registrou 21.315 casos de sarampo em 2017, um crescimento de 400% em relação ao ano anterior. A alta foi puxada por Romênia, Itália e Ucrânia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (20), durante um encontro dos ministros da Saúde europeus em Montenegro. Dos mais de 21 mil casos de sarampo em 2017, 35 terminaram em óbito.

A área entendida como "Europa" pela OMS engloba 53 países, sendo que 15 tiveram mais de 100 pessoas contaminadas. Ucrânia (5.562), Itália (5.006) e Ucrânia (4.767) lideram o ranking. O surto, segundo a entidade, se deve a vários fatores, como a queda da cobertura vacinal, a interrupção do fornecimento de vacinas e falhas nos sistemas de vigilância contra a doença.

Os outros países europeus com mais de 100 casos de sarampo são: Grécia (967), Alemanha (927), Sérvia (702), Tajiquistão (649), França (520), Rússia (408), Bélgica (369), Reino Unido (282), Bulgária (167), Espanha (152), República Tcheca (146) e Suíça (105).

"Mais de 20 mil casos e 35 vidas perdidas pelo sarampo são uma tragédia que simplesmente não podemos aceitar", afirmou Zsuzsanna Jakab, diretora da OMS para a Europa.

Erradicado no Brasil, o sarampo tem como principal sintoma as lesões vermelhas que aparecem pelo corpo, geralmente começando pelo rosto e indo em direção aos pés. Também são comuns febre alta, tosse persistente, irritação ocular e excesso de secreção no ouvido.
 
fonte: JB
 

17 de fev. de 2018

Quanto o câncer custa à economia do Brasil?

O impacto humano do câncer é bem conhecido: são mais de 225 mil mortes no Brasil a cada ano. Mas agora, um estudo inédito também mediu as perdas que esse mal impõe à economia, levando em conta o recuo na produtividade causado pelos 87 mil óbitos registrados na população economicamente ativa - ou seja, pessoas com idade entre 15 a 65 anos.



A estimativa é de que o país sofra um prejuízo de US$ 4,6 bilhões anuais, o equivalente a R$ 15 bilhões e a 0,21% de toda a riqueza gerada.

O cálculo considera a renda média dos profissionais, quantos anos deixaram de ser trabalhados e com quanto eles poderiam ter contribuído economicamente por meio de salário e emprego até o final da carreira. Não foram incluídas crianças, pessoas que estavam em idade de aposentadoria e os gastos de saúde com os doentes.

"Se fossemos abraçar tudo (prejuízo econômico mais gastos com internação e medicamentos), estimo que as perdas totais seriam pelo menos o dobro do que avaliamos", afirma Isabelle Soerjomataram, coautora da pesquisa e membro da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão ligado às Nações Unidas.

O estudo analisa as perdas causadas pelo câncer à economia dos Brics (grupo de emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e foi divulgado neste mês pela publicação científica "Cancer Research Epidemiology". Foram usados dados equalizados de 2012, que permitiram analisar o impacto econômico da doença para além dos indicadores triviais de incidência, mortalidade e sobrevivência.

Mais de dois terços dos 8,2 milhões de mortes anuais por câncer no mundo ocorrem em países de renda média e baixa - só os Brics concentram 42% desse total, ou seja, quatro em cada dez casos. Os prejuízos às economias desses países somam US$ 46,3 bilhões (aproximadamente R$ 150 bilhões) por ano, segundo os parâmetros da pesquisa.

Tabaco, obesidade e doenças infecciosas

A maior parte das perdas no Brasil ocorre por causa do câncer de pulmão, que tem o cigarro entre as principais causas. Só o custo das mortes por tabagismo foi estimado em US$ 402 milhões (R$ 1,3 bilhão) ao ano.



A obesidade também eleva o número de casos. "Taxas de obesidade que crescem rapidamente correspondem no Brasil a 2% dos casos de câncer em homens e quase 4% em mulheres. Isso aplicado aos resultados indica até US$ 126 milhões (mais de R$ 400 milhões) em perdas de produtividade por ano", diz o estudo.

Outra característica brasileira é o alto número de casos de origem infecciosa. "Em comparação com países desenvolvidos, temos uma alta incidência de tumores de origem infecciosa. É o caso do câncer de colo de útero por HPV, por exemplo", afirma a Marianna de Camargo Cancela, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que também participou do estudo.

