17 de set. de 2016

Cerca de 300 pacientes com câncer têm tratamento interrompido no TO

Falta de medicamentos também prejudicam sessões de quimioterapias. Órgãos entraram na Justiça para obrigar Estado a normalizar atendimento.

Cerca de 300 pacientes do Hospital Geral de Palmas e do Hospital Regional de Araguaína tiveram o tratamento contra o câncer interrompido por falta de medicamentos. Por causa disso, sessões de quimioterapias deixaram de ser feitas. Num trabalho conjunto, o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública apuraram que 21 remédios costumam faltar com frequência. Os órgãos protocolaram uma ação na Justiça para obrigar o governo a normalizar o atendimento. 

"Nós queremos que o Estado dê uma resposta num período curto de tempo, até porque essa situação se arrasta ao longo de muitos meses e tentamos administrativamente dar solução, em diálogo com o Estado, e lamentavelmente não foi avançado", afirmou a promotora de Justiça Maria Roseli.

Um desses remédios é tão importante para o tratamento que substitui a quimioterapia. A filha do paciente, Raquel Silvestre, já buscou ajuda nos órgãos de fiscalização. Uma ação foi proposta mas ainda não teve decisão da Justiça.

"O hospital fala que é esperar. Às vezes a gente fica pensando: 'esperar até quando'? Desde o mês de junho eu estou correndo atrás", lamentou.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que está cobrando que os fornecedores façam a entrega dos medicamentos o mais rápido possível. Sobre a demora, a secretaria informou que não há fila de espera para tratamento contra o câncer.

Fonte: http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/09/cerca-de-300-pacientes-com-cancer-tem-tratamento-interrompido-no.html




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