5 de out. de 2015

ONDA AZUL: pela valorização do profissional farmacêutico! Venda de Medicamentos sob Prescrição Farmacêutica.


Temos que manter esta luta que teve inicio no dia 24 de Abril de 2013, e ficou marcado como uma data histórica para a profissão farmacêutica. Neste dia o MOVIMENTO VOZ ATIVA e a FEIFAR lançaram a proposta de criação da TARJA AZUL DE VENDA DE MEDICAMENTOS SOB PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA. 
A repercussão
Em menos de 24 horas após o lançamento da proposta via redes sociais os apoios, em várias postagens adicionadas pelos sindicatos de farmacêuticos e outros colaboradores de vários estados, já haviam contabilizado mais de 30 mil. Agora quase 48 horas após o lançamento já conseguimos contabilizar mais de 60 mil apoios. Além disso iniciou-se um amplo debate nas mais diferentes redes sociais e grupos on-line envolvendo colegas de todo o País em discussões aprofundadas sobre a realidade do trabalho farmacêutico no contato direto com os pacientes nas farmácias e drogarias.

 
  O apoio ao Conselho Federal de Farmácia

A proposta de criação da TARJA AZUL vem sendo estudada pela FEIFAR desde 2010 quando a federação se posicionou apoiando as ações do Conselho Federal de Farmácia - CFF, que se empenha desde essa época na regulamentação da PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA. É importante enfatizar que somente o CFF tem o poder regulamentador para que os farmacêuticos de todo o Brasil possam exercer essa prática profissional amparados legalmente e que as ações sindicais de mobilização da FEIFAR tem o objetivo de apoiar o CFF neste importante trabalho. 

O embasamento técnico, jurídico e político

A pedido da FEIFAR farmacologistas de várias universidades do Brasil tem realizado estudos para embasar tecnicamente a proposta. No âmbito jurídico os advogados Valter Carretas e Marcelo Reis tem estudado a questão e hoje contamos com uma peça jurídica de mais de 100 páginas de fundamentam e defendem a proposta. No âmbito político a força maior é a mobilização da categoria e nesse sentido temos o apoio consolidado.


  Dois pontos principais


1 - A prescrição ou indicação é um ato que acontece desde os primórdios da profissão. Não há como negar isso. Mas sempre aconteceu sem ser regulamentado. Ressalte-se que mesmo sem essa regulamentação o farmacêutico que é o responsável técnico pode ser responsabilizado por atos praticados por funcionários que venham prejudicar a saúde de um cliente. 
2 - É uma necessidade de saúde pública. Condicionar a venda de um medicamento ou de uma classe de medicamentos a prescrição de um médico é impedir o acesso de milhões de pessoas a esses medicamentos. Por que não regulamentar o que já acontece, reconhecendo o farmacêutico com prescritor de alguns tipos de medicamentos, reduzindo assim a empurroterapia praticada por leigos nos balcões das farmácias e drogarias?


  A Luta

Temos clareza que é uma luta para alguns anos e que muitas batalhas terão que ser enfrentadas nas mais diferentes frentes: Dentro da própria categoria, diante de outras categorias da área da saúde que se julgam ungidas por Deuses, com a ANVISA e sua insensibilidade para a questão social, com o poder econômico do varejo e da indústria farmacêutica, com o judiciário e outras mais. Estamos preparados para isso por que nossos compromissos são com as causas farmacêuticas e com a saúde pública. Que venham! 

Danilo Caser
Presidente da FEIFAR

Fonte: Sinfarms, feifar, sngpc, danilo caser, crf, antibióticos,
Matéria publicada: http://sinfarms.org.br/noticias/geral/231/onda-azul-pela-valorizacao-do-profissional-farmaceutico-venda-de-medicamentos-sob-prescricao-farmaceutica

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