"Também temos incidência de cânceres típicos de países desenvolvidos. Essa transição é puxada pelo enriquecimento e envelhecimento da população", explica a pesquisadora. Com isso, no Brasil há "a coexistência de doenças típicas de países em desenvolvimento e de países desenvolvidos".

A diferença de participação entre homens e mulheres no mercado de trabalho também foi considerada no estudo, revelando diferenças nas perdas econômicas de acordo com o gênero.

Na média, cada vida perdida por câncer no Brasil na população economicamente ativa gera uma perda média de US$ 53,3 mil (R$ 176 mil). Mas no caso das mulheres, são US$ 44 mil (R$ 145 mil), e no dos homens, US$ 60 mil (R$ 197 mil).

"A diferença entre o custo de uma vida feminina e uma masculina não chegou a nos surpreender. Usamos dados como renda, desemprego, participação na força de trabalho. São indicadores tradicionalmente mais baixos para mulheres, especialmente em países em desenvolvimento", afirmou a coordenadora da pesquisa, Alisson Pearce, do Registro Nacional de Câncer da Irlanda.

Envelhecimento e prevenção

De acordo com os pesquisadores, a abordagem mais inteligente para lidar com o problema é a prevenção. "Por isso estamos focando em recomendar investimentos nessa área", diz Soerjomataram.



As tendências de mudanças no Brasil no longo prazo dependem do tipo de câncer.

"A incidência de câncer de pulmão, por exemplo, tem diminuído, o que é um reflexo de políticas bem-sucedidas de controle do tabagismo. Então podemos dizer que no Brasil, em relação ao câncer por tabagismo, a tendência é melhorar", avalia Pearce.

"Por outro lado, com o envelhecimento da população, a incidência geral de câncer aumenta. Daí a necessidade de investir em políticas públicas que atendam à população como um todo", afirma.

"O Brasil está transacionando para um perfil de país rico. Por isso, eu imagino que o problema do câncer não vai diminuir no futuro. Se nada for feito, na verdade, o problema vai aumentar. O que estamos vendo é apenas o começo em termos de perdas. Elas certamente crescerão", complementa Soerjomataram.

Uma pesquisa do Inca prevê que 1,2 milhão de novos casos da doença devem surgir no Brasil no período 2018-2019.

Como o progresso impacta os casos de câncer

Os US$ 46,3 bilhões perdidos anualmente pelos Brics por causa da doença correspondem a 0,33% de seu Produto Interno Bruto somado. Nos países desenvolvidos, porém, as perdas são ainda maiores - chegam a 1% do PIB nos EUA, por exemplo.

Assim como o Brasil, os demais emergentes passam por uma transição epidemiológica, fase em que os tipos mais comuns de câncer deixam de ser predominantemente associados a causas inflamatórias e infecciosas, o que é típico dos países em desenvolvimento, e passam a ser causados por estilos de vida nocivos como o sedentarismo, sobrepeso e tabagismo, o que é característico dos países desenvolvidos.

"Quando ocorre uma transição econômica, em diversos países se observa um aumento nos casos de câncer que estão correlacionados aos fatores de padrão de vida. Há uma forte redução no número de casos de câncer causados por infecções. Essa mudança se observa em um ritmo acelerado nos emergentes, assim como é acelerado o crescimento econômico deles", explica Soerjomataram.

Apesar de apresentarem semelhanças, cada país do bloco emergente tem suas particularidades na área da saúde.

"As diferenças entre os Brics foram a coisa mais surpreendente que observamos. Apesar de terem perfis econômicos parecidos, sofrem com tipos de câncer distintos. Isso destaca a importância de desenvolver estratégias específicas para os problemas locais", diz Pearce.

Na Rússia e na África do Sul, as maiores perdas econômicas são causadas pelo câncer de pulmão - o mesmo caso do Brasil. Já na China, o câncer que gera mais perdas por mortes é o de fígado, enquanto que na Índia são os tumores relacionados à cavidade oral.
fonte: BBC Brasil
http://www.bbc.com/portuguese/geral-43047430

14 de fev. de 2018

Curso de Farmácia da Unigranrio tem conceito 5 pelo MEC, e é destaque no Rio de Janeiro




Farmácia Unigranrio como sempre é destaque no Rio de Janeiro




Os professores Wallace Pacienza Lima e Simone Alves Herdy Pinto, da Escola de Ciências da Saúde, colaboraram nessa entrevista sobre o curso de Farmácia da Unigranrio, que é referência de ensino em todo o Estado do Rio de Janeiro. Eles apontaram a profunda mudança no papel do farmacêutico como profissional da área da saúde, as disciplinas que priorizam supervalorização do conhecimento, urgência em atualização no campo das ideias, técnicas e, tudo isso, de olho na prevenção e promoção da qualidade de vida da comunidade em geral. É assim que nossos mestres consideram o perfil do profissional farmacêutico, que hoje tem como um de seus objetivos a reflexão sobre como atuar no mercado de trabalho.
Uma prova de que o ensino passa por desafios além da sala de aula foi a participação de 10 alunos do curso de Farmácia da Unigranrio que, durante as Olimpíadas, atuaram no Laboratório Antidoping da Rio 2016. Essa universidade foi a única instituição de ensino particular a fazer parte da equipe multiprofissional que analisou cerca de 4 mil testes. Nossos professores têm mais novidades para contar nessa entrevista recheada de informações e fatos relevantes. Veja a seguir.

“O curso de Farmácia da Unigranrio está pautado na busca da excelência, tendo como foco o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante, concebido de modo a integrar a formação humana e cidadã, sempre de maneira indissociável “.


“Professora Simone Herdy, da Escola de Ciências da Saúde, colaborou nas respostas desta entrevista”


Como funciona o curso de Farmácia na Unigranrio?

“O curso de Farmácia da Unigranrio tem tradição no ensino farmacêutico, formando profissionais de excelência há mais de 30 anos. Atualmente, há utilização de métodos de ensino inovadores em que o aluno é o foco principal do processo educacional, sendo estimulado a desenvolver competências relacionadas ao exercício da profissão. Isso tem proporcionado aprendizagem significativa no dia a dia. O corpo docente possui alta qualificação acadêmica e destacada atuação profissional. Nosso estudante vivencia atividades que unem experiências teóricas, práticas e de campo. O curso é ofertado em dois turnos (manhã e noite), e nossa matriz curricular é estruturada e focada na trabalhabilidade. O egresso obtém formação que contempla todas as áreas de atuação do farmacêutico e conclui sua formação de forma diferenciada, sendo capaz de se destacar no mercado de trabalho por ter siso estimulado através de aulas práticas de Tecnologia e Produção de Medicamentos, Alimentos e Cosméticos, Análises Clínicas e Toxicológicas, Farmácia Social e Hospitalar, desde o início da graduação”.


“A profissão farmacêutica tem ampla atuação no mercado de trabalho, de acor

“A profissão farmacêutica tem ampla atuação no mercado de trabalho, de acordo com Conselho Federal de Farmácia (CRF), existem cerca de 78 áreas de atuação para o farmacêutico, muitas delas destinadas ao profissional do medicamento, como Tecnologia e Produção de Medicamentos, Farmácia Social e Hospitalar, por exemplo. Os farmacêuticos formados na Unigranrio encontram um mercado de trabalho aquecido e com alta empregabilidade. Estima-se que existam cerca de 97 mil farmácias e drogarias no Brasil (ANVISA, 2016). Nosso país representa o quarto maior mercado farmacêutico do mundo, com aumento de investimentos no desenvolvimento de medicamentos inovadores, com utilização de nanotecnologia pelas indústrias farmacêuticas. Este mercado pode ser ainda mais promissor, segundo a Organização Mundial de Saúde. Além disso, atualmente há o fortalecimento da Farmácia Clínica, fortalecendo ainda mais o mercado profissional farmacêutico”.

“Wallace Pacienza Lima, da Escola de Ciências da Saúde, também colaborou nessa entrevista para o Portal Unigranrio”.
Como está o mercado de trabalho atualmente

“Aluna do curso de Farmácia durante trabalho de pesquisa no Laboratório de Farmácia da Unigranrio”.


Qual o perfil do aluno que pensa em seguir carreira no setor?


“O curso de Farmácia da Unigranrio está pautado na busca da excelência, tendo como foco o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante, concebido de modo a integrar de maneira indissociável a formação humana e cidadã. Pode-se acrescentar a isso a qualificação para o exercício profissional, com o compromisso de assegurar aos profissionais formados a capacidade de se manterem permanentemente em desenvolvimento, de modo a garantir-lhes a trabalhabilidade. Dessa forma, o egresso do curso de Farmácia da Unigranrio apresentará:
Postura empreendedora, reconhecendo que a sua carreira profissional é fruto da sua trajetória acadêmica e da sua história de vida, linhas que se entrelaçarão para sempre.
Postura crítica, investigativa e propositiva, que valorizará a diversidade e a alteridade, respeitando todas as formas de existência humana.
Resolutividade, sendo capaz de tomar decisões pautadas em aspectos científicos, éticos e legais, considerando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas.
Perfil generalista, sendo capaz de integrar o conhecimento para a resolução eficaz de situações relacionadas à sua atuação profissional e a produção de conhecimento nas diversas áreas do âmbito profissional Farmacêutico.
Capacidade de trabalhar em equipes multiprofissionais, aplicando o seu conhecimento a favor do grupo e da resolução eficaz de situações, a fim de corroborar com o desenvolvimento social, com a promoção da saúde e com o respeito aos direitos humanos.


Por fim, o farmacêutico formado pela Unigranrio poderá trabalhar em todos os níveis de atenção à saúde, de forma a garantir a integralidade da assistência à saúde, baseado em conduta ética, científica e humanista”.

Onde o profissional de Farmácia pode trabalhar quando se formar?

“Com base no perfil citado no item 3, com cerca de setenta e oito áreas de atuação profissional, o farmacêutico tem sido cada vez mais solicitado em inúmeros segmentos da área da saúde. As áreas de maior destaque são: Os laboratórios de análises clínicas, onde o farmacêutico pesquisa, registra e realiza exames clínico-laboratoriais e toxicológicos. No Brasil existem mais de 5.500 laboratórios, onde os proprietários são farmacêuticos. Na indústria alimentícia, o profissional controla a qualidade das matérias-primas e do produto final, estudando e estabelecendo métodos para evitar e detectar adulterações e falsificações, a fim de impedir danos à saúde pública. Em farmácias magistrais, ele distribui medicamentos e prepara fórmulas personalizadas. O farmacêutico
é cada vez mais solicitado para atuar em frentes como o combate aos remédios falsificados e no cuidado com a qualidade dos medicamentos e dos alimentos. As farmácias e drogarias também são grandes empregadoras, já que a legislação obriga a que esses estabelecimentos tenham um farmacêutico responsável em tempo integral de funcionamento”.


Professor José Roberto Lannes Abib, reconhece todos os esforços de toda a equipe de funcionários, professores e da Diretoria principalmente do Magnifico Reitor Professor Arodu Cordeiro Herdy, sem a soma de todos não seriamos nota 5 (cinco) na visita realizada pelos auditores do MEC.
No ano de 2018 acreditando no potencial e da força de vontade dos jovens da região estaremos abrindo mais um curso de farmácia no Município de nova Iguaçu, assim como tempos projeto de expandia o laboratório de Analises Clinicas da UNIGRANRIO o Laborafe para o campus Barra a ser inaugurado ainda no primeiro semestre e em seis meses estaremos inaugurando os postos de coletas do laborafe em Nova Iguaçu e em Raiz da Serra, permitindo que todos possam fazer exames de qualidade a preços justos.



fonte: : http://www2.unigranrio.br/noticias/index.php/curso-de-farmacia-da-unigranrio-e-destaque-no-rio-de-janeiro/

6 de fev. de 2018

Participe e Saiba tudo sobre o 45º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas

NÃO FIQUE DE FORA, VEJA OS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA INSCRIÇÃO NO 45º CBAC

 




A inscrição para o congresso, curso ou de acompanhante deverá ser feita através de nossa loja virtual, no site oficial do evento www.cbac.org.br, até o dia 31/5/2018 ou, após essa data, pessoalmente no local do evento – Centro de Convenções SulAmérica – Rio de Janeiro – RJ, a partir das 8 horas do dia 17/6/2018.
Formas de pagamento:
  • INSCRIÇÕES ANTECIPADAS
    • Boleto bancário – À vista
    • Cartão de Crédito – À vista ou parcelado
  • INSCRIÇÕES NO LOCAL
    • Espécie
    • Cheque à vista
    • Cartão de crédito – à vista e parcelado
O(A) participante que ainda não for sócio(a) da SBAC e desejar se associar no ato da inscrição no CBAC, poderá fazê-lo preenchendo o respectivo formulário, anexando os documentos solicitados e somando ao total do Congresso a taxa única para associação e a anuidade/2018. Esse total final poderá ser parcelado em até 10x sem juros, no cartão de crédito;
  • O(a) associado(a) SBAC que não esteja em dia com sua(s) anuidade(s) e deseja se inscrever no 45º CBAC como sócio(a), terá a(s) anuidade(s) anterior(es) a 2018 anistiada(s) – desde que não seja possuidor do TEAC, devendo o respectivo valor (R$ 302,00) ser acrescido ao valor total da inscrição no CBAC e podendo ser parcelado em até 10 vezes sem juros, no cartão de crédito;
  • A inscrição feita nas categorias “acadêmico de graduação”, “acadêmico de pós-graduação” ou “técnico de laboratório” deve ter a comprovação efetuada através do envio de respectivo documento, para o e-mail secretaria@lk.com.br até o dia 31/5/2018, ou caso não seja enviado até essa data, com a apresentação obrigatória na retirada de seu material, no local do evento. Em caso da não apresentação, deverá ser efetuado o pagamento da diferença de categoria;
  • A inscrição como “Visitante” permitirá o acesso somente à área da exposição de estandes. Não será permitido o acesso de Visitantes às conferências, mesas-redondas, encontros com o especialista, cursos, seminários de lâminas ou sessões interativas, ainda que desejando efetuar o respectivo pagamento da atividade;
  • Para inscrição em curso(s), seminário(s) de lâminas, encontros com o especialista e mini-cursos o(a) participante deverá solicitar obrigatoriamente sua inscrição para o Congresso;
  • Após a inscrição, não haverá troca da(s) atividade(s) escolhida(s) – curso(s) e/ou seminário(s) de lâminas e/ou Encontro com o Especialista;
  • A inscrição de acompanhante(s) deve ser obrigatoriamente solicitada por participante inscrito(a) no Congresso (não se aplica a inscritos na categoria Visitantes);
  • A inscrição como acompanhante não permite o acesso em nenhuma atividade científica. Somente permite o acesso às atividades sociais e à área da exposição científica (estandes);
  • Todas as inscrições de participantes (congressistas e acompanhantes inscritos) darão direito à participação em todas as atividades sociais oferecidas pelo evento;
  • Em caso de desistência, o(a) participante deverá formalizar o pedido, via fax ou e-mail e serão observadas as seguintes condições:
      • para as solicitações enviadas até o dia 31/5/2018 será reembolsado 50% do valor pago pela inscrição no Congresso e/ou de acompanhante. Lembramos que não há reembolso para inscrições em cursos e seminários de lâminas;
      • após o dia 31/5/2018 não haverá devolução de valores pagos; e
      • todas as devoluções serão efetuadas em até 15 dias úteis após o término do Congresso.


 

2 de fev. de 2018

Atenção viajantes a Anvisa se reuniu com as companhias aéreas que atuam no Brasil para esclarecer os procedimentos sobre o Certificado Internacional de Vacinação.

Atenção viajantes a Anvisa se reuniu com as companhias aéreas que atuam no Brasil para esclarecer os procedimentos sobre o Certificado Internacional de Vacinação. A vídeo conferência serviu para esclarecer questões sobre a cobrança do certificado para os passageiros que viajam para fora do país.

Uma das dúvidas dos representantes das empresas foi sobre a validade dos certificados. De acordo com o coordenador de Saúde do Viajante da Anvisa, Marcelo Felga, todos os certificados internacionais emitidos pelo órgão devem ser aceitos pelas empresas. Isso porque todos os certificados internacionais de vacinação contra febre amarela passaram a ter validade para toda a vida, independentemente da data que consta no documento.

Dose Fracionada X Dose Padrão

Outra informação importante é que as companhias não precisam avaliar o certificado para saber qual o tipo de dose que o viajante tomou, já que os certificados internacionais no Brasil só são emitidos com dose padrão. A Anvisa também alertou as companhias para que só exijam o certificado de vacinação – CIVP para viajantes com conexões ou em trânsito para países que oficialmente exigem o documento

Exigência indevida

Pessoas que sejam impedidas de embarcar por falta do certificado para países que não constam na lista da OMS depaíses que exigem certificado internacional de vacinação devem comunicar à Anvisa. De acordo com os tratados internacionais sobre trânsito de viajantes, um país deve avisar a OMS antes de iniciar a cobrança do Certificado Internacional de Vacinação dos viajantes.


Tire suas dúvidas sobre certificado internacional de febre amarela.

fonte: ANVISA
http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/certificado-de-vacina-anvisa-se-reune-com-cias-aereas/219201?p_p_auth=Sia2tDcj&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3DSia2tDcj%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_dKu0997DQuKh__column-2%26p_p_col_count%3D1